ASSINE JÁ ENTRAR

Não é fácil ser transexual

A modelo brasileira Lea T dá entrevista ao programa Fantástico e fala das dificuldades em ser transexual.

por Redação MundoMais

Segunda-feira, 21 de Fevereiro de 2011

Transexual brasileira Lea T. durante desfile na São Paulo Fashion WeekTransexual brasileira Lea T. durante desfile na São Paulo Fashion Week

Em entrevista para o programa Fantástico ontem (20), a modelo transexual brasileira Lea T falou sobre sua infância e disse que mesmo se sentindo menino, sempre gostou de brincar com as bonecas da irmã e amarrar camisetas na cabeça para fingir um cabelo longo.

"Gostava de mexer nas bonecas da minha irmã. Eu era afeminado, mas não percebia, era uma coisa natural", afirmou. Filha do ex-jogador de futebol Toninho Cerezo, a modelo decidiu abrir o jogo com a família depois de passar por psicólogos e ter a certeza de que queria iniciar o processo de transexualidade. "Houve muito choro. Meu pai mudou muito. Em coisas que ele era mais duro comigo, ele se tornou mais doce".

Apesar de hoje ser bem sucedida e sua identidade de gênero não atrapalhar sua carreira, Lea T. revelou que não existe lado bom em ser transexual. "Sou penalizada em tudo. Não é uma coisa gostosa. É remédio, terapia, preconceito. Mas tenho minha vida sem pensar nisso, tenho meus momentos de felicidade".

Na última quinta-feira (17), Lea contou à apresentadora Oprah Winfrey como faz para esconder o pênis durante sessões de fotos.

Como esconde seu pênis?”, questionou Oprah. “Boa pergunta, todo mundo quer saber isso, especialmente os homens. É bastante desconfortável, mas melhora com o tempo. Tenho que colocá-lo para trás e usar uma calcinha pequena, mas realmente não é confortável, especialmente quando sento”, explicou.

Na próxima quinta-feira (24), o GNT exibe a entrevista no programa The Oprah Winfrey Show em um horário extra, às 23h. Assista em primeira mão no YouTube, em inglês.

A modelo, caso consiga autorização judicial, deve passar por uma cirurgia em março, na Itália, para a retirada do pênis. “Sei que vai ser dolorosa tanto física quando emocionalmente”.

Abaixo a entrevista dada para o programa Fantástico.

13-11-2011 às 02:49 daniela travesti
sou travesti tnhu proteses e cilicone sou traveco nao sou um viadinhu q bota roupade munher rsrsrrsrsr
14-03-2011 às 16:17 Ricardo Pessoa Lindenberg, parlamentando, ou&
CRIAÇÂO DE UM PARTIDO POLÍTICO LGBT Para que não hajam mais e maiores frustrações da comunidade, já é bom irem pensando em partido próprio, ora que tal? Demorou, né? Prometo dar meu maior rrrrrrraaaapoio. Mas saibam vocês, que não é tudo o que eu tenho para dar, tenho muito,mas muito mais mesmo. E como símbolo, o peru. Claro tem tucano porque não pode ter peru? Tem partido evangélico, porque não pode ter partido gay? Toni, vamo ver aí, menino!!!...As próximas eleições??? Já estou preparando os santinhos.Tem até música própria. Faixas exclusivas e tribuna, não é chique no úrtimo? Podemos até escolher a quem daremos alianças e a quem denegar coligação. Mas olha, Toni, nada de neopotismo, nada de fisiologismo, e sem tergiversar.E sim tudo como o preto no branco ou o contrário disso e muita ética. Não pretendo ser presidente , porém como secretário geral eu aceito meu nome.Quer o nome? Peçam as comentaristas deste e de outro sites do gênero que os amigos irão sugerir muitos. Abraços.
09-03-2011 às 01:20 CÁSSIO
O que achei mais "estranho" na entrevista ao Fantástico foi como a notícia da cirurgia de readequação sexual foi recebida pela família. Lógico que eu não estava lá e estou aqui comentando sobre o que percebi na fala da Lea. Acho meio contraditório uma família chorar ao saber que um de seus filhos vai ser "melhor". Não entendi: sou gay, e não trans ou travesti, mas acho que deve ser muito mais difícil para uma família aceitar que um menino se veste de menina do que, quando essa menina vai se "livrar" de algo que a incomoda, vem revelar essa notícia. Outra coisa que me causou estranhamento: foi muito rápida (passe de mágica?) a aceitação do Toninho Cerezo sobre a readequação. Tem algo meio esquisito no ar. Combina com essa passagem da entrevista a frase mais idiota que a humanidade pôde criar: E TODOS FORAM FELIZES PARA SEMPRE! No mínimo, muito estranho ou muito mal contada essa parte da história.
09-03-2011 às 01:11 CÁSSIO
A Lea tem um rosto muito bonito e muito marcante. Mas a tristeza no olhar dela é muito aparente. Mesmo sorrindo ela me parece alguém muito infeliz. Acho que a visão dela sobre si mesma, na condição de transexual, é muito amarga. Concordo que a vida das trans não deve ser um mar de rosas, assim como a vida de qualquer gay também não é. Só que ela deveria se sentir uma privilegiada e erguer a cabeça. Afinal, não são todas as trans que são as tops do SPFW. Isso já seria motivo mais que suficiente para um sorriso um pouco mais aberto.
24-02-2011 às 19:10 rafael
Fico muuuito feliz ao saber que existe esse lado de Vitória para as Trans, trabalhar para o Mundo da Moda e ser reconhecida pela beleza e profissional. Espero que muitas áreas abram os olhos para os seres humanos que merecem todas as chances, pois, independente da sexualidade estamos todos no mesmo barco !
23-02-2011 às 16:54 Heros
Mais uma mooooorta de inveja do sucesso da outra (???.
23-02-2011 às 15:23 brazil
belisssima....arrasou no SP FASHION WEEK ....desembamcou a do BBB 2011 da rede globo...a intrevista no tv americana ....inglêns fluentemente....
23-02-2011 às 14:50 ???
viado feio e sem sal,sua entrevista foi deprimente demais, sua voz nem se fala, tá na cara que a senhora é uma bicha, falta muito pra senhora ser uma mulher viado.
23-02-2011 às 11:47 roberta
arrasa lea,maravilhosa,nota 10
23-02-2011 às 11:06 Heraldo Beber Salles
O, Realista, deixa de ser invejosa, bicha!