por Maylson
Quinta-feira, 22 de Outubro de 2020
Vou contar o que aconteceu comigo em 1997, tempo em que as brincadeiras de criança eram bem diferentes, cheias de imaginação e inocência. Não tínhamos TV, celular, nem internet nas nossas vidas. Depois da escola, era sempre uma aventura.
Naquele ano eu tinha onze anos. Nossa casa era afastada das outras e em volta era tudo terreno baldio onde a gente adorava brincar. Esse ano tinha começado uma construção bem ao lado da nossa casa e começamos a ver gente nova.
Era iníco das aulas, eu tinha estudado de manhã, cheguei em casa e ajudei a minha mãe a arrumar meus irmãos que iriam estudar na parte da tarde. Ela saiu pra trabalhar e fiquei sozinho em casa.
Fui fazer o dever numa mesa grande de madeira que tinha na área de serviço atrás da casa e comecei a ouvir a conversa de dois pedreiros que trabalhavam na construção ao lado. Eles conversavam na parte de cima da casa. Falavam de uma festa que tinham ido na noite anterior, da bebedeira e de mulheres. Foi quando ouvi aquela palavra pela primeira vez. O que tinha a voz mais jovem disse que chegou em cada e não teve jeito, teve que “tocar uma punheta”. Fiquei com aquilo na cabeça, nunca tinha ouvido aquela palavra “punheta”.
Terminei meu trabalho, guardei os livros e fiquei sem nada pra fazer. Pensei em ir até a casa da minha tia que morava do outro lado do matagal que tinha na frente de casa. Pra cortar caminho, peguei um atalho, mas eu tinha que ir devagar pra não cair em algum buraco ou pisar numa cobra.
Lá pelo meio do caminho, ouvi umas risadas e uma conversa de duas pessoas ao longe. Fui andando devagar e abrindo a folhagem das moitas sem fazer barulho. Eram dois rapazes.
– Que isso, cara. Faz aí, você disse que dessa vez era você.
– Eu não. É você dessa vez. Pode pegar!
Eu me abaixei na moita e então vi dois adolescentes de shorts abaixados. Eles eram altos, um branco e um moreno. Não acreditei no que estava vendo e fiquei em silêncio pra ver o que ia acontecer.
O branco pegou o pinto do moreno, que era maior, e começou a fazer movimentos de vaivém. O moreno levantou o rosto pro céu, fechou os olhos e começou a gemer. Eu achei que tava doendo, mas percebi depois que ele tava gostando do que o menino branco tava fazendo com o pinto dele.
Quando dei por mim, meu pinto também tava duro e achei aquilo estranho, mas não conseguia parar de olhar para os dois meninos pelados na minha frente.
O menino branco se abaixou e começou a engolir o pinto do moreno, que tremia e falava:
– Vai, engole tudo, porra!
Ele segurava a cabeça do menino branco e socava na boca dele, que não conseguia engolir tudo e começava a se engasgar. Saía uma baba grossa da boca dele, mas ele continuava mesmo assim.
O menino moreno se contorcia enquanto o menino branco estava ajoelhado na frente dele com o pinto todo na boca. Engasgava, tirava, fazia movimentos de cima pra baixo, depois botava na boca de novo.
Depois de um tempo, o menino moreno gemeu e pediu que o menino branco engolisse o negócio que saía do pinto dele. Era um líquido branco. Ele engoliu tudo e na mesma hora saiu do pinto do menino branco aquele mesmo líquido branco. O moreno disse:
– Que punheta gostosa, mano.
E foi aí que eu entendi o que era punheta, era aquilo que eles estavam fazendo.
Os dois pareciam cansados, o menino branco estava com a cabeça apoiada na perna do moreno, ainda em pé na sua frente e encostado numa árvore. O menino branco se levantou e subiu os shorts dizendo:
– Amanhã é você, viu!
– Tá. Depois da escola. Não deixa ninguém saber, hein.
Eles terminaram de se vestir e foram embora. Eu fiquei com meu pinto duro e não podia mais ir pra casa da minha tia daquele jeito. Voltei pra casa de barraca armada. Era um pinto proporcional de um pré-adolescente, mas meu pinto levantava meu short e aquilo não ficava legal pra ficar andando por aí.
Voltei correndo pra casa, não tinha ninguém por perto, só os dois da construção do lado. Entrei, sentei no sofá da sala e nada daquele pinto baixar. Fiquei lembrando dos dois meninos se pegando, o moreno com aquele pinto gigante que eu nunca tinha visto, entrando na boca do menino branco.
Resolvi tomar um banho. Liguei o chuveiro e comecei a me molhar imaginando novamente os dois lá no matagal. Nada do meu pinto descer.
Peguei o sabonete e passei pelo corpo, inclusive no meu pinto duro. Lembrei do que o menino branco fazia no pinto dele enquanto estava com o pinto do moreno na boca. Eu comecei a mexer pra cima e pra baixo e de repente meu corpo inteiro começou a tremer. Minhas pernas ficaram bambas e quase caí. Vi que saía um líquido do meu pinto, misturado com sabão.
Foi então que eu descobri pela primeira vez o que era bater punheta.