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Você gosta de homem ou de mulher?

Vice-diretora baiana é exonerada do cargo após questionar orientação sexual de aluno de 11 anos.

por Redação MundoMais

Sexta-feira, 13 de Maio de 2011

BAHIA - Foi exonerada do cargo nesta sexta-feira (13) a vice-diretora da Escola Estadual Armandina Marques, Magnólia Oliveira, que perguntou a preferência sexual de um aluno de 11 anos. A orientação repassada a todos os gestores de escolas públicas é de atuação pedagógica na perspectiva de construção do indivíduo e sua cidadania, com inclusão social, de gênero e de respeito à diversidade, informa nota da Secretaria de Educação do Estado da Bahia.

A ex-gestora Magnólia suspendeu o aluno por dois dias após ter flagrado a criança, segundo ela, “fazendo ousadia e indecência” com um colega, na última sexta-feira (6). “Eu estava balançando a cabeça de um colega e a vice-diretora perguntou se eu gostava de homem ou de mulher”, relata a criança.

O tal colega não foi suspenso porque a então vice-diretora compreendeu que ele estava sendo assediado. Magnólia ainda escreveu uma carta para a mãe do garoto o chamando de “menino indecente” e repetindo a pergunta sobre a preferência sexual.

Ela perguntou a ele se preferia o sexo feminino ou masculino e no final me mandou prestar atenção no meu filho. Eu acho que nessa carta, ela afirmou o que disse ao meu filho. Porque ela me mandou prestar atenção nele? Eu sei o sexo dele. Ele é uma criança!, desabafou a mãe do garoto, que não quis se identificar.

Em entrevista à TV Bahia na última quinta-feira, Magnólia admitiu que fez o questionamento para a criança. “Meu filho, como é que você faz um negócio desses? Você gosta de homem ou de mulher? Você é uma criança!. Eu redigi para que a mãe conversasse com seu filho”, explicou a diretora.

Magnólia é concursada e continua na Secretaria da Educação, atuando como professora.

Assista a entrevista:

18-06-2011 às 18:46 Mari
..A Diretora errou sim. Mostrou despreparo e não deveria ocupar o cargo de educadora. Quanto ao comentário do Jacko, engano seu, pois temos excelentes educadores em escolas públicas. Um erro não deve ser pago com outro.
23-05-2011 às 18:45 jeas
Vocês estão comentando o que a mídia disse, e o que foi editado e como é sabido a impressa gosta de vender notícia principalmente quando ela gera sensacionalismo, com a mesma perspicácia que julgamos poderíamos analisar os fatos, não pelo que outros dizem e a forma como dizem para apóia seus conceito.Por isso é bom refletir a razão pela qual temos dois ouvidos e uma boa.
17-05-2011 às 00:01 Miss Potter
Ela,, é feia...
16-05-2011 às 16:00 Paulinho BSB
A mulher errou feio, mas não há motivo pra ficarmos transtornados e tão revoltados. Concordo com quem disse que ela não devia ter perguntado e também com o aquele que considera tratar-se apenas de um deslise. Ela devia se preparar melhor pra exercer esta profissão. Realmente, como falou o Tiago, lá no começo, se fosse crime, todos seriam mais cuidadosos nessas questões. Penso que deve sim, haver uma campanha nos moldes da que o MEC quer promover nas escolas e o melhor é ir direto e bem profundo. Ao contrário do pensamento dos gays que se consideram de jeito masculino, isto, ao meu ver, será feito de maneira mais eficiente, se mostrarem, de cara, os mais discriminados. Desta forma beneficiará à toda a diversidade do meio gay. Os másculos causam menos estranheza, inclusive por serem maioria. Concentrar a campanha neste segmento será menos eficaz, se levarmos em conta o sentido de minoria. No que se refere ao preconceito, os efeminados são a minoria da minoria.
16-05-2011 às 15:05 kyle
bem feito, não tem que perguntar nada. deixa a criança quieta
16-05-2011 às 12:39 Rico
Lucas vc é muito ingênuo, ou faz parte da cambada homofóbica que luta contra as leis e veem a sites como esse destilar seus venenos travestidos de gays masoquistas que adoram sofrer. A canalhice é tão grande que usam de inverdades como o Kit do MEC ser distribuído para menores ou querendo transformar nossos filhos em gays. Se vc é homossexual vc sabe muito bem que nasceu assim. Se tem dúvidas já sei que vc tem problemas e participa dessas igrejas fundamentalistas para alienar pessoas. O fato é que se não houvessem os movimentos e as cobranças por igualdade, jamais vc veria pessoas que agridem serem punidas. Não confunda democracia, com estado democrático de direito. Leia antes o significado dos termos para não vir falando besteiras!
16-05-2011 às 09:48 lucas
Palhaçada viu, agora todo mundo vai se fazer de vitima e querer se defender nas leis. tomara q nao saia constituiçao nenhuma p isso. Já tem as q todo mundo tem q seguir mesmo. Ou todo mundo aqui vive no mundo da lua e quer ser respeitado por isso. Só falta fazerem a lei priscilla da penha agora. Engraçado, quando falam de afetados, sao femininos sensiveis, mas p levantar a mao p bater tem a mesma força q qualquer homem. entendo muito bem a parte da discriminaçao, mas já tem leis p isso elas só devem ser cumpridas normalmente quando sao para nós. nao tem q fazer lei nenhuma só da atençao para o publico gltb dentro delas. somente isso.
16-05-2011 às 01:36 Bruno
só pode ser sapatão essa porra homofóbica! _|_
16-05-2011 às 01:18 De Edu para Bruno
Ela errou em vários sentidos cara, até no português que dirá no julgamento ético! "Ouzadia" foi ela ter mandado a carta para a mãe do garoto da forma que foi redigida!
15-05-2011 às 21:26 Bruno
Também sou professor, moro em Salvador e dou aula para colégio estadual, assim como essa vice-diretora, que é de Salvador e trabalhava em colégio estadual. Não a conheço. Mas eu presencio igualmente como a sexualidade está se tornando muito precoce e muito banal entre meus alunos. Ano passado uma menina foi expulsa depois de ser flagrada transando com dois meninos ao mesmo tempo, no banheiro. Todos com menos de 14 anos E existem alunos gays dessa idade que metem a mão na calça dos outros. Mas são tantos problemas, tantas crianças para dar conta, que muitas vezes se faz vista grossa para coisas desse tipo. A vice-diretora não foi homofóbica. Eu sei o caos que constitui as escolas estaduais daqui, porque já trabalhei em várias, e os alunos de hoje dão muito trabalho, porque uma boa parte não tem sequer educação doméstica. O que mais existe num colégio estadual é TRABALHO e coisas a se ocupar. A vice-diretora fez o que tinha de ser feito. NINGUÉM tem direito de assediar sexualmente os colegas, hetero ou gay que seja. A vice-diretora agiu bem. Ela também comunicou por escrito a mãe do garoto. Qual o problema? O aluno não foi punido por ser gay.Foi punido por ter abusado do colega. Ela não reclamou dele ser gay. Perguntou se ele era gay ou hetero... Acaso querem transformar agora a causa gay numa ditadura? Vão fazer disso um dogma, assim como os judeus transformaram o antisemitismo, onde não se pode falar nada, sob pena de ser detratado de nazista?