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Auto teste

Anvisa aprova norma que autoriza venda de teste de HIV em farmácia.

por Redação MundoMais

Segunda-feira, 23 de Novembro de 2015

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou na última sexta-feira (20) um resolução que autoriza a venda, em farmácias, de auto teste para detecção do vírus HIV. O modelo é similar aos testes vendidos nas farmácias para detectar a gravidez.

Em geral, esses testes de HIV fazem o diagnóstico por meio de fluidos da gengiva ou da mucosa da bochecha. Outros utilizam uma gota de sangue, com um pequeno furo na ponta do dedo. Os resultados saem em até 30 minutos.

A nova norma permite que as empresas que fabricam os testes solicitem registro para venda dos produtos no país, o que não era possível até então.

Segundo o diretor Renato Porto, a ideia é disponibilizar um mecanismo de “triagem” de possíveis casos de infecção por vírus HIV.

Hoje, a estimativa é que 20% das pessoas que vivem com HIV e AIDS no Brasil ainda não foram diagnosticadas -ou cerca de 150 mil, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

“Isso abre a possibilidade para as pessoas fazerem seus testes e, tendo resultado positivo, fazerem uma busca mais detalhada. A descoberta o quanto antes possível do HIV é importante para o tratamento”, diz.

A discussão sobre a liberação da venda de auto teste de HIV, porém, tem sido alvo de polêmica em diversos países. Um dos impasses é o receio de que resultados falso-positivos ou falso-negativos confundam e tragam prejuízos ao paciente, além de riscos para parceiros -como deixar de usar preservativo em relações sexuais.

Após o teste, pessoas devem procurar confirmar o diagnóstico com mais exames.

EXIGÊNCIAS

Relator do processo, o diretor Renato Porto diz que exigências inseridas no processo poderão mitigar falhas. Na resolução, a agência estabelece critérios para que os produtos sejam colocados no mercado.

Uma delas é a exigência de que os rótulos tenham a informação de que o resultado pode ser alterado devido a fatores como a chamada “janela imunológica” –intervalo de tempo entre a infecção pelo vírus da Aids e a produção de anticorpos no sangue–, entre outros.

Empresas que fabricam os produtos também devem informar, na embalagem, um número de telefone com equipes 24h para dar orientações aos clientes após o resultado. Além do contato das empresas, os rótulos devem ter a informação também dos telefones de atendimento do SUS em caso de resultado positivo.

“O teste é absolutamente seguro. Mas todos precisam entender que é uma triagem. Posteriormente, é preciso fazer a confirmação por um teste clínico”, diz.

O modelo de auto teste é diferente dos chamados testes rápidos, disponíveis nas unidades de saúde. Neste caso, um profissional de saúde acompanha o processo e é habilitado para auxiliar no diagnóstico.

Além do Brasil, outros países que já autorizam a venda deste tipo de teste são Estados Unidos, Reino Unido e França, segundo a Anvisa.

HIV

Desde os anos 1980, foram notificados 757 mil casos de AIDS no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Apesar de apresentar índices estáveis, com cerca de 39 mil casos novos ao ano, o avanço da epidemia entre os jovens têm preocupado o governo.

Jovens têm hoje a maior taxa de detecção da doença no país, um índice que vêm crescendo nos últimos dez anos. Em 2003, a taxa de detecção da Aids entre os jovens era de 9,6 a cada 100 mil habitantes. Em 2013, ano dos últimos dados disponíveis, essa taxa passou para 12,7.

27-11-2015 às 13:39 p/ Daniel
Transar sem camisinha sempre é arriscado, seja pelo HIV, seja por outra DST, ou até mesmo por uma gravidez indesejada (não é nosso caso, kkkk)... Sobre a possibilidade de transmissão, embora bem pequena, existe sim, especialistas garante entre 3 e 4% de chance em especial se o parceiro estiver com a imunidade baixa.
27-11-2015 às 07:23 Daniel
Quando estamos com carga viral zerada é arriscado transar sem camisinha e transmitir o vírus?
26-11-2015 às 13:57 Marcos p/ Lukas
Fera, o negocio é tomar bastante agua, se alimentar bem (evitar alimentos gordurosos), fazer exercícios e tocar a vida sem muitas neuras, embora as vezes a deprê insisti em aparecer (hj por exemplo tô assim), mas nada com um dia após o outro e uma boa noite de descanso.
25-11-2015 às 21:33 Lukas
Entro em pânico com esses relatos. Comecei a terapia recente e fui infectado recente ( há um ano) e tomo o 3x1 e vendo o comentario de q tenofovir causa insuficiência renal, eu fico muito apreensivo....
25-11-2015 às 08:02 Talismã
Eu tomava coquetel anti- aids, desde que ficou disponível no sistema em 1997. Nunca tive nada de doença oportunista. De repente, com 15 anos de terapia, eu achava estranho os médicos não interromperem- na; fiquei apreensivo porque um dos medicamentos causava lesão renal. Os meses se passavam, e em toda consulta era um atendimento tácito, calado, com poucas palavras, e nada de substituir o Tenofovir(efeito colateral= insuficiência renal). Apenas, o médico perguntava para mim, se estava tudo bem, com um exame de ultrassom escondido na gaveta. Como ele não trocava a terapia, falei- lhe que há uns dez anos atrás eu tive cólicas renais severas, em episódios que duraram três dias, e que após a troca da terapia que eu tomava, nunca mais as tive! Foi aí, que o desgraçado abriu a gaveta e tirou um formulário prontinho para ultrassom. Fui fazê- lo, o primeiro depois de 15 anos tomando coquetel, e infelizmente, deu o diagnóstico de insuficiência renal crônica. Entrei em pânico, e ao conversar com o desgraçado de o porquê, pois eu estava fazendo o que ele preconizava. Friamente, falou- me que foi o vírus HIV. Depois de certo tempo, que fui perceber que o arrombado não conhecia os sintomas da lesão renal, e que só seguia a referência do sistema, que é de 1.5 de creatinina. Então, deixou- a chegar a 1.6, pra vir alertar- me que eu tinha que tomar 4 litros de água por dia. A referência na clínica em que faço hemodiálise atualmente, é de 0.8 a 1.3 de creatinina. Passou disso as lesões já estão se aprofundando, e torna a função renal irreversível, progressiva e silenciosa(não sente dor nenhuma) até que seja tarde demais. Pessoal, houve negligência, despreparo e desrespeito com a vida humana. Não desejo isso pra ninguém. A insuficiência renal é terrível, te fragiliza, te definha e a hemodiálise é apenas paliativa. Ânsias de vômito, boca amarga e fraqueza total. Estou indo para São Paulo para cadastrar- me na fila de doação, após 4 anos de lesão renal, e sabe- se lá Deus, quando terá um rim disponível para transplante. Fui tratado como brinquedo, objeto; tudo para tirar proveito do sofrimento alheio. Sinceramente, ainda nas consultas jogam na minha cara que a causa foi o HIV, protegendo o colega de profissão malvado e inescrupuloso. Não discuto para não quebrar tudo no posto, mas jamais concordarei com tais filhos da puta!
25-11-2015 às 02:19 Brancão
Cara, sou macho, caralhudo,bonito,culto e viajado. Namoro um cara lindo de parar o trânsito( literalmente já aconteceu acidente de carro por causada beleza dele) . Somos positivos, saudáveis e de cv zerada. Minha história foi acreditar no amor de um preconceituoso que falava mal de outros portadores, de gays promiscuos e que frequentavam saunas e banheirões. Só que depois de 3 anos de namoro sério, o safadão adoeceu e era positivo. Lembro me do medo que tive ao trepar pela primeira vez sem camisinha com ele. Segundo ele , meu pau o machucava muito e só comigo ele teria coragem de fazer isso. Depois, através de um detetive descobri que ele teve um namorado na Espanha que era portador e um aqui que morreu de aids. Pena. Tive ódio do mundo, da vida, de deus e de mim. Mas sei que um portador decv zerada nao causa mal a ninguém. O perigoso é esse monte de gente que tem e não faz exame para controlar o vírus. Um simples contato com um desse de cv acima das 100.000, 200.000 já era. Agora, conversa de adultos: por dificuldades de agenda( estavamos morando em países diferentes) estivemos separados por 1 ano e nessa vida de solteiro vi que em todo puteiro queriam dar para mim sem preservativo. Sempre que eu ensistia em por o preservativo parecia que estava cometendo um crime...nã queira sair por aí fazendo sexo na pele e
25-11-2015 às 02:05 Gotosudo p/ Lukas
Bee não vai conseguir dá o truq não. O teste reage na presença não do virus, mas do anticorpo...ou seja um indetectavel( cv zerada) tem a resposta imunologica ao virus...
25-11-2015 às 00:21 Lukas
Alguém sabe se um HIV+ indetectável fizer este teste irá acusar que tem HIV?
24-11-2015 às 21:44 THOR
Acho algo pratico. Quem nao tem um plano de saude, tem q tirar metade de um dia em horario comercial para ir a um destes postos cheios de gente, com atendentes mal educados p fazer o teste. A pessoa indo na farmcia e der postivo, depois q vai lá e procure o tratamento, ja é algo q ela esta ciente q precisa fazer. Esse lance de carimbadores acho q é uma pequena minoria de gnete de má indole. Acredito q a maioria tem ciencia q o tratamento qto mais cedo iniciado mais eficiente. Hoje em dia informaçao é mto acessivel. E quem der negativo ja fica poupado dessa perda de tempo e contrangimento, pq ir nestes lugares parece q vc esta c um outdoor escrito HIV+ na sua testa, todos q te veem la imaginam isso.
24-11-2015 às 11:16 Vingador
Esse papo de clube do Carimbo, carimbadores é balela. Temos pessoas ruins no mundo, e todos sabemos; as doenças estão aí. Agora, se você não se protege, confiando em aparências, o descuido foi seu, apesar do parceiro também, relaxado, não se preocupar com o próximo. Contrai HIV em 1993, após encontrar um estranho na rua, bem aparentado, que me fez um convite para transarmos no bordel de escadarias vermelhas, frequentado por homossexuais na pça. dom José Gaspar. Recentemente, eu havia saído de uma relação amorosa conturbada; desempregado e meio perdido na vida, vacilei. Poderia chamar o coroa de carimbador, pois o mesmo sabia ser portador e transou comigo 3 vezes durante à noite(no dia seguinte revelou- me indiretamente), mas aquela história: ninguém quer ser puta sozinho, e acham que todos devem compartilhar de sua desgraça. Mas dizer que há vários portadores carimbando por, aí, é preconceito. Há pessoas, principalmente as que trabalham com portadores, que te julgam como condenado, e que você deve ficar numa redoma, sem se relacionar sexualmente com ninguém. Gente, muitas pessoas que portam o HIV, têm vida normal; tomam o coquetel como se fizesse parte da alimentação, e não sofrem com os tais efeitos colaterais, a vida inteira. Por que ela não pode transar e frequentar locais de cassação? Ela, positivada, tornou um perigo à sociedade, e deve ser tachada como "carimbador"? Vamos crescer, e entender que a ciência avançou. O sistema, não, por interesses financeiros. Hoje, podemos, afirmar com certeza, que os estigmatizados portadores, poderão viver bem mais que os hipócritas preconceituosos!