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Agressor de Alagoas é advertido

O estado de Alagoas registrou o primeiro caso de bullying homofóbico após imagens de agressão caírem na Internet.

por Redação MundoMais

Terça-feira, 12 de Abril de 2011

Imagens da agressão, exibidas aqui no MundoMaisImagens da agressão, exibidas aqui no MundoMais

MACEIÓ – O estado de Alagoas registrou o primeiro caso de bullying homofóbico em uma escola estadual. No dia 22 de março, um garoto de 15 anos foi submetido, por três minutos, a uma sessão de nove tapas no rosto por outro aluno, na escola estadual Gentil de Albuquerque Malta, na cidade de Mata Grande, sertão alagoano. O nome de ambos não foi divulgado. Um vídeo, registrando a agressão, foi parar na internet, mas retirado por "fazer apologia ao ódio". (Reveja matéria AQUI).

As imagens mostram ainda que outros alunos zombaram da vítima, pedindo que ele dançasse a música da cantora Lady Gaga. No vídeo, o agressor diz que a vítima havia feito 'fofoca' sobre ele a colegas. A vítima negou.

Assustado e afirmando estar cansado de lutar contra o preconceito, o adolescente de 14 anos diz que tem medo de sofrer novas agressões. “Saíram comentando que eu tinha saído com ele [o agressor]. Ele se sentiu humilhado e me agrediu. Por isso, estou com medo”, relatou.

Antes de sofrer a agressão, a vítima afirmou que teria procurado o diretor da unidade escolar, José Timóteo, solicitando mudar de turno, já que as agressões verbais teriam se iniciado na sala de aula. “Antes disso [da agressão] acontecer procurei o diretor e pedi para mudar de turno, mas ele disse que só no próximo semestre", contou.

Procurado, o diretor justificou sua negativa ao aluno, afirmando que a mudança de turno esvaziaria a turma e a tornaria inviável. Questionado sobre o fato de ninguém ter impedido a agressão, José Timóteo alegou que o incidente não teria ocorrido na presença de funcionários da escola.

O agressor foi suspenso por oito dias e o agredido já voltou às aulas. A mãe da vítima, a dona de casa Damiana da Graça, não viu o vídeo, mas sabia da confusão:

– Meu filho é uma pessoa tranqüila. Não houve motivos graves para existir aquela agressão. Fiquei sabendo que existia um vídeo pelos meus vizinhos, mas não vi – disse a mãe.

Ela não registrou queixa, mas segundo a conselheira tutelar Roberta Alencar, foram tomadas providências.

– A Justiça chamou os dois e os advertiu sobre as agressões, ouvindo as duas partes. Foi assinado ainda um termo de responsabilidade na delegacia de que se houver represálias, a família do adolescente agressor responderá pelo caso – disse Roberta Alencar.

Segundo ela, o agressor voltará a estudar na mesma escola:

– Agora, essa decisão é da Justiça. O caso foi encaminhado ao Ministério Público Estadual, que vai avaliar as providências a serem tomadas, disse a conselheira tutelar.

O promotor Cláudio Telles, que cuida do caso, decide hoje as providências a serem tomadas. A conselheira evita tratar o caso como bullying homofóbico.

O presidente do Grupo Gay de Alagoas, Nildo Correia diz que este caso preocupa a entidade.

– É a primeira agressão registrada em uma escola. Isso nos preocupa porque, nos números, somos o segundo estado que mais mata homossexuais no Brasil. Mas, proporcionalmente, somos os primeiros. Existe a impunidade e isso estimula a agressão – diz Correia.

A Bahia lidera os casos de assassinatos de gays, lésbicas ou transexuais, com 29 mortes, segundo o relatório do Grupo Gay da Bahia, divulgado esta semana. Alagoas é o segundo, com 29, seguido de São Paulo e Rio, com 23. Proporcionalmente, Alagoas ocupa a primeira colocação.

O relatório mostra ainda que o Estado – o segundo menor do Brasil – lidera o ranking de assassinatos nas maiores e menores faixas de idade entre homossexuais.

Em 2009, a travesti Érica, de 14 anos, foi assassinada com 14 tiros na orla de Pajuçara, área nobre da capital alagoana. Era garota de programa. Em 2010, o homossexual Josué Amorim, 78 anos, foi assassinado a golpes de facão na cidade de União dos Palmares, zona da mata alagoana.

– O homossexual é tratado com marginalidade pela sociedade. E como não existem políticas públicas e existe impunidade, os nossos números pioram, disse o presidente do GGAL.

De 1980 até este ano, foram registrados 80 assassinatos de homossexuais. Neste ano, foram assassinados sete. E com requintes de crueldade.

Em março, o arquiteto Flavius Lessa foi assassinado com facadas no pescoço pelo companheiro, o modelo Frederico Safadi. O motivo, segundo a Polícia Civil, foi passional. Safadi se entregou à polícia.

Veja a matéria completa no vídeo abaixo

11-10-2011 às 16:35 Cleyton
S
27-04-2011 às 12:13 SaskGaicila
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26-04-2011 às 20:05 sammezo
test
26-04-2011 às 18:08 Rooncilia
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26-04-2011 às 02:17 TumFresse
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23-04-2011 às 22:50 codyamosy
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23-04-2011 às 00:24 Rodrigão
Muito provavelmente é a que estão ensinando nesta escola.
23-04-2011 às 00:24 Rodrigão
Nossa, mas que língua é essa que estão falando aí embaixo????
22-04-2011 às 20:47 debra
eu gostaria de saber si o diretor da unidade escolar, José Timóteo e diretor ainda dessa escola si for na prosima eleição coloca esse governado pra rua
22-04-2011 às 20:45 DR marcos
veja sor que relatar menino,Antes disso [da agressão] acontecer procurei o diretor e pedi para mudar de turno, mas ele disse que só no próximo semestre", temos tuvida ainda tar capacidade deser maginal do diretor danois moral pessa 1000 000,000,000,00 isso epoucor