por Redação MundoMais
Terça-feira, 10 de Maio de 2011
BRASÍLIA - No dia 17 de maio celebra-se o Dia Internacional contra a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia, comemorando que em 1990, num feito histórico, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aceitou oficialmente a homossexualidade como uma variação natural da sexualidade humana. Uma vigília ecumênica marcada nesta mesma data acontecerá em Brasília, com início às 19h, na Biblioteca Nacional, que fica ao lado da Rodoviária do Plano Piloto. A campanha, nomeada CURAS QUE MATAM, exige que os governos respeitem o princípio da laicidade na América Latina e países do Caribe, além de tomarem medidas concretas para combater as "terapias" que prometem curar os gays. O protesto quer ainda que o sistema público de saúde exclua de seu quadro os profissionais que realizarem a “cura” da homossexualidade.
O consenso médico e político também vem crescendo em todo o mundo no sentido de adotar o mesmo enfoque sobre a transexualidade.
Opondo-se a isto, algumas vozes conservadoras ainda pregam e promovem a chamada “terapia reparativa”, muitas vezes com o apoio de correntes religiosas e, às vezes, inclusive como consentimento de instituições do Estado.
Estes “tratamentos” não apenas são ineficazes como também reforçam os sentimentos de culpa e a baixa auto-estima, aumentam o sofrimento psicológico e, em alguns casos extremos, levam pessoas ao suicídio. Por outro lado, ao incentivar a homofobia, lesbofobia e transfobia, incitam a discriminação, a violência e os assassinatos.
A grande campanha latinoamericana e caribenha “CURAS QUE MATAM” se opõe a qualquer terapia que pretenda “curar” a homossexualidade e a transexualidade.