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O inimigo mora ao lado

Levantamento da Secretaria de Direitos Humanos revela que em 10% dos episódios de homofobia relatados, o agressor foi um amigo.

por Redação MundoMais

Segunda-feira, 26 de Setembro de 2011

A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, afirma que a violência homofóbica tem caráter cultural.A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, afirma que a violência homofóbica tem caráter cultural.

Desconhecidos e vizinhos são os que mais praticam violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), dentre os casos denunciados ao Disque 100, o Disque Direitos Humanos. A central de atendimento do governo federal foi criada para registrar abusos contra crianças e adolescentes, mas, desde o início do ano, expandiu o serviço para outros grupos, como a população LGBT.

Um levantamento da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) - divulgado hoje (26) - aponta que, em 39,2% dos episódios de violação relatados contra a população LGBT, o agressor foi um desconhecido; em 22,9%, vizinhos; e em 10,1%, os próprios amigos.

De janeiro a julho, o Disque 100 recebeu 630 denúncias contra a população LGBT. As vítimas concentram-se na faixa etária de 19 a 24 anos (43%) e de 25 a 30 anos (20%). Os casos mais comuns de violência contra LGBTs são os de violência psicológica (44,38%), como ameaça, hostilização e humilhação, e de discriminação (30,55%).

Das vítimas, 83,6% são lésbicas, gays, travestis e transexuais, 10,1%, bissexuais e 4,2%, heterossexuais que sofrem algum tipo de violência ao ser confundidos como gays.

Os Estados de São Paulo (18,41%), Bahia (10%), Piauí (8,73%) e Minas Gerais (8,57%) lideram as denúncias - o Rio de Janeiro aparece com apenas 6,03% - por já contar com um serviço semelhante oferecido pelo governo estadual.

Isso demonstra que a violência de caráter homofóbico tem um forte componente cultural, é a mais difícil de ser enfrentada porque é justamente a que não fica comprovada por marcas no corpo, disse a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

28-09-2011 às 12:35 ceara
E tudo ekeeeeeeeeeeeeeaeeeeeee dessa mona, acorda pra vida bi, e para de escrever contos, aqui so tem bicha cobra criada
27-09-2011 às 13:51 Jean Batista
Monica: jean batista sua historia ta muito mal contada. ninguem agride uma pessoa assim do nada ainda mais dentro de uma boate gay. tudo tem um por que. Minha cara Monica em resposta a sua duvida, eu não tenho o que te falar, apenas te certifico de que este relato é o veridico, até porque também tenhos testemunhas as quais relato no BO. sei que assim como vc tera outras pessoas que pensam igual.mais não vou ligar até porque a pessoa agredida fui eu, e vc não faz ideia da dor moral que estou sentindo.só te deixo claro de que não faço uso de bebida alcoolica, nem uso drogas.lamento sua duvida, e não desejo tal para vc. aos demais colegas o meu MUITO OBRIGADO PELO APOIO.
27-09-2011 às 13:37 Marcos
É isso ai meu caro.Corra atrás de seus direto ou melhor na frente.Tudo tem solução a única coisa que tem solução mesmo é a morte.Morreu enterra e ponto.
27-09-2011 às 13:24 Pekerman p/ Jean
Vá atrás de seus direitos.Entre com duas ações contra a referida boate.Uma na esfera cível pleiteando danos morais e outra na esfera criminal através de uma queixa-crime.Vc ficou impedido de trabalhar em decorrência do incidente?Pelo que vc está relatando,classifico a infração penal como lesão corporal grave(art 129CP).A ação vai direto para o rito comum e não há de se falar em prestação de serviços comunitários e nem de pagamento de cestas básicas.Isso ira expor demais a boate e ainda lhe garantir uma razoável indenização .
27-09-2011 às 11:48 monica
jean batista sua historia ta muito mal contada. ninguem agride uma pessoa assim do nada ainda mais dentro de uma boate gay. tudo tem um por que
27-09-2011 às 11:24 Baladeiro
Não piso mais meus pés lá.Já fui lá com uns 10 amigos daqui de Salvador, pois meu grupo de amigos e familiares frequentam muito a cidade de São Paulo.Temos inúmeros parentes nesta cidade.Como isso pode acontecer?Isso é muito grave e deve ser reportado ás autoridades competentes.
27-09-2011 às 10:38 Lorenzo 23 sp p/ Jean Baptiste
Peço ao mundo mais que verifique com a Blue Space o ocorrido, pois freqquento a referida casa e agora fiquei com receio de voltar lá com meus amigos.
26-09-2011 às 23:58 Jean Batista
No dia 25.0911 na Balada Blue Space-SP, o que eu achava que seria diverssão foi motivo de causar dor e vergonha. estava eu na pista dançando quando fui supreendido por um segurança que me pegou de costas me dando uma gravata e me arrastando até uma sala reservada na boate. local no qual fui agredido fisicamente por segurança da casa, motivo o qual até o momento ninguem consegue explicar, nem eu mesmo.pois isso nunca me aconteceu.fui expulso da casa e quando ainda na parte externa da casa, fui agredido novamente por um segunca que encontrva-se ali, o qual me deu pontapés e socos no rosto,ainda causando fratura exposta no meu pé esquerdo. após o ocorrido procurei o hospital santa ceciia onde fui atendido e medicado na emergência.após exames realizados a pedido do médico ortopedista foi constatado fratura exposta no pé esquerdo por TRAUMA.após receber alta do hospital procurei o Departamento pulicial da regiaõ e lá fiz o registro do BO, assim como também fui encaminhado para fazer exame de Corpo e delito. PEÇO PARA QUE TODOS ME AJUDEM A DIVULGAR ESTA MARGINALIDADE QUE OCORREU COMIGO.UMA VEZ QUE TODOS ESTAMOS SUJEITOS A PAGAR POR ALGO QUE NÃO COMETEMOS.FAREI O POSSIVEL PARA QUE ESTE ACONTECIMENTO NÃO FIQUE IMPUNE E QUE EU NÃO SEJA APENAS MAIS UM NUMERO DE AGRESSÃO AO HOMOSSEXUAL.
26-09-2011 às 23:36 NÉO OLIVEIRA ( ORKUT)
É uma triste realidade.Mas é a pura verdade. A homofobia no Brasil está enraizada na sua própria cultura.Não esquecer que há poucos anos atrás éramos um país em cuja contituição existia um lei que dizia que o homem podia assassinar a sua mulher para lavar a sua honra.Há pouquíssimo tempo atrás,antes da lei Afonso Arinos, os negros eram avacalhados com piadas horrorosas, desumanas, crudelíssimas.A bela farsa do carnaval onde todos se amam e se toleram porque estão todos drogados e alcoolizados é típica da nossa história cultural.A gente só se ama em festas de confraternização de fim de ano.No Brasil todo mundo quer se dar bem, nem que seja ás custas de humilhar um gay, uma mulher, um negro.O Brasil é terra de macho que tem as gônadas roxas, como dizia um presidente da república.Se a doutrina de que somente tem valor aquele cabra que for machão e branco ,de preferência, está no núcleo e no imaginário cultural de uma nação, o que se pode esperar desta sociedade no respeito á diversidade?Que o tempo e os legisladores criem mecanismos onde todo aquele que não respeite o direito do outro de ser diferente, seja pedagógicamente encarcerado, preso, custodiado pelo estado,para que sirvam de exemplo ás gerações futuras.Creio que uma sociedade só pode avançar neste particular, assim, pela educação exemplar, por professores e orientadores livres destes sentimentos ínfimos de rascismo e homofobia.Já fui chamado de MARICAS por um professor de matemática num Colégio católico e eu tinha apenas 11 anos e nem sabia o que era isso direito.Teria um adulto o direito de discriminar e assediar moralmente,crianças?É da nossa cultura também maltratar crianças?Porque as nossa escolas não são fiscalizadas pelo estado?porque não existem ouvidorias municipais onde vítimas de bullying ou aassédio moral ou homofobia botem a boca no trombone?Teria alguém para ouví-las? Lá do outro lado do trombone?
26-09-2011 às 20:26 eferson,camaçari, bahia
que horrivel esses dados violencia vamos gongar...vamos lutar sempre pelos nossso direitos...vamos já!!!