por Peter Cummer
Quinta-feira, 10 de Março de 2011
Quando eu estava terminando a faculdade, eu fazia estágio numa escola em Itaboraí, região metropolitana do Rio. Morava em Niterói e o fazia o estágio no turno da noite, saindo da escola entre nove e meia e dez horas. Na época eu não tinha carro e o jeito era fazer o trajeto de ônibus mesmo e gastar quase uma hora no trânsito.
Nesse dia eu saí às dez da noite e não consegui pegar o ônibus de costume. Esperei o próximo, que demorou bastante. Por sorte veio o ônibus com ar condicionado, pois era verão e estava muito calor. O lotação estava vazio e eu não precisaria fazer o percurso de pé. Paguei a passagem e sentei-me no banco de trás, atrás de onde fica o cobrador. Antes, porém, paguei a passagem, com uma certa dificuldade de passar na roleta. Estava carregando a casa dentro de bolsas, mochilas e sacolas. Foi nesse contexto que o cobrador me deu uma ajudinha para girar a roleta.
– Tem alguém enrolado aí? – ele disse.
– Valeu, parceiro! – repliquei quando o cobrador se predispôs a segurar parte da minha bagagem.
– Quando precisar de uma ajudinha é só chamar. – disse em voz baixa, sorrindo pelo verde dos olhos.
Passei da roleta, mas a ajudinha do cobrador me deixou com a pulga atrás da orelha. Seu sorriso entrecortado e o olhar que penetrava meus olhos me instigavam a pensar que o cara tinha segundas intenções. O sujeito era másculo, viril, deveria ter uns trinta e cinco anos. No máximo trinta e sete. Não era bonito. Tinha a pele branca, meio rústica, cabelos crespos cortados à máquina e em tom castanho claro. Tinha algumas marcas de espinha no rosto e uma barba que lhe espetava a face, notadamente precisando ser aparada. Trajava o uniforme da empresa, calça social preta e a blusa semi-aberta deixava aparecer os pêlos aparados que possuía no peito com certa fartura.
Enquanto o ônibus não pegava a rodovia, percebi que o cara tava disfarçando e me olhando. Virava-se pra trás como se estivesse procurando alguma coisa perdida no chão do ônibus, ou mesmo do lado de fora dele, e ao retornar à sua posição original, dava um jeito de levar os olhos até mim. No começo eu estava evitando, mas depois comecei a encarar. Nossa comunicação era visual apenas, não tinha gestos, sorrisos, palavras, absolutamente nada! Apenas o olhar...
Quando o ônibus pegou a rodovia, o motorista desligou a luz do salão e a escuridão tomou o ônibus. Os poucos passageiros que tinham certamente dormiam ou estavam muito preocupados em relaxar com um fone de ouvido tocando alguma música, ou ainda lendo algum livro com a luz baixa que ainda podia ser ligada acima de cada poltrona. O único que parecia bastante desinteressado em relaxar era o cobrador, que estava inquieto na sua cadeira. Até que ele saiu e foi pro banco de trás, mas do lado oposto ao meu. Foi quando puxou assunto comigo:
– E aí, pega sempre esse ônibus?
– Nada, cara. Geralmente pego antes, mas hoje precisei sair mais tarde.
– Não entendi.
– Senta aqui, cara. Aí você não vai ouvir mesmo. – arrisquei uma indireta, colocando no chão minha bagagem que estava no lugar ao lado no chão.
– Saí dali porque tava frio, o vento do ar condicionado batendo em cima de mim direto... – justificava-se.
– Melhor que o calor lá de fora, não é?
– Não sei, eu gosto de calor. Sou quente por natureza. – disse ele pegando no pau.
– Ah, é?
– É, sim.
– Sua mulher que deve gostar, né? Chegando junto em casa, “comparecendo”... – falei descontraindo.
– O jeito é comparecer, não é, irmão? Dentro de casa e fora também.
– Quer dizer que você comparece fora de casa?
– É... – falou com sua cara de safado – de vez em quando.
– De vez em quando, quando?
– Ah, irmão. Qualquer hora é hora. Pode até ser agora.
– Ah, pode?
– Pode.
Dizendo isso pegou na minha mão e levou até seu pau. A rola do cara pulsava dentro da calça. O cara tava com o pau muito duro. Abri o zíper e puxei seu cacete para fora e comecei a masturbá-lo. Seu dote não era dos maiores, mas era grosso e tinha um cheiro forte de pau. Mas não era ruim. Ele cheirava a homem.
– E aí, irmão? Vai ficar só na punheta? Não ta a fim de dar uma mamada, não?
– Só se for agora...
Caí de boca naquele caralho e chupei com muita intensidade. O balanço do ônibus até ajudava na hora do boquete. Abri o botão da calça e também o cinto, pra facilitar. O cara arriou a roupa até pouco acima do joelho e eu pude continuar o trabalho. Sussurrando, o cobrador ordenava:
– É isso aí, irmão. Chupa gostoso essa piroca.
E eu aproveitava pra lamber também sua virilha e seu saco. Colocava aquelas bolas na boca cheias de pentelho e brincava de lambê-las com bastante saliva. Quando eu estava chupando o pau propriamente dito, fazia questão de ir até a base, colocando o mastro todo na boca, até quase regurgitar. Isso fazia com que sua rola ficasse absolutamente molhada com tanta saliva que era empreendida naquele ato de prazer.
Comecei a tocar uma também e, como estava com o tesão à flor da pele, interrompi o boquete para tentar beijá-lo. Ele esquivou-se. Disse que não beijava homem, que não curtia. Pedi pra que ele me chupasse também, e ele disse que não, ameaçando parar tudo por ali, do jeito que estava. Preferi fazer o jogo dele. Perguntei, então, o que ele curtia, e ele disse que queria ser lambido. Não apenas o pau, mas o corpo. Foi a minha sorte e minha felicidade. Ele abriu a blusa e comecei a lamber seu pescoço. Ele levantava a cabeça e eu metia a língua por entre sua barba. Até hoje lembro da sensação da língua doendo, de tanto ser ralada naqueles pêlos duros do rosto do cobrador. Como eu sabia que beijo na boca era fora de cogitação, eu ousava ir até o queixo. Lambia o queixo dele metendo a língua e saboreando com os lábios o sabor de seu rosto, que suava nesse momento. Desci até o peito e comecei a lambê-lo. Isso com certa dificuldade, também em virtude dos pêlos. Na hora de lamber seus mamilos o cobrador delirou e começou a gemer. Então, após abusar bastante de seu tórax, comecei a lamber a barriga. Não era nenhum sarado. O cara tinha uma barriguinha como a de quem bebe cerveja depois do futebol. Mas não diminuía em nada a excitação daquele momento. O cara era gostoso e ponto. Desci até os pêlos pubianos, que eram grandes, talvez não fosse costume seu apará-los. Particularmente não gosto de pêlos pubianos grandes, mas sentir a pica do cobrador sendo arremessada no meu rosto nessa hora compensava qualquer desconforto.
– Agora chega, continua chupando. Isso, garoto. Chupa gostoso... mama essa rola, mama... isso... ah.... delícia.... ah.... ah... Ta gostando, garoto? – e eu dizia que sim, com a pica dentro da boca já doída de tanto chupar – Então chupa mais, vai. Chupa... chupa...
O boquete já estava perdendo a graça e meu pau começou a amolecer. Ele forçava a barra pra que eu continuasse chupando e o cara simplesmente não gozava. Ficamos assim mais de vinte minutos, só na chupação. Foi quando ele disse que queria gozar. Pensei comigo: “Até que enfim!”, mas para a minha surpresa, ele explicou como ele queria gozar.
– Quero gozar... mas quero comer seu cu antes.
– Como assim? Aqui!? – questionei com espanto.
– Agora, irmão.
– Mas aqui não, cara. O pessoal no ônibus pode...
– Relaxa, parceiro. Ainda tem uns dez minutos de estrada ainda. Aqui no ônibus é tranqüilo, vai por mim. Anda, deixa eu comer esse rabo, deixa.
– Não vou conseguir, cara.
– Relaxa, porra. Daqui a pouco a gente não vai poder continuar.
Pegou uma camisinha que estava em algum lugar de sua calça e a vestiu no pau. Cuspiu na mão e passou em volta da cabeça de seu caralho. Arriei as calças até o pé pra facilitar a abertura das pernas. Eu estava muito tenso, com muita dificuldade de relaxar. Aquela situação do ônibus, sob o risco de ser percebido pelos passageiros, me deixavam com um pavor fora de série. Mas ao mesmo tempo era muito excitante.
O cobrador enfiou um dedo em mim, com o propósito de abrir caminho para sua piroca. Molhava meu cuzinho enquanto me lambia o pescoço. Eu fiquei de costas pra ele, vigiando quem pudesse estar olhando. Como minha bunda estivesse na direção de seu rosto, porque eu ainda não havia sentado, ele começou a me fazer um cunete. Lambia meu cu como macho, sem nojo, sem frescura. Aquela língua dura penetrando meu rabo protagonizou uma das melhores lambidas que já levei no cu. De vez em quando ele também mordia minha bunda, ou mesmo meu ânus. Quando eu sentei naquela vara, senti uma dor incomensurável. Sua pica era muito grossa, embora o comprimento não fosse dos maiores. E como eu ainda estava tenso, só fez aumentar a dor. Mas não tinha jeito. O ônibus sairia da rodovia e aquela era a minha chance. Segurei a dor e sentei firme no caralho do cobrador. Aproveitava o sacolejo do ônibus pra cavalgar naquele mastro de respeito. Sentia aquele homem me lamber o pescoço com tesão, conseguia ainda sentir no pescoço seu rosto molhado do suor e também da saliva advinda do cunete que ele me pagou. Seu rosto estava com cheiro de rabo de moleque. Enfim, como era previsto, não demorou muito pra que o cobrador soltasse seu leite no meu cuzinho, e eu aproveitei a oportunidade pra bater uma e gozar no chão do ônibus. Acabei gozando sobre minha bagagem e tive o maior trabalho em casa pra limpar a porra espalhada pelas bolsas. Ainda estávamos com as calças arriadas quando a luz do salão do ônibus acendeu, e para nossa sorte conseguimos nos vestir a tempo de não sermos percebidos. Não deu tempo de, e também não tinha como, nos limparmos. Ele escorreu a porra da camisinha no chão do ônibus e guardou-a em seu bolso até a primeira oportunidade de lançar fora, já que as janelas do ônibus não abriam. Deixá-la no ônibus poderia comprometê-lo.
Desci no ponto final e, embora não precisasse de fato, o cobrador safado não conseguiu segurar sua gentileza enquanto eu descia do ônibus com a bagagem:
– Quer uma ajudinha aí, irmão?
Peter Cummer
O Gozador do Rio
petercummer@hotmail.com