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Bolsonaro se Exalta Contra LGBTs

“Sou contra quem divulgar na escola de primeiro grau que ser homossexual é legal” – declarou Bolsonaro.

por Redação MundoMais

Terça-feira, 01 de Fevereiro de 2011

Cerca de 10 integrantes da ONG Estruturação chamaram a atenção dos parlamentares e convidados que lotavam o Salão Verde da Câmara dos Deputados após a posse dos parlamentares nesta terça-feira (1º).

Aos gritos de “nossa luta é todo dia contra a homofobia”, os manifestantes portavam bandeiras com as cores do arco-íris e clamavam as pessoas que passavam mais atenção e respeito aos homossexuais.

“Nós viemos aqui para marcar presença. Não só falar com o um ou outro deputado. Viemos falar com todos para dizer que continuamos aqui sofrendo preconceito, sem direitos, mas continuamos vivos, pagando os nossos impostos e temos direito de pedir atenção”, explicou o presidente da ONG Estrutução, Michel Platini, que organiza a Parada Gay em Brasília.

Ao lado deles, manifestava-se exaltado o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), conhecido por suas manifestações públicas contra os estímulos ao comportamento homossexual, negou que seja homofóbico.

“Eu não tenho nada contra eles. Eu tenho contra quem divulgar na escola de primeiro grau que ser homossexual é legal”, disse se referindo ao material, composto por cartilhas e vídeos, elaborado e em estudo pelo Ministério da Educação contra a homofobia para ser distribuído nas escolas de ensino médio.

Para Bolsonaro, a “vida promíscua dos homossexuais nas madrugadas e ligada às drogas”, acaba por expor os homossexuais à violência nas ruas. O parlamentar reforçou ser contra o financiamento público de eventos como a Parada Gay.

Enquanto o deputado falava, os gritos de ordem dos jovens manifestantes se sobrepunham a voz dele, que rebateu: “Eu estou pouco me lixando para eles, o que eles têm a oferecer, eu não quero”.

Aos poucos, o Salão Verde vai se esvaziando e parlamentares e convidados fazem um pausa para o almoço enquanto as lideranças de suas legendas definem os blocos dos partidos.

Assista abaixo ao vídeo do protesto

26-02-2011 às 07:41 RICARDO PESSOA LINDENBERG
Dentre da frase do deputado. Ora nem ao mar nem a terra. Nem divulgar que ser homossexual, nem divulgar que ser hetero é legal. Não é o foco da educação de alfabetização temática sexual. Havebdo um workshop, uma feria de saúde ou um ensaio de direitos humanos, tal ítem pode vir a baila para discussão, sem o ranso do que o deputado entenda como legal ou não. Ele definitivamente não apresente vocação para ser um educador. Lamento. Não me sinto representado por um escroto como ele. Credo. Quero novas eleições para deputados já..
07-02-2011 às 22:17 chicobiblia
Esse animal selvagem, filhote da ditadura militar, teria algum interesse no bem-estar da população em geral e dos grupos marginalizados em particular? Nunca! Ele só pensa em encher os bolsos -- BOLSOnaro. E sempre se elege porque os militares votam nele.
07-02-2011 às 08:21 João Carlos POA
Silas Malafaia a-d-o-r-a e vota nele.
07-02-2011 às 01:19 André
A palavra DECORO já não faz parte do dicionário deste sujeito há muito tempo. Vejam a reportagem da Rede TV no Youtube com o nome “BOLSONARO (PP-RJ) x Maria do Rosário (PT-RS)”, nela mostra Jair Bolsonaro chamando DE VAGABUNDA a nossa atual ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário.
07-02-2011 às 00:11 Heitor
ESSE SUJEITO DE PALAVRAS CHULAS, ALÉM DE MAU-CARÁTER, TRUCULENTO, INIDÓNEO, E SEM EDUCAÇÃO ALGUMA TAMBÉM É PORCO. Teve uma vez que passei perto dele em Brasília e parecia que o sujeito não havia tomado banho há um mês.
06-02-2011 às 23:53 Pedro
FORA HOSNI MUBARAK NO EGITO, FORA SILVIO BERLUSCONI NA ITÁLIA E FORA JAIR BOLSONARO NO BRASIL.
06-02-2011 às 23:30 André
Aqui segue um pequeno trecho do Módulo V do curso de Direitos Humanos, promovido pela atual Secretaria Especial dos Direitos Humanos, idealizado pela nossa ilustre Ministra MARIA DO ROSÁRIO. EDUCAÇÃO, DESIGUALDADE DE GÊNERO E SEXUALIDADE A Escola tem um papel fundamental a cumprir para combater preconceitos e superar as desigualdades. O Brasil é um país conhecido por ser católico e conservador especialmente no campo sexual, ao mesmo tempo em que se diz “acolhedor” e “liberal”. Há um grande contraste desse lado “liberal” e os ataques contra homossexuais e a discriminação contra as mulheres. Muito dessa “cultura” conservadora pode ser transformada na escola. Mas o que acaba acontecendo, na prática, é que a escola muitas vezes reforça os preconceitos – especialmente quando não está preparada para lidar com esses assuntos. É por isso que vários grupos LGBT’s (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis) têm lutado para que o Ministério da Educação e as Secretarias Estaduais e Municipais dêem formação aos seus profissionais e também desenvolvam propostas pedagógicas que mudem o ambiente escolar, e cultivem o respeito à diversidade nas escolas.
06-02-2011 às 23:02 André
É inconcebível que alguém com baixíssimos valores morais exerça função pública, ainda mais de deputado federal, isso é um soco na cara de qualquer cidadão brasileiro. Alguém precisa urgentemente ensinar lições de classe, educação e civilidade para este facínora deste deputado Jair Bolsonaro. Ele pensa que todos são da família dele, um bando de animais que só aprendem na base da chibata. Bicho é que não tem capacidade de raciocinar, mas pelo visto na família dele é diferente. Nem animal é tratado desse jeito. Garanto que se algum deputado dissesse o mesmo em relação a algum animal, logo apareceria o IBAMA, o Greenpeace e etc. para defendê-los e as pobres crianças indefesas desse país, quem as defenderá??? Onde estão os responsáveis por garantir os direitos da criança e do adolescente neste momento???? Esse facínora, que sempre comeu as nossas custas, se esquece do passado não muito distante, em 1910, que resultou na revolta da Chibata, no Rio de Janeiro, no mesmo Estado em que esse animal elegeu-se.
06-02-2011 às 23:01 André
Os castigos físicos, abolidos na Marinha do Brasil um dia após a Proclamação da República, foram restabelecidos no ano seguinte (1890) por um decreto nunca publicado no Diário Oficial, o qual mesmo assim foi tomado por base pela Marinha de Guerra, estando nele previstas: "Para as faltas leves, prisão a ferro na solitária, por um a cinco dias, a pão e água; faltas leves repetidas, idem, por seis dias, no mínimo; faltas graves, vinte e cinco chibatadas, no mínimo."
06-02-2011 às 23:01 André
Os marinheiros nacionais, quase todos negros ou mulatos comandados por um oficialato branco, em contato cotidiano com as marinhas de países mais desenvolvidos à época, não podiam deixar de notar que as mesmas não mais adotavam esse tipo de punição em suas belonaves, considerada como degradante. O uso de castigos físicos era semelhante aos maus-tratos da escravidão, abolida no país desde 1888.