ASSINE JÁ ENTRAR

Amor Indébito

Peça narra a paixão ardente e destrutiva entre um homem feito e um menino.

por Redação MundoMais

Terça-feira, 29 de Julho de 2014

Relação entre os dois fica mais complicada com o HIVRelação entre os dois fica mais complicada com o HIV

Um encontro que jamais deveria ter acontecido. Uma vida interrompida. Duas existências perdidas.

Uma história de amor intensa é o mote principal do espetáculo inédito “Amor Indébito”, de direção e autoria de Júlio Cesar Gomes e que engata temporada dia 8 de agosto, às 21h, no Teatro do Ator, na Praça Roosevelt, em São Paulo.

O espetáculo narra a paixão ardente e destrutiva entre um homem feito e um menino: o menor de idade Miguel (Diego Simionato) e o executivo Nando (Renato Velloni). Miguel, um jovem melancólico, inocente e amargurado, torna-se obcecado por Nando e se entrega a uma paixão que lhe trará dor, isolamento, angústia e loucura. Já Nando, ciente da carga moral de se relacionar com um menor de idade, vê o relacionamento como “errado”, buscando afastar-se de Nando, mas ao mesmo tempo sendo cada vez mais tomado por seu amor e o sexo viciante entre eles. Decidido a terminar o relacionamento, Nando tem que lidar com seus sentimentos de culpa e arrependimento.

Deste relacionamento intenso entre ambos, marcado por ciúme, sexo, insegurança e traições, resulta um diagnóstico destruidor e misterioso: a contaminação de ambos por HIV. Diante desta realidade, o relacionamento se desestrutura completamente, enquanto a vizinha de Miguel, Cida (Renata Sarmento), se apaixona por ele e passa a se envolver pessoalmente com a história do casal. Miguel e Nando tentam conciliar o futuro de suas vidas com as marcas do passado.

Para o diretor e autor Júlio Cesar Gomes, o espetáculo causa identificação começando “pelo fato de, normalmente, um dos dois amar mais que o outro (ainda que apenas aparentemente), depois o peso e a dor da separação e, por fim, a carga de remorsos e arrependimentos que chega quando não se é mais possível voltar atrás e fazer diferente”.

Sobre a questão da aceitação da homossexualidade dos filhos por parte dos pais e o período do descobrimento sexual, o diretor aposta que “[a peça] será um espaço aberto à reflexão das quase infinitas nuances que a questão traz, muito além dos clichês e preconceitos, em função da clareza com que se percebe a necessidade de apoiar, amparar e, sobretudo respeitar e amar um filho”.

Segundo Júlio, “colocado da maneira em que é na peça, aberta e cruamente, o tema [do HIV] pode abrir espaço a reflexões menos preconceituosas e mais solidárias por parte do público.

Nesse caso, o teatro cumpre seu papel de educar e reeducar, enquanto encanta e envolve com sua linguagem.”“

Serviço:

Amor Indébito”: de 8 de agosto a 26 de setembro

Sextas às 21h

Teatro do Ator: Praça Franklin Roosevelt, 172 - Consolação

16 anos

R$30 (inteira) ou R$15 (meia)

10-08-2014 às 18:22 Ian
Este tema me é intimamente familiar. Há alguns anos me apaixonei por um menor. Alguns meses depois, recebemos o diagnóstico de que ele era soropositivo. Passei por todos os dilemas possíveis: o medo de perdê-lo para o HIV, o sentimento de culpa por amar um garoto e a insegurança pelos quase 15 anos de diferença entre nós dois. O amor era intenso, assim como o sexo, mas eram vidas e cabeças diferentes. Até que um dia ele resolveu viver a sua juventude. E quando quis voltar, mesmo amando-o e sofrendo, eu não aceitei. Foi a melhor e a pior experiência da minha vida. E se pudesse voltar atrás, não teria vivido esse amor. Hoje o que me restou foram apenas a mágoa, a saudade e a solidão.
30-07-2014 às 16:02 IMFORMATIVO
AGenda do roterio na haver com o site lgbtt capital cidades do brasil !
29-07-2014 às 20:03 sassá
tudo na vida acontece impulsivamente não temos como controlar isso o conteúo da peça aborda um assunto tão comum como qualquer outro o resto é balela ;quem não gosta assiste novela.....
29-07-2014 às 19:45 smile
Desnecessário e vc ser preconceituoso e fazer comentários sem valor algum afzzz tem pessoas que nao tem o senso do ridículo.....
29-07-2014 às 16:51 leitor
Sem contar que sempre associam gay a AIDS, ninguém merece!
29-07-2014 às 16:50 leitor
Que coisa desnecessária. O mundo gay já é visto com preconceito e ainda vem essas peças e novelas mostrando gays pedófilos, lésbica que larga marido pra ficar com outra, gay maldoso que joga o sobrinho no lixo...