por Peter de Lucca
Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Lembro-me como se fosse hoje. Eu tinha recém-completado 18 anos.
Sempre fui considerado um cara muito bonito, e fazia o maior sucesso entre as garotas do colégio. Pesava 83 quilos, muito bem distribuídos nos meus 1,80m de altura, e minhas pernas torneadas eram famosas entre a torcida feminina do time de futsal em que jogava.
Estaria tudo OK, não fosse pelo fato de encontrar-me desempregado há seis meses e completamente duro.
Órfão de pai, não podia ficar pedindo grana para minha mãe, afinal, vivíamos da pensão que ela passara a receber com a morte do meu velho. Estava namorando Mônica, a super gata mais paquerada do colégio, e isso provocava uma grande ciumeira entre meus colegas.
No sábado, aconteceria uma festa de Halloween. O preço do convite, convertido na atualidade, estava em torno de R$100, e a Mônica queria muito que eu a levasse. Seriam então 200 pilas. Isso sem contar, é claro, com a tradicional “biritinha” que tomaríamos. Eu estava um “durango kid”.
Era uma quinta-feira e, como sempre acontecia, estava indo para o colégio em companhia de Marcelo, meu amigo desde o primário. Conversávamos sobre a festa de sábado e Marcelo fez-me um convite que me deixou sem sono aquela noite. Também sem grana para ir à festa, Marcelo me disse que iria "comer um viado" e que receberia uma grana legal para isso, garantindo o convite para a festa. Contou-me que fazia isso de vez em quando, e caso eu quisesse, ele arranjaria um viado para mim também, pois tinha um amigo que fazia uma espécie de “agenciamento”. A transa seria no dia seguinte, sexta-feira, e fiquei de lhe telefonar de manhã dando a resposta.
Quase não dormi. Na manhã seguinte, liguei para o Marcelo e quis saber se o negócio era só comer mesmo, ou se ia rolar o tal de “troca-troca”. Marcelo garantiu-me que minha vontade seria respeitada. Diante da minha resposta afirmativa, Marcelo disse que eu faria o maior sucesso com meu pau. “Pé de mesa” era um dos meus apelidos.
À noite, nos encontramos e fomos para o nosso encontro, em um apartamento em Copacabana. Lá, fui apresentado ao cara que eu ia comer. Tinha uns 50 anos, bem vestido, corpo um tanto malhado e sem nenhuma pinta de boiola. Eu achava que ia encontrar uma daquelas mariconas afetadas metida dentro de um robe de cetim.
Fomos para o quarto. Quando entramos, o cara ficou logo de joelhos na minha frente beijando o meu cacete por cima da calça. Apesar de nervoso, fiquei logo excitado e o cara, quando viu o volume, ficou louco e começou a baixar o zíper. Quando botou meu pau pra fora, fez questão de elogiar, dizendo que era o caralho mais lindo que já tinha visto.
O quarto tinha uma cama enorme coberta por um lençol branco de seda, e eu fui puxado para ela. O cara viu que eu não estava muito à vontade e disse no meu ouvido:
— Relaxe e fique à vontade.
Me deixou deitado na cama, colocou um CD de Billie Holiday e trouxe um copo de uísque. Eu não sabia o que fazer ali, deitado, mas meu pau continuava duro.
Ele começou a tirar os meus tênis, minhas meias, e beijou os meus pés. Achei aquilo muito estranho, mas não entendia por que estava gostando. Soltou meu cinto e puxou delicadamente minha calça, deslumbrando-se imediatamente com minhas pernas, dando pequenas mordiscadas. Eu, apesar de apavorado (e para meu próprio espanto), estava achando aquilo tudo tremendamente excitante. Meu caralho não podia ficar mais duro do que já estava! Depois de beijá-lo muitas vezes, ele lambeu por baixo do meu saco, encostando sua língua no olho do meu cu. Em seguida, sugou meu pau, fazendo-o sumir em sua boca. Tive que me segurar para não gozar logo.
Ele continuou. Tirou minha camisa e começou a subir com sua língua passando pelo meu umbigo e chupando, em princípio bem devagar e depois com força, os meus mamilos. Era excitante demais! Fiquei preocupado achando que ele fosse querer beijar minha boca, mas ele se deteve e, por um momento, eu acho que desejei ser beijado.
Somente depois dessas preliminares foi que ele começou a tirar a roupa. Levei um susto com o que vi! O cacete dele era ainda maior que o meu, e também estava duríssimo. Ele veio, deitou ao meu lado e falou baixinho no meu ouvido:
— Não se preocupe, eu só vou fazer o que você quiser.
Recomeçou a chupar o meu pau. Lubrificou bem e foi sentando bem devagar com sua bunda, que tenho que confessar: era maravilhosa no meu cacete. Só que, virado para mim, seu enorme caralho apontava para minha cara, e aquilo (não sei como!) me excitava ainda mais.
Ele começou a cavalgar, rebolando no meu pau até sumir todo na sua bunda. Nós gemíamos de prazer até que, numa reação instintiva, eu não resisti e puxei ele, sem deixar meu pau sair do seu cu, e dei-lhe um beijo na boca. Nunca pensei que aquilo podia acontecer comigo. Eu estava adorando. Ainda sendo cavalgado, fiz um verdadeiro malabarismo e chupei o seu pau, sentindo enorme prazer. Ele cavalgava, cavalgava, meu pau entrava e saía daquele cu gostoso e de repente, senti que ia desmaiar de tanto prazer e gozei como nunca havia gozado na minha vida. Olhei pra ele e senti que ele ia gozar também. Foi aí que saiu um jato de porra que espirrou por todo o meu peito e até no meu rosto. Gememos alucinadamente de prazer. Ele deitou sobre mim, espalhando ainda mais a porra, e nos beijamos longamente.
Ficamos abraçados durante um longo tempo em silêncio. Aquela era a experiência mais excitante e gostosa que eu tinha tido até então.
Levantamos. Ele pegou minha mão e puxou-me carinhosamente até o banheiro. Eu não acreditava que eu estava ali naquele apartamento, agora de mãos dadas com outro homem. Entramos no boxe e nos ensaboamos e, é claro, nossos cacetes ficaram duros de novo, e agora eu tomei a iniciativa: ajoelhei-me debaixo do chuveiro e engoli com muito tesão aquele caralho enorme. Ele viajava. Eu olhava pra cima pra ver sua cara e ele fazendo carinho em minha cabeça, dizia:
—Chupa meu amor, chupa, meu macho gostoso.
E eu chupava. Que delícia! Ele me puxou pra cima, beijou minha boca. Como era gostosa aquela língua, aquela boca de homem. De repente, senti sua língua no meu ouvido e ele falou baixinho:
— Quero comer sua bunda.
Eu respondi:
— Estou louco por isso!
Ele desligou o chuveiro, foi baixando até o meu pau, deu uma gostosa chupada e foi me virando até chegar com sua língua na minha bunda, levando-me ao paraíso. Sua língua percorreu toda minha bunda com pequenas paradas para umas mordidinhas. Deixou minha bunda lubrificada com sua saliva. Ficou de pé e encostou-se na parede do boxe. Foi minha vez de me abaixar e lubrificar seu pau delicioso. Ele me puxou para cima, beijou de novo minha boca, me virou e ali mesmo, em pé, começou a enfiar seu pau no meu cu.
Eu não estava nem aí por ser a primeira vez, fiquei louco de tesão e pedia pra ele comer meu cu logo. Eu pedia, esfregando minha bunda no seu pau:
— Me come... me come logo! Por favor... me come...
Ele me puxou, roçou a cabeça do seu pau na portinha do meu cu, foi enfiando até seu caralho entrar todinho na minha bunda. Não pude conter um grito de dor e... de um prazer inexplicável. Eu pedia pra não tirar, e dizia:
— Isso, me come... me come, mete tudo, mete tudo, mete tudo!
Ele mordia minhas costas, dizendo:
— Eu como, meu amor... eu como, meu garotão, meu macho delicioso...
Puxou meu rosto e beijou minha boca gemendo, desceu sua mão, pegou meu pau e começou a me masturbar. Era bom demais. De repente, eu senti um jato quente se espalhando dentro do meu cu e ao mesmo tempo, outro jato saiu do meu pau. Uma delícia. Ficamos um tempo assim, abraçados, ele puxou de novo meu rosto, ainda sem tirar o pau da minha bunda e me beijou de novo. Só então voltou a abrir o chuveiro.
Billie Holiday continuava cantando. Nos enxugamos. Ele me enxugou e eu o enxuguei.
Voltamos ao quarto e colocamos nossas roupas. Despedimo-nos em silêncio, com um abraço bem apertado, mais um beijo e uma grana que ele colocou discretamente no meu bolso.
Na sala, Marcelo já esperava com o cara que ele havia comido. Demos "tchau" e fomos embora.
No caminho, Marcelo perguntou como tinha sido. Fiquei na minha e respondi apenas que tinha sido uma experiência “normal”. Quando fiquei sozinho, peguei a grana e vi que tinha 200 reais. Pensei comigo mesmo: "Puta que o pariu, e ainda me pagaram!”
A festa do Halloween foi um sucesso. Eu fui de Conde Drácula e a Mônica, de Maga Patalógica. Marcelo foi de Jack, o Estripador.
Quando me convidaram para escrever contos eróticos, quis começar com essa minha experiência, o primeiro relacionamento de uma série maravilhosa.
Me lembro como se fosse hoje...