por W. S. Arys
Quinta-feira, 07 de Novembro de 2019
Eu deveria estar orgulhoso, mas não era orgulho que eu sentia naquele momento. Eu estava com medo e inseguro. Medo do desconhecido e inseguro com o que aconteceria comigo a partir daquele instante. Eu havia sido recrutado. Meu pai mal se conteve de tamanha felicidade. Nunca vi o velho tão feliz assim. Ele ficou radiante com a notícia, deu socos para o alto e ligou para os amigos. Eu tinha me alistado no Exército e eles me chamaram. Eu não podia fazer nada para mudar isso. Era um dever, minha obrigação.
Parado em pé no meio do meu quarto eu me fitava em frente ao grande espelho de madeira que ocupava quase toda a parede. Meus cabelos vermelhos, que um dia haviam sido compridos e caiam em cachos em volta do meu rosto agora estavam cortados bem curtos no estilo militar.
Meus olhos verde-esmeralda brilhavam com a claridade do dia que entrava pelas janelas. Minha pele lisinha e branquinha, meus lábios vermelhos e minhas bochechas coradas se destacavam com a farda verde oliva que eu usava.
Confesso que aquela farda parecia ter sido feita para mim. Formávamos um par perfeito. Minha mãe não gostou muito da ideia do Exército, ela achava que eu era bonito demais para ficar trancado dentro de um quartel. Durante todos esses anos, meu pai a obrigou a recusar os convites frenéticos das agências que tentavam de tudo para me ter como um de seus modelos. Sem modéstia, mas eu era lindo. Uma peça rara. Ruivo, com um corpo perfeito e um sorriso ardente.
Meu pai sempre dizia que ser modelo era coisa para mulherzinhas e ele não queria ter um filho mulherzinha em casa. Ele foi o que mais deu força para que eu entrasse no Exército. Me levou no dia do alistamento, me ajudou com as documentações e me apresentou aos seus amigos militares.
O velho era fissurado com o Exército e infelizmente quem teria que pagar o preço por ele gostar tanto seria eu.
— Anda logo, filho. Não queremos nos atrasar ¬– seu grito ecoou da cozinha.
Dei um suspiro olhando para o meu quarto. Relembrando momentos mágicos da minha infância ali dentro. Agora eu era um homem. Completara 18 anos no dia anterior e agora tinha obrigações a fazer. Um Exército a servir.
Peguei a minha mala de tecido camuflado sobre a cama e a pendurei sobre o ombro. Peguei minha boina sobre a mesa de cabeceira e dando um último suspiro caminhei em direção à porta, rumo ao meu destino.
Eu estava concentrado em observar as árvores que passavam velozmente pela janela do carro enquanto meu pai tagarelava no banco da frente com a minha mãe sobre o seu tempo no Exército. Tentava não o ouvir e pra isso fixei meus pensamentos nas grandes árvores que ficavam cada vez mais espessas à medida que saíamos da cidade em direção ao quartel. O verde nos cercava enquanto o carro seguia pela rodovia, vez ou outra entrando em um túnel formado pelas copas das variadas espécies de árvores.
Eu bem que poderia gostar da minha vida no Exército. Viver um tempo longe da cidade, respirar um pouco de ar puro, mas havia certos mitos sobre a vida nele que me preocupava. Ouvi várias pessoas dizerem que soldados eram obrigados a dormir na chuva, comer cobras, serem castigados severamente caso errassem e fazer um monte de coisas absurdas para aprender a sobreviver em tempos de guerra. Esperava que tudo aquilo não passasse de simples boatos.
Senti um friozinho na barriga quando cruzamos os portões do quartel. O lugar era gigantesco. Cercado por muros altos, aquilo era para mim uma verdadeira prisão. Minhas pernas tremeram quando desci do carro, respirando o ar fresco do final da tarde. Ao longe vi um grupo de soldados correndo em um campo.
Meu pai estava feliz. Aquele lugar era o verdadeiro paraíso pra ele. Suas melhores lembranças estavam ali. Seguimos para uma recepção cuja parede estava abarrotada de brasões, insígnias, fotografias e medalhas. Um soldado um pouco mais velho do que eu nos levou a uma sala onde o capitão nos esperava.
O grisalho, forte e bronzeado era o melhor amigo do meu pai. O cara tinha o apelido de Touro.
— Bem-vindo, meu grande amigo.
Sua voz ecoou como um trovão pela sala.
— Como é bom vê-lo, meu velho amigo – disse meu pai aos sorrisos enquanto os dois partiam para um abraço apertado.
— Então aqui está o seu garoto – falou o capitão, voltando sua atenção a mim. Congelei com o seu olhar de águia. Estava em pé ao lado de minha mãe, que sabia o quanto eu detestava tudo aquilo. Mas não podia fazer nada para mudar o meu destino. Nós dois sabíamos como era difícil contrariar o pai.
— O orgulho da família! – meu pai se vangloriou, aproximando-se e passando o braço sobre meus ombros. – Eu sabia que ele ia ser convocado. Este rapaz nunca me decepcionaria.
— Seja bem-vindo ao meu quartel, meu caro rapaz. É um grande prazer ter o filho de um velho amigo. A partir de agora você será conhecido como soldado Gunter, pedirei ao nosso cabo que lhe leve aos alojamentos assim que terminarmos aqui.
Meu pai estufou o peito todo orgulhoso e logo nós sentamos para ouvirmos o capitão e meu pai falarem sem parar sobre suas vidas medíocres. E de repente em um piscar de olhos eu já havia me despedido de meus pais, com minha mãe evitando a todo custo chorar.
Vi o carro saindo pelos portões me deixando para trás, em frente a fachada histórica do quartel ao lado do cabo Veiga.
— Muito bem, recruta. Essa tarde você estará sob meus cuidados e tenho a responsabilidade de lhe apresentar o nosso quartel. Venha comigo – disse o cara loiro, com o nariz mais perfeito que eu já vi.
Não respondi, eu estava decepcionado demais com a minha vida. Apenas o segui em silêncio carregando minha mala, marchando rumo ao que seria o meu grande inferno.
Enquanto andávamos o cabo Veiga retirou uma corrente do bolso, onde estava presa uma pequena placa metálica.
— Esta é a sua plaqueta de identificação, nelas estão escritas as iniciais do seu nome de guerra, o seu nome civil, tipo sanguíneo e a sua religião. Prenda-a no pescoço e não a tire nunca.
Peguei a plaqueta e a pendurei no pescoço como ele ordenou.
— Sua principal função é te identificar caso um dia você seja ferido ou morto em combate. Estas plaquetas são conhecidas internamente por nossos colegas soldados como chiclete de defunto.
O cabo falou dando um sorrisinho ao terminar. Senti meu estômago afundar e engoli em seco. Se aquele narizinho perfeito estava tentando me assustar, ótimo, havia conseguido.
Por fim, chegamos aos alojamentos.
Ficavam em uma área mais afastada, cercada por árvores, em frente a um lago de águas paradas. Entramos e logo me deparei com 20 caras usando apenas shorts azuis e camisetas brancas sem magas. Todos eram muito jovens. Eu podia sentir os hormônios em ebulição saltando de suas peles macias e suadas. Suas cabeças raspadas se voltaram levemente para mim.
Eu era a cara novo ali.
Em toda a minha vida eu nunca tinha visto tantos garotos fortes, jovens e bonitos reunidos em um só lugar. Quando era adolescente ouvia dizer que os soldados eram escolhidos a dedo e de fato todos sempre eram muito bonitos. Dentes perfeitos, porte físico invejável, até os magrinhos tinham algo que os destacavam dos garotos comuns. Certa vez cheguei a pensar que os oficiais mais velhos não queriam apenas um exército de soldados, mas sim um exército de homens perfeitos.
— Soldados? – chamou o cabo a atenção de todos os rapazes que pararam o que faziam para ouvi-lo.
— Lhes apresento nosso mais novo recruta, o soldado Gunter. Deem boas-vindas a ele.
— Bem-vindo, soldado Gunter – disseram todos em uníssono. Batendo continência.
Senti um calafrio percorrer minha espinha enquanto aquelas vozes ecoavam pelo meu corpo. Me sentia deslocado, estranho e frágil no meio de tantos garotos. Acredito que o mais velho daquele grupo deveria ter 25 anos.
O cabo Veiga se despediu e voltou ao seu posto.
Enquanto eu procurava por uma cama disponível, podia sentir os olhares sobre mim. Abaixei a cabeça olhando para minhas botas pretas e encontrei uma cama em um canto do lado esquerdo. Joguei minha mala sobre ela e me sentei. Tirando minhas instruções de um bolso na lateral, escritas com as letras garrafais do meu pai, comecei a lê-las:
Um soldado sempre deve:
Ter os cabelos curtos e estar barbeado.
Estar com sua farda limpa e bem passada, sem nenhum rasgão.
Ter os coturnos, limpos e engraxados.
E o mais importante: ver a cor dos olhos do inimigo.
Eu havia cumprido os três primeiros tópicos e sabia que os cumpriria sempre, agora quanto ao último, era aí que estava o grande problema. Eu não conseguia olhar nos olhos daqueles soldados e acho que nunca conseguiria. Eu podia sentir cada olhar, desprezo, diversão, sarcasmo, desdém. Todos me avaliando atenciosamente enquanto faziam suas tarefas. Me senti encolher, começava desesperadamente a sentir falta do meu quarto.
Amassei o papel como se pudesse perceber as palavras do meu pai penetrando em minha pele. Eu o odiava. Odiava por me obrigar a fazer algo que eu não queria. Minha vontade era de sair daquele lugar, nunca mais voltar pra casa e viver a minha própria vida do jeito que eu queria. Sem a dominação e as ordens do velho.
— Está tudo bem aí, recruta?
Uma voz profunda e irônica me tirou do meu estado de devaneio.
Lentamente ergui os olhos e eles se depararam com uma barriga tanquinho, subiram por um peitoral largo, passaram pelo queixo quadrado, lábios carnudos e encontraram olhos negros como a noite que caía lá fora.
— Está sim – respondi seco, sentindo o ódio ainda me consumir.
— Hum.... – murmurou o cara que parecia ter quase 2 metros de altura. – Está quase na hora do banho, é melhor você se apressar.
Seus lábios puxaram-se em um sorriso misterioso e sarcástico. De alguma maneira eu sabia que aquele cara estava zombando de mim.
Mantive os olhos fixos nos dele. Sentindo vontade de socar aquele rosto perfeito. O problema é que eu batia na altura do seu peito. E não duvidava que fosse capaz de me quebrar ao meio se entrássemos em uma briga.
— Sou o Hanson. Eu mando nesse alojamento, o.k.? Temos nossos superiores além dessas portas, mas aqui dentro quem manda sou eu. Sou o mais velho. Agora levanta essa bunda daí e vai agora pro chuveiro.
Trinquei os dentes. Quase fechei meus punhos, mas isso seria perigoso. Meus olhos correram por seus braços musculosos e imensos. Tinha uma toalha branca jogada sobre o ombro direito, sua plaqueta de identificação descansava perfeitamente no meio de seus peitos definidos.
Ele me encarava, o cabelo curto louro-escuro. Soltando o ar dos meus pulmões eu disse:
— OK.
Eu era um verdadeiro covarde.
O gigante Hanson sorriu satisfeito balançando a cabeça e me disse:
— Se eu fosse você ficaria relaxado. Hoje ainda não é a sua noite. Você não é o único novato por aqui.
Não entendi muito bem o que ele queria me dizer. Com um aceno de cabeça ele me deu as costas e seguiu pelo alojamento, indo se juntar a quatro soldados que o esperavam na porta da saída.
Do outro lado vi dois olhos azuis me encarando. O garoto franzino devia ter a minha idade. Ele estava visivelmente assustado. Usando o short azul e camiseta branca, sentado sobre a cama com uma toalha entre as mãos. Estava pálido, mal parecia respirar de medo.
Eu não duvidava nada de que Hanson havia conversado com ele antes de mim.
Peguei minha toalha e segui para os banheiros. Minha mente fervilhava de raiva por estar naquele lugar. Segui por um longo corredor os outros soldados que conversavam e riam. Eu não iria falar com eles, não pediria qualquer tipo de informação, eu já odiava todos ali.
O corredor terminava em uma curva a direita e os outros desapareceram por ela. Fui o último a virá-la. Fui envolvido por uma onda de vapor ao mesmo tempo que era tomado por um terror ao me deparar com o imenso banheiro coletivo de azulejos brancos.
Não havia boxes, nem divisórias, muretas, nada que desse um pouco de privacidade. Só chuveiros pendurados e corpos nus abaixo deles.
Eu nunca fiquei pelado na frente de outra pessoa, aquilo era um verdadeiro pesadelo. O som da água caindo sobre os corpos, as vozes e as risadas, invadiram meus ouvidos deixando meu coração aos saltos.
Sentindo meus olhos marejarem de raiva, marchei até os bancos e armários onde deixaria minhas roupas. Me sentei com as pernas trêmulas e por um momento visualizei o maior número de pênis que eu já vira juntos na vida. Um fato é que nenhum pau é igual ao outro. Cada um é único. Com suas formas, cores, tamanhos e espessuras.
Uma estranha fisgada partiu de minha cintura. Desvie os olhos, concentrando-me em tirar meu short e minha camiseta, enquanto todos logo me veriam nu.
Tirei minha cueca revelando meu pênis circuncidado e grosso rodeado por pelos ruivos e prendi a minha toalha na cintura. Escolhi um chuveiro mais afastado, um dos primeiros do lado direito. Parecia que eu estava em uma cena do filme 300, em um banho coletivo com homens musculosos, molhados e ensaboados, com dezenas de paus e sacos à mostra.
Liguei o chuveiro. Fiquei de frente para a parede deixando minha bunda branquinha e redonda à vista. A água quente caindo sobre meus cabelos e escorrendo pelo meu corpo, me relaxou um pouco.
Os sons ficaram mais altos e discretamente virei meu rosto para a esquerda, na direção do barulho.
Hanson estava a uma pequena distância. Eu podia ver seu corpo gigantesco em meio à neblina de vapor. Ele sorria divertido, conversando com o seu grupo, suas mãos ensaboavam o pinto branco e as bolas grandes. Mesmo flácido era evidente que Hanson fora abençoado com um belo dote. Seu pau era circuncidado assim como o meu, deixando a glande toda à mostra.
Eles riram de alguma piada e logo silenciaram quando o outro recruta entrou no banheiro. Eu podia sentir a vergonha que ele passava em ser observado daquela maneira. Hanson piscando para os quatro amigos virou o corpo pra frente e começou a ensaboar o pau com força, enquanto puxava os lábios em um sorriso sacana e olhava de modo perverso para o recruta, que desviou o olhar trêmulo.
Aqueles malditos estavam ali para nos humilhar. Eu os odiei. Senti meu sangue ferver. Kaul era o nome do outro novato. Sua pele era lisinha, sua bunda grande e empinada, e ele ainda parecia um adolescente. Seu pau era médio e cabeçudo. Suas pernas brancas e cabeludas. O vi se aproximar do terceiro chuveiro após o meu. Seu maxilar estava trincado. Assim como eu, parecia odiar tudo aquilo, mas o pior ainda estava por vir.
— E aí, Kaul? Como é que vão as coisas?
Ouvi a voz de Hanson que se aproximava de Kaul, andando com o peito estufado e o pau longo balançando entre as pernas.
Hanson foi seguido pelo seu séquito, que assim como ele exibia paus orgulhosos. Havia um negro no grupo com um pau imenso, o maior de todos. Kaul tremeu e colou os braços junto ao corpo.
— Você precisa relaxar, cara. Você anda muito tenso.
Hanson sorriu enquanto falava, lançando olhares aos amigos que formaram um pequeno círculo em volta de Kaul.
Fechei o chuveiro, enrolando-me na toalha pendurada e caminhei até os armários atento ao que acontecia.
— Eu e meus amigos aqui viemos te fazer companhia. Você não se importa de dividir o seu chuveiro conosco, não é? – Hanson pegou o braço de Kaul e o puxou bruscamente tirando-o do chuveiro.
Seu corpo molhado tremeu e ele gemeu em um protesto, olhando com os olhos baixos para os cinco soldados, maiores e mais fortes. Um dos amigos de Hanson, entrou embaixo do chuveiro, molhando os cabelos e sorrindo satisfeito.
Kaul ficou parado no meio do círculo com a cabeça baixa.
— Você poderia nos emprestar o seu sabonete, Kaul? – perguntou Hanson que se aproximou como um felino. Kaul parecia um menino perto de sua altura. Espantado, notei que os amigos de Hanson começavam a bombear lentamente os paus nas mãos, deixando-os duros.
Sem hesitar, Kaul pegou o sabonete e o colocou nas mãos de Hanson, que propositalmente o deixou cair no chão do chuveiro.
— Cara, que merda! Você deixou cair – disse bravo.
— Me-me de-desculpa – gaguejou Kaul, tremendo com a represália e abaixando-se pra pegar o sabonete.
Com um sinal de cabeça de Hanson, dois de seus amigos agarraram os braços de Kaul obrigando-o a permanecer imobilizado na posição em que estava. Enquanto isso, o soldado negro rapidamente se posicionou por detrás de sua bunda exposta, agarrando sua cintura e o penetrando violentamente.
Ouvi seu choro abafado pelas mãos de outro amigo de Hanson.
O negro metia sem piedade, enquanto gemia como um louco. Kaul se debatia com os olhos em lágrimas.
— Devagar, McCarthy, sua tora é muito grande, cara.
— Ahhh!! Hanson! A bundinha dele e uma delícia, cara... – falou o amigo erguendo a cabeça e urrando.
Os olhos de Hanson brilharam. Aproximou-se do quadril de McCarthy que estava colado na bunda de Kaul.
Com um sorriso sacana ele colocou a mão entre os dois, segurou o pau escuro, grande e grosso do amigo e o deslizou para fora, fazendo um leve som de sucção. Ele soltou a vara de McCarthy que ficou pulsando.
O cu de Kaul ficou a mostra, alargado. O interior rosado à vista por causa da largura do pau que o penetrara.
— Hum.... Então agora é a minha vez de experimentar. – Hanson massageou o pau gigante e cuspindo na cabeça o enfiou com uma única estocada no cu. Kaul gritou em protesto.
Tornei-me uma estátua. Eu não acreditava no que estava vendo. Não conseguia me mover, nem fazer nada pra ajudar. Fui tomado por um ataque de pânico. Essas coisas não aconteciam na vida real! Como eu estava enganado. Os outros também não fizeram nada, apenas observavam.
Ouvi um soldado passar por mim e murmurar para o companheiro enquanto se juntavam mais perto para assistirem.
— Cara, essa é a cerimônia do sabonete. Caiu, quem se abaixa já era.
Os gemidos de Kaul ecoavam pelo banheiro abafados por paus que foram colocados em sua boca, enquanto Hanson e seus amigos se revezavam para comê-lo. Petrificado, fiquei horrorizado, não só pelo que acontecia na minha frente, mas também por constatar que sobre meu short, meu pau estava durão, querendo explodir, excitado com tudo aquilo.
Eu não consegui dormir aquela noite e me mexia sem parar na cama. Meu pau estava pulsante, a ponto de estourar em minha cueca, as luzes do dormitório estavam apagadas. Eu ouvia os sons das respirações dos outros soldados deitados ao meu lado.
As imagens do banheiro não saíam da minha mente. Elas me excitavam de uma maneira intensa e doentia. Fechei os olhos me arrepiando com os corpos nus, molhados e ensaboados. Senti uma onda de prazer correr pela minha espinha e fui obrigado a tocar em meu pau quando lembrei de Kaul. A seção de sexo durou 30 minutos. Depois que Hanson e seus amigos gozaram, eles ajudaram Kaul a se lavar e sorrindo deram tapinhas em suas costas, bagunçaram seu cabelo, como se agora fossem velhos amigos. Kaul tremendo aceitou tudo em silêncio e até deu um pequeno sorriso abobalhado. Mais calmo e envergonhando voltou para o seu banho. Agora dormia profundamente em sua cama, assim como todos ali.
Apertei meu pau com força, quase gemi de dor. Me livrei das cobertas, abaixei meu short e na penumbra daquele aposento comecei uma punheta gostosa deitado de barriga para cima. O dormitório estava cheio, mas eu não me importava, revivi cada detalhe em minha mente e logo comecei a gozar em espasmos, sentindo o mundo explodindo à minha volta, jogando esperma em minha barriga, enquanto corria o risco de ser visto por outro soldado.
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