por Gabriel Gabbo
Sexta-feira, 09 de Abril de 2010
Outro cara grande? Sim! Também fiquei surpreso, mas tenho de admitir: eles são ótimos.
Em meu último conto, Um Dia Comum, Uma Bela Manhã e Um cara Grande, contei o desejo e a realização que tive com um cara que deveria ter seus 45 anos, um pouco mais talvez, e nitidamente acima do peso. Gordo, mas...
Sabe aquele perfil de gordo gostoso, todo grande, não barrigudo, pernas grossas, a calça marcando as pernas, braços grandes, costas largas, grande mesmo? Todo grande mesmo! Tipo estivador, lenhador canadense, enfim. Desta vez foi com outro, com este mesmo biótipo.
Há algumas semanas, a empresa próxima ao meu apartamento, e que fica no caminho para meu trabalho, contratou um segurança – já contei aqui que sou tresloucado por homens de farda, além dos de terno? Todos os dias, ao voltar do trabalho, obrigatoriamente eu passo por esse segurança.
Com farda impecável e uma mala perfeitamente desenhada, é possível ver o contorno do saco e o pinto arrumadinho de lado, marcando cada contorno. Uma afronta à libido.
Sempre o olhei de canto de olhos. Por várias vezes, tentei esbarrar “sem querer” nele, mas nunca fiz nada disso. Todos os dias que passo por ele, e fico de pau duro – sem exagero: todos os dias. Fardado em preto, coturnos, com um tom de pele dourado de sol e uma cara de mau, de homem cachorro. Resumindo: tesão.
No sábado passado, 27/03, eu estava voltando do bar. Tinha acabado de comprar cigarro, por volta de 23h, deparei-me com o segurança, bem na esquina da empresa, no meu caminho de volta para casa.
Tem cigarro? Tenho, claro! Respondi meio trêmulo. Enquanto abria o box, olhei tudo aquilo e respirei fundo. Ele pegou na mala, como quem ajeita a cueca que “incomoda” e deu um sorriso leve, meio de canto de boca. Correspondi ao sorriso. Tem fogo?, perguntei (já que ele é um fumante, deveria ter, não?). Não! Ele disse que não tinha.
Eu tenho o hábito de acender o cigarro das pessoas. E assim fiz. Ele segurou minha mão para acender o cigarro e apertou. Gosta? Tremi. Minhas pernas não eram mais minhas. Minha mente viajou ali mesmo. Em segundos fiquei de pau duro.
Mora aqui perto? Sim, ali mesmo – mostrei. Sozinho? Eu ri. Sim sozinho, por quê? Tô a fim de aproveitar a noite. Ótimo! Também estou, respondi. Andamos mais meia quadra até minha casa. Moro num apartamento relativamente bacana. Estava tudo arrumado, tinha bebida e cigarro. O que mais eu poderia querer para aquela noite? Ele, só!
Bebe alguma coisa? Ah! Teu nome? Diego. Cerveja tem? Tenho, mas tem vodka também. Pode ser! Começamos a beber e conversar. O papo foi esquentando... Por que você não fica mais a vontade?, perguntei. Foi quando ele começou a abrir a camisa. Deixa que eu ajudo, disse. Como quem diz vem, ele virou o copo de vodka e abriu os braços.
Comecei a abrir os botões, um a um, olhando pra ele e pra todo aquele homem em meu sofá. O cara me comia com os olhos. Só até aqui eu estaria satisfeito.Continuei...
Abri toda a camisa. Ele usava uma regata por baixo. Comecei a acariciar seu peito. Ele sorria de canto de boca e mordia levemente o lábio inferior. Eu via claramente que seu pinto estava ficando duro. Fui descendo, beijando o peito dele sobre a regata até chegar à fivela do cinto. Passei meu rosto na mala dele, dei uma mordiscada na cabeça do pau dele, que marcava deliciosamente aquela calça preta.
Desci pelas coxas, até chegar aos coturnos. Ele pressionou a bota sobre minha boca, sem muita força, mas com certa brutalidade. Pirei. Enquanto eu tirava os coturnos, ele tirou a regata e jogou vodka no peito. Subi lambendo cada parte. Ele puxou meu cabelo pela nuca e levou até a boca dele. Puto, gostoso, disse sussurrando.
O cara me virou no sofá, e retirou minha roupa numa velocidade que eu nunca tinha sentido antes. Calma segurança, eu mando aqui, disse eu. Empurrei-o no sofá. Sou todo seu, disse ele. Essa foi a deixa.
Desci sua calça. Cueca boxer me fascina, mas a sleep preta estava perfeita nele. Fui mordendo seu pau sem dó. Puxei o saco dele pelo lado e chupei como se eu fosse arrancar as bolas com a boca. O cara urrou de dor! Adorei. Quanto mais ele gemia de dor, mais tesão eu tinha.
O pau dele estava todo melado. Chupei como um devasso enquanto ele puxava meus cabelos pra olhar minha cara. A cara de “fodedor” que ele fazia me enlouqueceu. Subi e comecei a chupar os mamilos dele, com algumas mordidas, enquanto ele me abraçava e apertava minha bunda, com aquele tamanho todo. Eu apertava seu pau, masturbando levemente aquilo tudo. Alucinei.
Lambi e mordi cada parte daquele homem. A bunda dura, coxa torneada, braços divididos. Que cara gostoso! Que delícia! Que beijo gostoso! Beijo de homem, sem frescura, sem pudor algum, sem cuidado: bruto. Adoro fazer, e ver, os caras tremerem de tesão. Meu pinto latejava. Fiquei roçando minha barba no pescoço dele, no peito, entre suas pernas. Mordi a orelha dele e gemendo eu disse: me fode!
Subi no sofá e sentei no pinto dele. Grosso, que delícia. Cavalguei aquele garanhão como um puto mais que devasso. Em cada bombada, eu tremia de tesão e dor – delicadeza não cabia nesta cena, nem de perto. Ele gemia cada vez mais. Me fode mais, mais. Ele mordeu meu peito com tanta força, que quase perdi os sentidos.
Suados de tesão, gemíamos juntos. Com todo aquele tamanho, ele me virou de quadro. Cheguei ao nirvana. O cara sabia o que estava fazendo. Cada bombada que ele dava, eu tremia de dor. Ele me abraçou por trás e suavemente foi rebolando, com o pau dentro de mim. Enquanto fazia isso, ele me masturbava e apertava meu saco – com força. Não agüentei. Gemi e gozei na mão dele.
Com a mão cheia de porra, ele colocou na minha boca e, sem dó, começou a bombar – aaaaaaaaaaah que delícia de homem – bombar mais, e mais, e mais... O meu corpo estava todo dormente. Parecia que toda adrenalina, endorfina e safadeza tinham sido descarregadas em mim. Aquele homem gozou gostoso. Que tesão de gozada.
Mesmo depois de gozar, ele ficou rebolando – vai-e-vem – com o pau ainda dentro de mim. Um espetáculo. Aí ele deitou-me no sofá, ficou roçando o pau dele em mim todo melado de porra. Então, sobre mim e fico mordiscando minha orelha: gostoso. O hálito de um homem de verdade, na nuca, com todo o peso dele sobre nosso corpo é indescritível. Eu morreria ali mesmo.
Eu estava exausto. Vou tomar um banho, disse ele. Nem respondi. Continuei ali, imóvel, deliciando o momento, o cheiro, o prazer, a dor. Levantei um tempo depois e fui pro banho também. Claro que não ficou só no banho. O cara é, deliciosamente, insaciável. Fiquei com o corpo marcado por mordidas e apertões por alguns dias – e ele também.
Aos olhos do mundo, somos desconhecidos, mas aqui, no meu apartamento, somos amantes brutos. Desde então, essas, até agora, têm sido as melhores noitadas que já tive; e as marcas roxas já viraram piadas e até competição. Depois da loucura do ônibus e dessa que conto aqui, “acho” que me descobri puto, um tanto sádico, um pouquinho masoquista e certamente louco por homens grandes.