por Peter Cummer
Terça-feira, 11 de Janeiro de 2011
Dia desses eu estava na praia e encontrei um ex-aluno meu. Na época em que ele estudava comigo, eu dava aulas de matemática numa escola do subúrbio do Rio, e ele era da 6ª ou 7ª série. Sempre foi bonitinho, mas a lembrança que eu tinha do rapaz era de uma criança, no máximo um putinho adolescente que nem tinha completos os pêlos que escondia dentro das calças. Mas naquele dia me deparei com um pós-adolescente robusto, elegante, com um porte invejável, bronzeado. Magro, mas bem definido. Não o reconheci.
Quem abriu o diálogo foi ele, que me despertou dos flertes que eu estava de longe arriscando com uns rapazes na praia de Ipanema:
– Qual é, professor? – ele cumprimentou
Por um instante eu quis decifrar o motivo do “qual é”, entender a origem daquele monumento. De onde, afinal, eu o conhecia?
– Qual é, professor? Não tá lembrado de mim?
– E aí rapaz, como você está? – menti, fingindo lembrar de quem não tinha a menor recordação.
– Pensei que tivesse esquecido de mim. Foi a Luana que me mostrou o senhor aqui na praia.
A Luana ainda era minha aluna, e naquele contexto, namorava a beldade que se me apresentou.
– Não disse que ele lembrava, Lucas? – indagou, confiante, a garota.
O nome Lucas me fez vir a lembrança do jovenzinho de anos atrás. Pronto, minha memória resfrescara. Lucas era o garotinho bonitinho que era vidrado em mim durante minhas aulas. Criança, nunca dei bola para as suas fixações em mim, sempre tive receio dessa coisa de pedofilia. O garoto em si não me atraía mesmo. Era bonitinho, mas eu não o via de maneira sexual. Era simplesmente meu aluno. Além disso, eu não gostava daquele grude, daquela fascinação adolescente, um certo puxa-saquismo. Acho que ele se apegou porque eu o defendi algumas vezes de ser alvejado pelos colegas, pelo fato de ele ser afeminado. Não sei se minha defesa foi insuficiente. O fato é que o rapaz saiu da escola naquele ano e daí em diante nunca mais o vi. Até aquela bela tarde em Ipanema, quando ele reapareceu com sua namoradinha.
Trocamos altos papos, falamos sobre vários assuntos, e confesso que não consegui desgrudar do olhar, talvez por espanto ou surpresa, do corpo do rapaz, que se definia a cada curva de seus músculos.
– Que foi, professor? Ta assustado? – questionou, corajoso.
– Nada, só estou surpreso em ver o quanto você cresceu.
– É, cresci mesmo! – riu com certo deboche – muita coisa cresceu.
– Nem sempre a idade faz o juízo! – disfarcei, fingindo não ter entendido.
– Pois é, mas não estou falando de juízo. Este eu deixo de lado às vezes... – falou baixinho, quase sussurrando, enquanto sua namorada comprava um sacolé com um dos ambulantes que passavam por aí.
– Vai querer de quê, Lucas? – ela perguntou.
– Pode ser de morango. Traz um pro professor também.
– Não, não quero, não. Obrigado.
– Como não? O senhor vai recusar meu sacolé? – perguntou, irônico.
Gelei. Sua namorada chegou e o assunto acabou se dispersando. Logo a tarde caiu e as pessoas na praia aplaudiram o sol que se punha atrás dos Dois Irmãos.
– O papo está bom, mas eu já vou indo, meninos. Vocês ainda moram no Méier?
– O Lucas mora. Eu me mudei lá pra São Cristóvão.
– Então eu posso dar uma carona a vocês, estou de carro.
Enquanto eu me arrumava na areia, os dois se beijavam ao meu lado. Ele, de sunga, resistia em vestir a roupa. Ela, que exibia um belo corpo no auge da adolescência, cobria-se com uma saída de praia bem colorida, mas transparente. Assim, é que eu podia ver entre um beijo ou outro o volume que mal se contia dentro da sunga de praia do Lucas. Excitado, não disfarçava ao se virar pra mim e me perguntar qualquer coisa enquanto eu terminava de sacudir a toalha, tirar a areia do corpo, ou guardar meus apetrechos.
Fomos até o carro e como a Luana ia descer primeiro, ela sentou na frente. São Cristóvão é um bairro próximo ao Centro do Rio, e de lá pro Méier, sem trânsito, dava uns vinte minutos. A namoradinha do Lucas desceu praticamente na porta de casa, e ele despediu-se com um beijo bem molhado. Em seguida, entrou no banco da frente – nessa hora já de bermuda – deixando aparecer o contorno do seu pau entre suas coxas. Não dava pra parar de olhar.
– O senhor ainda mora no Méier?
– Não, não. Me mudei pro Grajaú.
– Ah, então estou atrasando o senhor, né? O senhor pode me deixar no caminho mesmo.
– Que isso, Lucas! Estou de carro. Do Grajaú pro Méier é um pulo, fique tranqüilo.
– Não quero dar problemas, hein!
– Imagina, não é incômodo algum.
Depois de uns quinze minutos chegamos ao Méier. Pedi ao Lucas que me dissesse onde ele ficaria, e ele me orientou o caminho até sua casa. Quando parei o carro ele desceu, meio descontraído, e me fez um convite, ao qual não resisti.
– E aí professor, vamos entrar pra chupar um sacolé?
Nessa hora não consegui conter a excitação. Com o pau duro, latejando, tentava esconder o rubor do constrangimento da pergunta do Lucas. E ele, percebendo, investia.
– Desce aí, professor. Aproveita e me dá umas aulinhas de matemática, pra relembrar os velhos tempos. Estou precisando me atualizar. Sabe como é, este ano quero passar no vestibular de qualquer jeito. Vai me dar aula hoje?
– Beleza, só não posso demorar.
– Rapidinho o senhor me explica.
Entrei, tentando esconder com a mão o volume dentro das calças.
– Como vai sua mãe? Ela não vai estranhar teu professor aqui?
– Não, não. Ela trabalha em casa de família nos finais de semana. Não ta em casa. É bom que a gente fica mais tranqüilo, não é?
Sentei no sofá e pedi um copo d’água. Estava aflito e cheio de tesão. O clima era de alguma coisa proibida, embora na prática, nada me impedia de cair em cima daquele corpo e desfrutar de cada músculo sobressalente. Já não havia mais papo. O assunto se esgotara e o silêncio, que reinava absoluto, foi quebrado pela minha intervenção.
– Mas então, qual a sua dúvida? Pega lá as questões pra eu te explicar.
Lucas foi pro quarto e voltou com duas ou três folhas, quase em branco.
– Eram essas as questões? Mas aí não tem quase nada, Lucas.
– Tem sim, é só olhar bem.
– Acho que conseguimos resolver rápido. Vamos começar pela questão mais difícil. O que mais te deixa em dúvida?
– Então, professor. – metendo a mão no meu saco. – o senhor não é professor de matemática? Eu quero saber quantas vezes um homem é capaz de gozar num intervalo de tempo de duas horas.
Lucas sentia na mão meu pau pulsar, e eu não tive mais gana pra resistir. Cedi à tentação e ele baixou minha bermuda. Caiu de boca no meu pau, ainda sob a sunga de praia. Colocava tudo dentro da boca, deixando minha sunga molhada com sua saliva.
– Eu gosto assim, temperado, salgadinho. – balbuciou.
Lucas tirou minha sunga e começou a fazer um sexo oral muito, muito gostoso. Eu, sentado no sofá e ele, de joelhos, deslizava seus lábios e língua pela cabeça do meu pau, passava pelo corpo e chegava até o saco, engolindo todo o meu cacete. Eu delirava de tanto tesão. Aquele macho de dezenove ou vinte anos, meu ex-aluninho, chupando meu cacete na própria casa. Era muita viagem pra uma pessoa só. O rapaz se tornou um devasso. Não obstante me chupasse com sua boca quente e molhada, virou-me, ordenando que eu ficasse de pé. Abriu minhas pernas e mete sua língua pelo meu rabo. E dizia, enquanto me linguava:
– Que rabo gostoso que o senhor tem! Sempre tive vontade de fazer isso... Caralho, que delícia, que cu gostoso, professor.
– Isso, moleque. Não pára, não. Mete com tudo, vai. Chupa o rabo do teu professor! Vai, garoto.
– Rebola pra mim, professor. Isso...
– Você gosta, garoto? Gosta de um rabo de macho?
– Muito! É melhor que lamber boceta. Mil vezes melhor...
Nesse momento eu tive que intervir.
– Ah, mas você não tinha me oferecido seu sacolé de morango? Agora eu quero provar.
– O senhor gosta?
– Não sei, deixa eu provar que te digo se gosto ou se não gosto.
Então o Lucas arriou a bermuda e a sunga, ficando nu. Estávamos os dois pelados em pé na sala, um de frente pro outro. Ele me pegou, me agarrou pelo pescoço e beijou. Meteu sua língua com gosto de cu por entre meus lábios, e eu podia sentir o sabor do prazer vindo de sua boca. Era muito excitante beijá-lo enquanto ele respirava ofegantemente. Minha mão desceu até seu tórax, deslizou até seu abdome até alcançar as bolas. Ele pediu pra que eu provasse o seu “sacolé”, e eu não poderia resistir. Desci lambendo aquele corpo escultural, lambendo seus mamilos, sua axila, seu umbigo, e ele gemia de prazer a cada linguada que eu dava em seu corpo. Ele respirava forte, com um ar de riso, um ar de satisfação. Quando eu alcancei sua rola, ele não se conteve e puxou minha cabeça contra seu pau, e eu engoli de uma só vez aquela pica de vinte centímetros. Não era grossa, mas era reta, perfeita, circuncidada, lisinha.
– Chupa, vai. Chupa, seu viado safado. Mama gostosinho, seu puto.
– Delícia de pau, garoto.
– Isso, safado. Chupa o pau do teu aluninho, chupa. Teu aluninho ta comendo tua boca.
– Fode minha boca, moleque.
E ele metia fundo seu cacete na minha boca, e ficamos assim uns vinte minutos. Só na brincadeira oral.
– Quero te comer. – disse Lucas.
– Quer, safado? – perguntei, já sabendo a resposta.
– Quero, professor. O senhor vai me dar esse rabo, não vai?
– Todinho, moleque.
– Sempre tive tesão nesse rabo. Não acredito que vou fudê-lo.
Lucas dizia isso com um certo prazer, uma certa satisfação pessoal. Parecia mesmo que tinha esperado uns dez anos para consumar o desejo reprimido desde a infância. Eu não deixava de me espantar, porque meu arquétipo era completamente diferente do de sua namorada. Ela, gentil, dócil, jovem, elegante. Eu, bruto, forte, com pêlos, músculos... a sensação que eu tinha era que quanto mais eu era diferente de sua namorada, mais tesão ele tinha em mim. Parecia que ele queria mesmo o oposto de Luana.
– Fica de quatro pra mim. – obedeci imediatamente.
Lucas novamente enfiou a língua no meu cu, melando-o por completo. Meteu um dedo, eu eu contorci. Ele insistiu, mandando que eu agüentasse. Molhava meu rabo por dentro e por fora, com uma experiência invejável para um jovem de vinte anos incompletos. Quando já estava relaxado, ele pegou a camisinha no bolso da bermuda, cuspiu na mão e passou no pau. E então penetrou devagar, dizendo muita putaria enquanto colocava cada um dos vinte centímetros dentro de mim. Pegou-me pela cintura e daí em diante não parou os movimentos, quase involuntários, de meter e tirar. Às vezes ele tirava completamente o pau e observava o cu aberto, quando não cuspia ainda mais dentro dele para que eu agüentasse por mais algum tempo suas estocadas no meu rabo.
Não variamos muito a posição durante nossa foda. Durante o sexo propriamente dito, fomos muito mais objetivos do que nas preliminares, com os boquetes e cunetes realizados nas mais variadas posições. Mesmo curta, nossa foda foi muito gostosa. Lucas me tirou do sofá e me colocou de cara na parede. Pega na minha cintura enquanto eu rebolava. Quando estava perto de gozar, pediu pra que eu empinasse a bunda pra que ele batesse. Não demorou muito pra que ele tirasse o pau do meu rabo, tirasse a camisinha e gozasse na minha cara. Poucas vezes em trinta e quatro anos vi tanto leite sair de um pau. Era a explosão da juventude em forma de prazer. Gozei assim que senti sua porra escorrer pelo meu rosto. Nos beijamos em seguida, com o gosto do leite derramado.
Naquele dia tomamos um belo banho juntos, aproveitando pra tirar o sal da praia. Mas não me alonguei na casa dele, talvez por receio. Trocamos telefone e logo saí em direção ao Méier. Enganam-se os que pensam que a história terminou por aqui. Muitas lições de matemática ainda foram ensinadas ao Lucas. E sacolés de outros sabores eu ainda haveria de experimentar com meu ex-aluno. Mas a continuação desta novela real fica para uma próxima vez.