por Peter Cummer
Sexta-feira, 20 de Abril de 2012
Morar numa comunidade menos favorecida financeiramente pode ter lá suas vantagens. Aqui na rua, computador ainda era um artigo de luxo para os moradores e, sabendo disso, resolvi colocar uma placa no portão de casa oferecendo serviços computadorizados: cartão de visitas, digitação de currículos, trabalhos escolares, etc.
Como havia previsto, deu super certo. A rapaziada em peso vinha me procurar para digitar um trabalho escolar aqui e ali, um currículo para emprego, etc. Nem preciso dizer que para alguns eu simplesmente deixava de cobrar o valor real do serviço em moeda corrente para cobrar de uma outra forma. E dessa forma, consegui provar boa parte dos rapazes da rua. É impressionante o fascínio que esses jovens de subúrbio exercem sobre mim. Talvez mesmo por isso eu tenha resolvido que meu lugar é aqui e não mais me arriscar a dividir apartamentos com amigos no centro da cidade. O legal é que os caras daqui são todos machos convictos, mas não recusam uma bela chupada (ou “bola-gato”, como eles diziam na época) de um homem de vez em quando.
Pois bem, as coisas caminhavam normalmente quando certo dia toca a campainha um sujeito meio mauricinho, de terno, bem bonito e com uns olhos azuis impressionantes. Ele se identificou como sendo o novo pastor de uma igrejinha protestante dessas que arrebanham um bom contigente da camada pobre de nosso já tão sofrido povo. Vinha, por indicação, fazer uma encomenda de uns serviços de digitação para sua igreja. Como de costume, levei-o para o matadouro, que é como chamava meu quarto e onde ficava o computador. Sinceramente não pensava em atacar o belo espécime ao meu lado, até porque o cara era pastor, ostentava uma puta aliança de noivado na mão direita e falava o tempo todo das “maravilhas que Deus pode operar na vida da gente”. Comecei a ficar meio puto com aquele discurso todo e tratei logo de mostrar-lhe que ele não estava falando com nenhuma de suas ovelhas mal informadas e sugestionáveis. Comecei a mostrar que tinha algum conhecimento de temas ligados à Teologia, à História, à Sociologia, à Literatura; enfim, que comigo o buraco era mais embaixo e que ele teria um pouco mais de trabalho para a lavagem cerebral a que estava acostumado a fazer nas pessoas. Logo logo vim a descobrir que o cara era burro feito uma porta.
Como de hábito, pus meu cliente sentado na minha cama ao lado do computador, enquanto eu digitava o trabalho que ele me havia encomendado. Essa posição é fantástica porque posso de vez em quando esbarrar nas pernas dos caras. E como ele havia me irritado, resolvi que deixaria meus pudores de lado e o atacaria da mesma forma que ataria um outro carinha qualquer da rua. Claro que com ele teria um outro sabor. O cara devia ter uns 1,80m, corpo robusto, mãos grandes, dedos grossos, cabelos negros e uma voz... que voz: voz de pastor mesmo. Ele me disse ter 28 anos. Pouco a pouco as esbarradas nas pernas dele foram ficando mais ousadas, embora eu sempre me desculpasse quando o fato ocorria. Ele parecia não se incomodar. Terminada a digitação do trabalho, mandei imprimir. Ao me levantar para retirar o papel da impressora, fingi ter me desequilibrado e me apoiei em seu colo para não cair. Detalhe: pousei minha mão exatamente sobre seu pau. O cara ficou meio sem jeito e disse apenas:
- Você quase se machuca e me machuca também.
Ao que eu respondi:
- Imagine seu eu iria machucar uma coisas dessas – e dei uma bela alisada na caceta dele.
Ele deu um leve sobressalto e disse que eu não deveria fazer isso. Ao que eu perguntei por quê. Ele quase começou um novo sermão sobre os desígnios de Deus, mas foi interrompido pela minha mão que mais uma vez tocou em seu pau, só que agora bem mais firmemente. Dessa vez ele se exasperou, disse que isso era pecado, que eu lhe estava faltando com o respeito e essas coisas, mas em momento algum fez menção de retirar minha mão que continuava a massagear seu belo pau, que aliás começava a dar sinal de vida. Percebendo que sua excitação era indisfarçável, ele começou a se justificar, dizendo que isso era normal, era efeito do toque de uma mão que não a dele sobre seu “membro”, que isso não significava nada, que eu não achasse que ele estivesse gostando, etc, etc, etc.
- Pois bem, se isso não significa nada pra você, também não vai significar nada se eu botá-lo pra fora e der uma bela chupada – falei já lhe abrindo o zíper e me impressionando com a bela picado pastor: branca, uma boa camada de prepúcio que, arregaçada, revelava uma cabeça macia e lustrosa; os pelos lisos como nunca vi, e aquele cheirinho maravilhoso de pau asséptico e bem cuidado.
Caí de boca naquele pau sob os protestos e a pregação inútil do pastor. Pouco a pouco, seu discurso foi mudando e comecei a ouvir algo parecido com gemidos misturados a fragmentos de sermão. Sentido que ele estava gostando, ousei um pouco mais. Abri seu cinto, retirei sua camisa, alisei seus peitos largos e peludos (meu Deus, que pelos!). Ele agora já havia esquecido todo discurso evangélico e de sua boca eu só ouvia gemidos de prazer. Lambia aquele pau o máximo que podia, ia da cabecinha ao saco, para depois engoli-lo até o fundo da minha garganta, deixando uma boa parte pra fora daqueles quase 20 cm. Abaixei suas calças e lambi seu saco e seu reguinho. Terminei de tirar sua roupa, deixando aquele homem todo nu no meu quarto. Tirei minha roupa também, e percebi que ele fitou meio que assustado minha pica dura e envergada para a esquerda - afinal são 19 cm de pica grossa. Derrubei-o na cama e vim por cima chupando-o da cabeça aos pés. Ele gemia e se contorcia. Parei mais uma vez em sua pica e ali fiquei feito um bezerro desmamado até quase ele gozar. Percebendo seu gozo iminente, levantei-me e vesti-lhe uma camisinha já sentando sobre aquela pica evangélica. O cara gritava alucinado enquanto eu o cavalgava. Mudamos de posição para frango assado e, depois, para de quatro. Ao anunciar que ia gozar, fiz com que ele retirasse o pau de dentro mim e esporrasse em meu rosto e peito, ao que ele atendeu prontamente. Os jatos vinham violentos, como violenta foi sua reação: ele segurava minha cabeça enquanto seus jatos quentes e copiosos soltavam daquela pica em brasa. Ao mesmo tempo em que ele quase gritava:
- Senhor, tende piedade de mim!
Ao ouvir tais palavras, não aguentei e gozei também lambuzando toda sua barriga. Nunca gozei tão gostoso! Um gozo de tesão vingativo, eu acho. Ele simplesmente desabou sobre mim e começou a chorar e me amaldiçoar. Calei-lhe a boca com um beijo que ele tentou a princípio recusar; mas que, após tudo que aconteceu, não tinha forças nem físicas, nem morais , nem espirituais para esboçar qualquer recusa. Ficamos assim por uns dois minutos, após o quê ele se levantou, se arrumou, pegou seu trabalho já pronto e disse estar eu possuído pelo “inimigo”, saindo e dizendo que oraria por mim.
Nunca mais voltou. Dias depois, o vi passando pela rua com noiva, mas ele simplesmente baixou a cabeça e nem me cumprimentou. Entendi e deixei pra lá. No meu íntimo eu sabia que uma coisa eu já havia provado a ele e a todos os hipócritas que disseminam o preconceito “em nome de Deus” e lembrei-me de uma canção da Elis, Agnus Sei : “Todos esses anos agnus sei que sou também/ Mas, ovelha negra, me desgarrei/ O meu pastor não sabe que eu sei da arma oculta em sua mão/ ...Meu profano amor, eu prefiro assim/ A nudez sem véus diante da Santa Inquisição”.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós!
Se você também é uma ovelha desgarrada como eu e quiser trocar experiências e expiações, entre em contato.
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Peter Cummer – O Gozador do Rio
E-mail e MSN: petercummer@hotmail.com
Este conto foi enviado pelo “Professor Garanhão”, um leitor assíduo dos meus contos.