por Honorato
Sexta-feira, 15 de Janeiro de 2021
Eu sempre fui um cara muito cobiçado na escola, na rua onde eu morava e aonde quer que eu fosse sempre alguma garota dava mole.
Eu também era muito safado e curioso a respeito de sexo. Minha primeira punheta foi aos treze anos no banheiro de casa. Achei o máximo ver meu pau colocar pra fora todo aquele leite, me senti homem de verdade. Antes disso eu já ficava manuseando meu pau debaixo do cobertor todo dia à noite e nos lotes vazios da vizinhança chupava a bucetinha das meninas. Elas com 15 anos já gostavam de receber linguadas na xereca.
Só perdi a virgindade mesmo aos 14 anos. Fiquei um ano só na punheta porque as meninas ficavam negando a mixaria e a gente acabava ficando nas brincadeiras.
Aconteceu com uma garota da minha sala. Eu estava na oitava série e éramos da mesma classe. Fizeram uma festa pro professor de educação física no laboratório. O vestiário masculino ficou vazio e eu levei ela pra lá, pois a quadra não seria mais ocupada nos dois últimos horários. Lógico que fizemos isso sem que ninguém percebesse. Lá dentro nos trancamos numa daquelas portinhas e eu já meti a mão na calcinha dela e desci até o meio da perna.
Dei umas dedadas, eu tava nervoso, pois seria minha primeira vez e ela não podia perceber. Seu nome era Michelle e tinha 17 anos. O peito era durinho, ela era ruiva e gostosa. Coloquei a camisinha e devagar foi entrando. Meti demais nela naquele dia. A garota já tinha transado, mas mesmo assim dava gemidinhos em tom baixo como se fosse virgem. Eu tava adorando dar pistoladas naquela garota. Sentia que eu realmente era um rasgador de perereca e que dali pra frente eu não ia comer uma e sim várias safadinhas. Quando eu gozei, amarrei e guardei a camisinha no bolso. Eu não podia jogá-la ali no vestiário do colégio. Saí primeiro e depois de meia hora ela saiu. Pensei que ninguém tinha visto.
Depois de dois dias se aproximou de mim um carinha meio fresco chamado Konder. Ele não pegava nenhuma menina no colégio e as pessoas achavam estranho, pois ele era bonito. Ele chegou em mim e disse:
– Ninguém da classe percebeu, mas eu vi que a Michelle teve no vestiário com você.
Fiquei nervoso e neguei.
– Você deve tá ficando louco, cara. Não aconteceu nada disso.
– Fica tranquilo, cara, eu não vou passar pra frente. Eu corro de confusão. Já basta as pessoas que implicam comigo aqui no colégio. Ninguém vai saber que vocês ficaram.
– E não ficamos mesmo, cara. Você tá vendo coisa que não existe. Se você espalhar isso por aí, eu quebro sua boca!
Konder ficou assustado.
– Na boa, cara, ninguém vai saber. Desculpa comentar que eu vi vocês entrando, mas sabe, né, achei interessante, fiquei até excitado com a situação. Vocês foram loucos de correr risco, mas às vezes isso é gostoso.
Eu não demonstrei simpatia diante do comentário dele. Na verdade eu não queria muito contato com o Konder. O pessoal comentava que ele era gay e minha mente era muito fechada pra isso.
Naquele dia eu fiquei puto com a cara de pau dele, chegar em mim e dizer que tinha notado o que aconteceu.
– Viado sem vergonha! Se ele abrir a boca eu acabo com a raça dele – pensei.
Depois passei na casa do Hernandes, meu melhor amigo. Sempre fomos muito ligados, ele é brother mesmo e as pessoas sempre perguntavam se éramos irmãos, pois nossos traços eram parecidos.
Naquele dia na casa dele ele me revelou algo que me deixou perplexo.
Hernandes já sabia da minha primeira vez com a Michelle e tinha achado o maior barato.
Ele perdeu a virgindade primeiro que eu. Hernandes sempre saía na frente em questão de experiências. A gente ficou comentando como era bom fuder uma buceta e que mulher tinha que ser mesmo objeto, nós machos é que ditávamos as regras.
Ele me perguntou se a garota tinha me chupado e eu respondi que não. Hernandes concordou que as garotas, talvez por serem novas, não gostavam de pagar boquete e que quando faziam, não funcionava bem. Eu concordei porque nas brincadeiras safadas com elas, era eu que metia a língua no grelinho delas e elas só pegavam de leve no meu pau.
Meu brother parou por um minuto e me falou na lata.
– Boquete bom quem faz é viado.
Eu estranhei aquela declaração e logo perguntei:
– Você tá virando boiola, cara?
– Claro que não! Você pirou, mano? Meu negócio é mulher, mas viado mama muito gostoso, fi. Passa a boca na pistola sem dó e com vontade. Eles não têm frescura como mulher pra essas coisas, sacou?
Hernandes falava com naturalidade e eu não concordava com aquilo.
– Mano, isso não é certo. Daqui a pouco você vai querer dar a bunda.
– Sai fora, gay é só pra bater boquete, sem chance de rolar algo além disso. E outra, rolou só duas vezes com o mesmo carinha. Nem quero colocar outro pra chupar que não seja ele. Aquele gosta de uma cobra, viu? Botou tudo na boca.
Eu pedi pra mudar de assunto. Acabei comentando que o Konder sabia do ocorrido no vestiário.
– Coincidência você falar dele. O Konder é o carinha que tá me chupando.
Quando o Hernandes disse aquilo eu fiquei surpreso. Apesar de algumas pessoas comentarem que o Konder era gay, ter certeza era algo diferente. Eu não imaginava nunca uma coisa dessas.
– Caralho... eu nunca imaginava que o meu melhor amigo pudesse deixar outro homem chupar seu pau.
– Eu sou macho, Evan, só gosto de sentir prazer. Curto levar uma chupada na pica por alguém que faz gostoso, qual é o problema?
– Sei lá, cara, você ainda tem a cara de pau de me dizer uma coisa dessas?
– Eu confio em você, por isso tô te contando. Não tem nada de mais nisso, cara. O Konder quando me chupa é a mulher da relação, entendeu? Não rola nada de mais. O cara gosta de rola e eu emprestei a minha pra ele brincar.
– Paia, Hernandes... muito paia isso que você fez. Não concordo nem um pouco.
– Pô, Evan... tu é careta pra caralho. Vários caras da escola já fizeram isso.
– Eu nunca soube de algo assim.
– Não soube porque várias coisas ficam por baixo dos panos. A maioria dos caras tem uma experiência dessas, seja na infância, adolescência ou na fase adulta.
– Eu só sei de uma coisa, eu não quero ter uma experiência assim. Mas sem grilo, Hernandes. Não vamos jogar nossa amizade fora por causa dessa sua doideira aí. Somos brother independente de qualquer coisa.
– É assim que se fala, peixe.
***
Depois que a Michelle deu pra mim, ficou na minha cola. Disse que depois da transa se apegou mais a mim. Eu não queria nada sério com garota nenhuma. Ainda não tinha no colégio uma que mexesse fundo com meus sentimentos. Por enquanto era só zueira, queria transar cada vez mais, meu corpo pedia putaria incotrolavelmente.
Peguei outra garota que morava na esquina da minha rua. O nome dela era Priscila e ela já tinha uns 18 anos. Na verdade, ela nunca tinha me olhado, mas como eu estava naquela fase de mudança de corpo, ficando cada vez mais com estatura de homem, ela acabou se interessando por mim. Numa tarde ela me chamou pra ir na casa dela. A gente se beijava no sofá e ela dizia que eu era novinho, mas tava ficando muito gostoso.
Eu mordia a boca dela e apertava aqueles peitos com a mão por baixo da blusa. Priscila me chamava de tesudo. Acabei abaixando as calças e deixando minha sunga lilás no meio da coxa. Meu pau estava duraço. Eu mandei:
– Chupa meu cacete.
Ela obedeceu. Colocou na boca, mas não enfiava tudo. Eu apertei a cabeça dela contra meu pau e ela engasgou. Levantou-se do sofá e me chamou de grosso.
Realmente o Hernandes tinha razão, mulher era fresca pra boquete. Os filmes pornôs passavam apenas ilusão.
Independente disso, mulher tem perereca e eu não ia deixar por menos. Devagarinho acabei reconquistando aquela safada e mandei vara sem dó naquela piriquita ardente. Ela gemia feito uma vadia de esquina e eu colocava o pau com toda força pra que fosse cada vez mais intenso. Esta transa foi sem camisinha, tirei meu pau no ponto de gozar e despejei meu líquido nos seios dela. Espalhei ele todo entre aquelas duas maçãs e esfreguei aquela porra entre os lábios dela, pra que ela sentisse o gosto daquela pica que estava desabrochando pro sexo.
***
Duas semanas se passaram e eu estava tentando me concentrar nas provas finais do semestre.
O Hernandes estava estudando à tarde e eu de manhã. Na troca de turno, vi ele conversando discretamente com o Konder, o carinha que era gay.
Acabei me aproximando do meu amigo e o Konder se despediu na sequência, indo embora.
– Você é louco, Hernandes! Conversar com o Konder aqui no colégio? As pessoas vão ficar desconfiadas de algo, hein. Cuidado.
– Fodam-se todos! Conversar não quer dizer nada. Posso ser colega de um gay sem que role algum lance.
– O pior é que já tá rolando alguma coisa, né, Hernandes?
– E vai rolar hoje à noite. Marquei com o Konder pra ele ir lá em casa dar uma mamada na minha piroca. Meus pais vão pra uma festa de casamento e vai ser tranquilo.
– Fala sério, Hernandes... Cuidado com isso.
– Vamos lá em casa à noite, Evan. Você fica escondido e vê o Konder me chupando. Você vai se surpreender com a habilidade dele.
– Enlouqueceu, Hernandes? Que graça tem ver um cara chupando outro? Diz aí, brother.
– Ah, Evan... Você é um cara que gosta de sexo, independente de gostar de homem ou não. Tenho certeza que vai ser engraçado pra você assistir esta cena.
– Prefiro não, Hernandes. Deve ser muito estranho isso, cara.
– O convite tá feito, cara – falou ele batendo no meu ombro. – Aparece lá em casa por volta das 19 horas. Ele vai chegar 19:30. Você fica no quarto dos meus pais escondido, eu levo ele pro meu quarto e fecho a porta e você vê tudo pela fechadura.
Fiquei sem resposta, me despedi e fui para casa.
Lá eu li e dei uma consultada nas questões da prova. De repente comecei a pensar no que o Hernandes tinha me dito. Seria curioso ver o Konder chupando, eu não conseguia imaginar aquele carinha fresco com um pau na boca.
Quando a noite chegou, fui movido por uma inconsciente curiosidade e às 19 horas eu já estava na casa do Hernandes. Fiquei zuando com ele enquanto o Konder não chegava. Apesar dessas loucuras que meu amigo estava aprontando, nossa amizade sobrevivia firme e forte.
Quando o interfone tocou, eu logo fui pro quarto da mãe dele e fechei a porta. Deitei-me na cama e me achei um idiota por estar ali pra ver aquela cena de sexo.
Lá de dentro eu ouvia os rumores da conversa que o Hernandes tinha com o Konder. Teve um momento em que o papo cessou e eu ouvi o barulho da porta ser batida com força, era o sinal pra eu já ir bisbilhotar.
Saí devagar do quarto, tocando o chão levemente. Olhei pela fechadura me preparando pra ver o que ia acontecer.
O Konder estava sentado na cama e o Hernandes tirou a blusa, jogando-a na cara do rapaz. Depois esfregou na cara dele o pau coberto pela cueca. Quando Hernandes tirou a roupa por completo, dava pra ver que o Konder já estava louco pra chupar. O Hernandes colocava e tirava o pau da boca dele e o garoto louco pra possuir aquele mastro por completo. Hernandes se aproximou do meio do quarto onde pra mim a visão era mais privilegiada.
– Vem aqui, Konder, vem pegar aqui. Vem de joelho que fica mais gostoso.
O garoto branco e fresco foi rastejando, feliz com aquela pistola que não era pequena.
Foi chupando como um bezerro sedento e Hernandes fazia cara de prazer, mas sem gemer. Konder se deleitava naquilo de olhos fechados. Depois de alguns minutos começou a passar a língua pelas coxas do Hernandes saboreando até os finos pelos castanhos, foi subindo de novo, engoliu a cabeça do pau do meu amigo até chegar em cima e morder o peito do Hernandes perto do pescoço. Eu fiquei preocupado, pois parecia que o Konder tentava seduzi-lo para um beijo. Antes que isso pudesse acontecer, o Hernandes o pegou pelo cabelo e botou-o envergado onde viado devia ficar, com a boca no caralho. Ali o Konder ficou dominado até o Hernandes falar que ia gozar.
O rapaz recebeu na boca quietinho e depois foi cuspir no banheiro. Quando acabou, olhei para baixo e meu pau estava duro.
Logo que os dois começaram a se vestir, tratei de voltar pro quarto da mãe do Hernandes. Os dois ainda trocaram algumas palavras e logo meu amigo liberou o chupador de cacete.
Quando voltei, Hernandes estava com uma cara de safado.
– Você viu, cara, como ele adestrou bem a minha cobra?
– Pô... O cara chupa com vontade mesmo!
– Deliciosamente bem, você não faz idéia. Até relaxei depois dessa.
Eu não quis mais criticar aquela situação, afinal éramos amigos e pra mim aquilo era só uma experiência de garoto que ia passar um dia.
– Vamos jogar videogame, Evan?
– Bora.
Ficou tarde, os pais do Hernandes acabaram chegando e eu fui pra casa.
Acabei batenho punheta porque aquela chupada que o Konder deu no Hernandes me deixou excitadão. Nunca ninguém tinha me chupado daquela forma e pintou vontade de levar uma mamada na piroca.
***
Uma semana se passou como um vento e acabou tendo um trabalho em grupo na sala. O Konder foi colocado de última hora na nossa lista. Tínhamos que fazer uma maquete demonstrando a poluição na cidade.
Nos juntamos na casa da Michelle pra fazer isso. Teve um momento que a Michelle e a Jaqueline pediram pro Konder comprar material na papelaria e ele acabou me chamando pra ir junto. Eu neguei e a Michelle respondeu:
– Faz companhia pra ele, Evan.
Acabei indo, mesmo sem querer. Na rua eu lembrei da cena dele chupando o Hernandes e comecei a rir sozinho.
– Qual é a graça, Evan?
– Nada não, Konder.
Ele ficou sério e começou a me observar preocupado.
– O Hernandes te contou algo sobre mim?
Eu por um momento fiquei sem resposta.
– Então, Konder... Lembra que você tinha me visto entrar no vestiário masculino com a Michelle? Você me tinha na mão, né? Agora estamos quites, cara. Eu sei que você tem ido na casa do Hernandes.
Ele ficou amarelo na hora, coitado.
– N-não contaria nunca pra ninguém, cara. O que aconteceu no vestiário... eu só tava brincando com você quando disse que vi.
– Mas de alguma forma me preocupou, Konder. Eu não te conheço direito, né... Isso daria pano pra manga no colégio.
Ele rapidamente se calou e não retrucou a respeito do que acontecia entre ele e o Hernandes.
– Tem tempo que rola esse lance com meu amigo Hernandes?
– Não rola nada, Evan.
– Rola sim, ele é meu melhor amigo e me conta tudo que acontece com ele. Inclusive disse que você chupa muito bem.
Agora ele tinha mudado de amarelo pra vermelho.
– Filho da puta. Eu pedi pra ele não contar pra ninguém.
– Não foi culpa dele – menti. – Fui eu que comecei a questionar porque te vi entrando na casa dele algumas vezes.
Chegando na papelaria o papo teve uma pausa. Ele comprou o necessário e já íamos voltando. Ele estava bem nervoso.
– Não precisa ficar grilado, ninguém vai saber dessas putarias. Nem das minhas nem das suas.
Eu nem sei por que eu estava falando aquilo com o Konder, talvez pra zuar o plantão ou mesmo pra chegar aonde eu nem sabia que queria chegar.
Acabei perguntando pra ele se o Hernandes era o único que rolava isso. Ele timidamente respondeu que sim.
Na verdade, vê-lo chupando meu melhor amigo mexeu com a minha cabeça. Uma porque ele fazia com vontade e outra porque ao longo da vida eu fazia as mesmas coisas que o meu melhor amigo Hernandes. Se ele teve aquela experiência sem deixar de ser macho, eu também podia ter sem que isso afetasse minha masculinidade. Acabei perguntando:
– Você faria comigo o que fez com o Hernandes?
– Vamos parar com esse assunto, Evan. Você já tá pegando pesado – disse ele enquanto voltávamos pra casa da Michelle.
– Só quero saber por curiosidade. Eu sou macho, sacou? Não sou como o Hernandes que pratica isso.
– Então esquece isso, Evan. Se você não curte, é melhor não saber, cara.
– Fala aí, Konder. O que você acha de mim?
Ele abaixou os olhos.
– Te acho bacana, Evan. Gato também. Não é à toa que as meninas tão tudo a fim de você.
– Então você me chuparia?
– Evan, acho que você tá a fim que eu te chupe. Só fica perguntando isso.
– Se eu tiver a fim, rola?
– Esse lance só rola com o Hernandes mesmo. Ele é um cara mente aberta, sacou? Conversa na boa, isso tá rolando entre nós porque rolou muito papo. O Hernandes antes de tudo é amigo, não é preconceituoso, me trata igual aos outros e é por esse motivo que eu chupo ele gostoso. Dou muito prazer pra ele e também me divirto.
– Engraçado você falar tão abertamente assim, Konder.
– Fazer o quê, Evan? Ele já te contou mesmo. Só espero que você seja discreto. Já que sei de algo a seu respeito e os pais da Michelle não iam gostar nada de saber que a filha é uma biscate.
– Morreu esse assunto entre nós, já falei. Então quer dizer que você não vai fazer em mim?
– Não, Evan, tudo demais é sobra. Não vou sair chupando o pau de todo mundo, cara. Com o Hernandes rola porque ele é especial. Mesmo depois de ele ter contado pra você... Ninguém é perfeito mesmo.
– Eu quero que você me chupe, cara. Quando quiser é só me falar.
– Faça por merecer, Evan. Comece não tendo vergonha de me tratar como uma pessoa normal na frente dos outros. Quem sabe assim você começa a ter uma chance comigo.
Paramos o papo quando chegamos ao portão da Michelle.
Enquanto fazíamos o trabalho em grupo, Konder me observava, mas com discrição. A Michelle me dava umas pegadas na frente do pessoal, ela tinha gostado do chá de rola que eu tinha dado nela. Desde aquele dia no vestiário ela tentava se aproximar de novo.
Naquela idade eu ainda não queria assumir nada sério com uma garota, a não ser que rolasse alguma coisa muito forte.
***
Michelle atiçava, me deixando cada vez mais afiado em alargar uma xoxota. Íamos sempre à noitinha nas construções do bairro e aquele cheiro de tijolo misturado com aquele medo de ser visto me excitava.
Ela me elogiava dizendo que eu estava cada vez melhor.
O tempo foi passando, ela esperava algo mais de mim e eu nada de querer assumir a Michelle como namorada. No final do ano letivo ela mudou de cidade e foi até bom a gente não criar muito envolvimento.
Na nossa última vez, transamos na rua da casa dela, numa área escura. Não foi uma transa muito confortável porque estávamos em pé, mas enfiei gostoso, rasgando ela como nunca, enquanto segurava o queixo dela dando beijos desesperados. Tirei o pau da buceta dela e ejaculei espalhando porra nas coxas e na calcinha dela. Michelle entrou toda gozada em casa, mas tenho certeza que satisfeita.
***
Um novo ano chegou. Eu já estava cursando o ensino médio e havia mudado de colégio. Novas pessoas, novas possibilidades.
Agora eu, Konder e Hernandes estudávamos no mesmo horário, à noite, mas em salas separadas. O Hernandes dava dicas pro Konder ser mais masculino e não dar bandeira. Naquele colégio o clima era outro, os alunos estavam mudando suas mentalidades, apesar de alguns serem os mesmos do ano anterior.
No intervalo, Hernandes ficava sempre trocando idéia com o Konder, algumas garotas e uns caras roqueiros lá. Eu parava pra conversar com eles às vezes.
Passei a ver que o Konder não era simplesmente um gayzinho fresco. O cara tinha idéias legais e sabia se comportar sendo discreto. Minha curiosidade em vê-lo me chupando estava crescendo, apesar do colégio estar cheio de gostosas que roubavam minha atenção.
Numa sexta-feira o Hernandes desceu mais cedo porque teve horário vago. Konder ia descendo sozinho e eu ofereci companhia.
O colégio ficava na subida de um morro. Enquanto a gente descia, alguns idiotas do ano anterior começaram a insinuar algo entre a gente chamando Konder de viadinho na lata. Eu fiquei nervoso e parti pra cima deles. Um se chamava Luís e era um bobo alegre.
Disse umas verdades pra ele. Falei que o Konder não era aquilo que pensavam e mesmo se fosse, ele era gente como todo mundo e merecia ter amigos.
O Luís me empurrou e eu meti um soco nele. No outro dia os amigos dele me deram razão. O Hernandes ficou sabendo da história e conseguiu mobilizar a galera pra gelar o cara. Konder tinha ficado assustado com aquele ato preconceituoso. Nem tudo naquele colégio estava tão bom assim.
Konder me agradeceu por tê-lo defendido, revelando que nunca imaginava que eu pudesse “comprar seu boi”.
Desde a partida da Michelle eu não havia mais transado. Estava ficando loucão já, tentava resolver na punheta, mas não era o mesmo sabor do corpo a corpo.
Um dia, numa partida de videogame, perguntei pro Hernandes se ele se importava se o Konder me chupasse. Ele arregalou os olhos.
– Mas você sempre foi contra isso, Evan!
– Mas fiquei com vontade. Lembra que você me contou como foi?
– O Konder me contou que você fez umas perguntas estranhas pra ele, mas eu não achava que seria sério. Não precisa fazer tudo que eu faço, Evan. O que é legal pra mim pode não ser pra você.
– Mas eu quero ter a experiência, cara. Você falou tão bem que eu quero aquele loirinho com a boca no meu pau.
– Se ele topar, vai fundo, mas cuidado pra não se apaixonar, o menino é quente.
– Não tem perigo, quero só uma chupada.
– Parabéns por você ter defendido ele naquele dia. O nosso muleque precisa de proteção.
– Verdade.
Com a permissão do meu melhor amigo eu já tinha meio caminho andado. Meu piu-piu estava andando duro naqueles dias só de pensar na situação. Uma boa chupada era a minha fantasia do momento.
Durante a semana, enquanto os professores trocavam de sala, vi o Konder no corredor e perguntei se ele queria ir embora comigo pra gente ir trocando idéia. Ele concordou sério e logo foi assistir sua próxima aula.
Na saída, tratei logo de não perdê-lo de vista. Aproximei-me dele e sugeri fazer um caminho diferente. Konder topou na boa, mas me olhava desconfiado. Nós fomos conversando sobre namoro, família e planos pessoais. Eu estava admirando ele também como pessoa, cheio de cárater, mas sem perder de vista aquele desejo de vê-lo me chupar.
Quando chegamos na minha porta, eu o convidei pra entrar, mas Konder logo recusou dizendo que estava tarde. Eu o puxei para dentro e disse que precisava mostrar uma coisa pra ele.
Destranquei a porta da sala e fiz sinal pra ele andar em passos leves e não fazer barulho. Entramos no meu quarto e me tranquei com ele lá.
Konder estava meio sem jeito. Eu mostrei algumas coleções minhas e também alguns jogos. Enquanto ele olhava minhas coisas eu comecei a abrir a minha braguilha. Ele me olhou de rabo de olho e dava pra ver que Konder respirava mais depressa.
Ele procurava olhar pro chão ou pras minhas coisas, mas eu sabia que ele estava palpitando com aquela situação. Tirei minha bermuda e comecei a pegar no pau.
– O que você tá fazendo, Evan?
– Ainda pergunta, Konder? Tô a fim que você me chupe.
Eu o encarava e o mamador me correspondia com olhar de medo e desejo.
– Evan, talvez não seja legal, cara. Você tá fazendo isso de onda. Você pode nem curtir.
Ele estava sentado na cadeira da minha escrivaninha. Eu encostei o dedo na boca dele e pedi silêncio. Deixei à meia-luz o quarto, me aproximei devagar dele encostando a cueca em sua boca suave.
O cheiro do meu pau estava exalando tesão e o loirinho estava ficando maluco com meu peru. Tirou minha cueca com a boca e carinhosamente apossou-se do meu cacete.
Konder acabou rendido de joelhos, saboreando o mastro devagar. Eu sussurrava bem baixinho, mas começou a ficar intensa aquela chupada. Ele tinha uma língua macia que subia e descia nos movimentos com a boca, me levando ao delírio total.
Konder estava guloso. Eu gemia um pouco mais alto, num tom que meus pais não pudessem escutar lá fora. No ponto eletrizante da mamada, eu o olhava com ternura, implorando a boca dele pra fazer aquilo cada vez mais.
Konder chupava com muita vontade e a sensação que eu sentia nunca tinha experimentado com ninguém. Era muito prazer e muita safadeza, algo proibido e marginal.
Eu já estava quase gozando quando ele começou a lamber entre as minhas pernas e subir colocando aquela boca quente nos meus mamilos.
– Aaaaaahhhhh – eu gemia forte. – Coloca a boca no meu cacete de novo, Konder.
Ele obedeceu sugando tudo com vontade.
– Vou gozar, cara! Onde posso derramar em você?
– Menos na boca, Evan.
– Mas o Hernandes já gozou na tua boca!
– Com ele eu já tenho intimidade.
Eu não questionei, apenas puxei seu cabelo loiro colocando o pau de novo naquela boca. Sujei o rosto dele todo de porra num gozo extraordinário.
***
Depois daquela chupeta, Konder nem me olhava direito quando a gente se via no colégio. Engraçado que com o Hernandes ele falava numa boa, talvez pelo tempo que eles já faziam esse tipo de coisa, cerca de um ano.
Contei pro Hernandes como foi minha sensação quando estive com Konder.
– Quem diria, Evan! Você tão metido a machão deixar um carinha te chupar. Você é dos meus! Te curto pra caralho, amigão.
– Foi bom demais. Aquele loirinho é um manja rola mesmo. Dá de dez a zero nas mulheres em questão de sexo oral.
– Você vai querer repetir com o Konder?
– Ah, cara – falei envergonhado, – eu curti demais. Te incomoda se continuar acontecendo isso?
– Não, Evan. Eu que te aticei pra ter essa experiência. Seria muito cruel falar agora que você não deva fazer sacanagem com ele.
– Que bom, Hernandes. Assim vai ser melhor.
Hernandes pareceu meio pensativo.
– No que você tá pensando?
– E se o Konder chupasse nós dois? O que você acha?
– Acho que teria vergonha de fazer isso na sua frente, cara. E o Konder também não vai aceitar.
– Não seja fresco, Evan. Vai ser um tesão nós dois abusando dele. O Konder não precisa saber do nosso combinado, chamamos ele lá em casa e aos poucos ele vai se entregar. É muito safado, vai tremer na base quando ver nós dois de pau duro na frente dele.
– Você é maluco, Hernandes. Tem cada idéia.
– Topa ou não topa?
– Tenho que responder agora?
– Sim. Hoje não vai ter ninguém lá em casa. É o momento perfeito pra isso acontecer.
– Mas hoje não tem aula?
– Tem até o terceiro horário, nada de importante.
– Mas o Konder não vai querer faltar, ele é super aplicado.
– Vai ser fácil trazê-lo aqui. Eu sei como provocar o Konder.
Nunca tivemos um momento a sós nós três. Pensei que seria legal pra conversarmos abertamente sobre o que estava acontecendo.
Parecia que o Hernandes tinha o dom de induzir as pessoas. Ele vendia uma idéia e fazia com que eu achasse interessante viver aquilo. Não sei explicar se era também uma vontade minha, mas ele de certa forma me influenciava.
Aceitei aquela nova loucura dele e só ficou de ele marcar com o Konder.
Botei minha melhor cueca, uma azul de listras brancas na horizontal. Fui pra casa do Hernandes e o Konder já estava lá.
Meu pau ficou alerta, pois coisas gostosas certamente iriam acontecer.
Eles estavam sentados no tapete da sala e conversavam enquanto o Hernandes tentava abrir um conhaque que tinha na estante dos seus pais.
Sentei perto do Konder e não demorou pra gente comentar sobre o pessoal do colégio que era sangue bom e os que não eram.
O Konder era um cara gente boa, já disse isso, um cara de alma boa. Às vezes eu não entendia como um cara tão boa pinta e bom de palavras podia se contentar em sentir o gosto da pica de outros dois machos. Mas se ele gostava daquilo eu e o meu amigo Hernandes só podíamos agradecer.
Perguntei se ele curtia mulher.
– Já beijei, mas não tenho vontade de transar.
Meu amigão colocou um CD de funk carioca e começou a dançar, nos fazendo rir com vontade. De repente ele começou a fazer um strip. Ele já tava meio bêbado.
Continuamos dando risada até que o Hernandes ficou somente de sunga. Era bem bonita, tinha chamas de fogo na estampa e o pau já estava meio duro. Ele estava bem alegre por causa da bebida, mas conversando normal.
Hernandes sentou-se ao lado do Konder e o abraçou de um modo masculino. Konder não demonstrava susto diante daquilo.
– Você agora é nosso, Konder. Eu e o Evan somos seus donos, não vamos deixar nenhum cara do colégio te encher a paciência e vamos te dar o que você gosta. E o que você vai dar em troca é obediência, não chupar mais nenhum outro cara e jamais comentar com alguém o que acontece, beleza?
– Beleza – respondeu ele.
Hernandes sorriu colocando a mão do loirinho dentro da sua sunga de chamas de fogo. Meu pau cresceu na hora dentro da minha cueca.
Konder me olhou sem graça, mas já estava envolvido pela testosterona do meu amigo, que era forte. Pra um gay não tinha nada melhor que isso, dava pra ver nos olhos do loirinho.
Eu deixei meu pau marcado na cueca enquanto via o Konder acariciar o pau do Hernandes. Aproximei-me dos dois e peguei a outra mão dele pra me fazer um carinho também.
– Tá gostando assim com dois paus pra você? – pergutou Hernandes no ouvido dele. – Quero ver você chupando o Evan. Mostra pra ele mais uma vez como você é bom nisso.
Konder achegou-se pra perto de mim e me tocou com carinho como da última vez. Seu corpo exalava um cheiro bom, aquela pele lisa tinha uma textura muito gostosa. Ele chupou os dedos da minha mão e isso me deixou loucão. O Hernandes até deu uma risadinha enquanto pegava no próprio pau.
As mordidas leves e tesudas que ele me dava na barriga me dava vontade de chamá-lo de gostoso, mas por machismo eu não fazia isso. Seu hálito tinha um aroma gostoso. Ele molhou meu peito com sua saliva, me fazendo quase explodir de tesão.
Sem que eu e o Konder esperássemos, Hernandes o puxou pelas costas e deu-lhe um enorme beijo na boca, daqueles de língua mesmo. Eu achei estranho, mas o tesão era tanto que nem fiz julgamentos.
Logo o Konder estava mamando o pau do meu amigão de novo. Enquanto isso, Hernandes desceu a cueca dele e me disse:
– Olha a bunda do Konder. Redondinha igual de mulher.
Eu tinha que concordar que era perfeita.
– Tô com vontade de dar umas varadas nela – disse meu amigo.
Konder rapidamente se levantou.
– Eu nunca dei, Hernandes, não me sinto preparado ainda.
– Vamos tentar, Konder, prometo que vou fazer com carinho – insistiu Hernandes.
Konder continuou mamando. Eu queria ter ele só pra mim, queria aproveitar mais, aquela divisão não estava sendo fácil.
Acabei chegando mais perto pra sentir o cheiro da pele dele enquanto ele mamava o Hernandes. Eu agarrei ele por trás, causando-lhe gemidos quando meu nariz tocou sua pele. Passei a língua pela nuca dele, fazendo-o perder o controle num susurro desesperado.
Hernandes tinha aquele sorrisinho no rosto. Voltou a beijá-lo com tesão. Aquilo também estava me dando tesão demais. Konder olhou pra mim como se me pedisse um beijo.
Eu deixei aqueles lábios feiticeiros ajudarem na queima do meu tesão. Sentia que engolia o Konder com a boca, apertando seu corpo contra o meu, beijando-o.
Hernandes pegou uma camisinha e encapou o cacete.
– Chega de ficarem agarrados. Agora chegou a hora do Konder liberar a portinha pra mim.
O loirinho manja rola parecia não estar animado pra entrar no mastro ainda.
– Vai doer pra caralho, Hernandes.
– Vai nada, você se acostuma.
Hernandes passou gel no pau e colocou o loirinho agachado junto ao sofá. Quando começou a meter naquela bunda, vi a cara de sofrimento do garoto. Que vida é essa? Como ele topou deixar o Hernandes lhe rasgar as pregas?
O clima acabou quando soou a campanhia.
Paramos a transa assustados e nos vestimos. Eram os pais do Hernandes que tinham chegado antes da hora prevista. O pior é que não gozamos.
Eu e o Konder ficamos no quarto enquanto o Hernandes foi abrir a porta. Dava pra ouvir a mãe dele reclamando pela demora em abrir.
Passaram-se dez minutos e quando os pais dele foram para o quarto, eu e o Konder saímos dali. Hernandes comentou:
– Vou ter que resolver na punheta.
Ali na casa dele não tinha mais nenhum clima pelo susto que levamos. Enquanto eu voltava com Konder, sugeri que fizéssemos algo no meu quarto, naquele horário meus pais já estariam deitados.
– Ah, Evan... depois desse susto eu não sei se vou ter clima pra sexo de novo.
– Pode deixar que eu te acendo.
– Quem te viu, quem te vê, cara. Às vezes nem acredito que tá rolando isso.
– Você curtiu ficar comigo, Konder?
– Bastante, Evan... – disse ele me olhando encantado. – Curto tudo em você, cara.
– Muito bom ouvir isso. Te acho um cara especial, fi. Minha mente mudou tanto de uns tempos pra cá... Sua pele tem um cheiro bom e me envolve. Tô curtindo essa experiência.
Ele sorriu e nós entramos pro meu quarto. A primeira coisa que fiz foi tirar a blusa dele e passar a língua pela sua nuca.
– Que delícia, Evan. Você é gostoso demais, cara.
Virei-me pra ele e repeti aquele beijo safado que já tinha rolado na casa do Hernandes. Desci a calça dele apalpando sua bunda.
– O Hernandes tem razão, sua bunda é linda e parece de mulher de tão redonda.
Fiquei atolando a mão ali naquele rabo liso do loirinho.
– Posso terminar o que o Hernandes começou? – perguntei.
– Ah, Evan... Começou doendo pra caramba, acho que sou novo ainda pra dar a bunda.
– Sua bunda tá pedindo uma pistola, Konder, eu sinto isso.
Um novo beijo bem excitante voltou a acontecer. Eu tinha certeza que aquela entrega total ao mesmo sexo poderia me trazer pesadelos depois.
Depois que insisti muito, Konder deixou eu botar o pau nele. Ele ficou em pé segurando na grade da janela, que estava fechada.
– Em pé eu acho que dói mais, Evan.
– Vou com calma, Konder, pode ficar tranquilo.
Demorou pra entrar. Cada vez que eu botava, ele pedia pra tirar, gemendo de dor. O óleo que vinha na camisinha parecia não ser suficiente, por isso cuspi no meu pau.
Quando deslizou pra dentro do buraquinho dele, senti seu descontrole e sua respiração acelerada. Ele buscou equilíbrio no meu corpo, apertando meu braço forte.
– Ai... tá doendo pra caralho...
– Quer que eu tire, Konder?
– Não... Vamos até o final.
Eu comecei a bombar mais forte o rabinho dele, fazendo o serviço que o Hernandes por azar não pôde terminar. Estava gostoso demais, sentia que ele ali era meu, me senti gratificado por ele me ceder sua virgindade.
Seus gemidos eram deliciosos, estava sendo prazeroso aquele pau ali dentro dele. Quando eu ia fundo, ele pedia pra ir mais devagar.
Teve uma hora que seus pedidos não eram mais atendidos. Eu dava varada nele sem dó, bem fundo mesmo, fazendo daquele cu um brinquedo de intenso manuseio. Ele segurava o grito mordendo os lábios, mas eu escutava sua constante viagem naquelas sensações.
Comecei a dizer besteiras continuando a socar forte naquela cuceta. Ele virou o rosto sentindo minha boca alcançar a sua quase à força. Não dei continuidade ao beijo, afastei um pouco o corpo dele pra fudê-lo com mais pressão.
– Oooohhh, cara, continua! – implorava ele.
Eu prosseguia, indo agora sempre fundo. Inesperadamente eu vi o gozo do gato. Konder explodiu numa satisfação tímida que lambuzou toda a parede do meu quarto.
Tirei o pau da bunda dele e disse:
– Caralho, você me deixou na mão. Não esperava que você gozasse primeiro.
– Não vou te deixar na mão, Evan. Vem aqui.
Ele agachou, tirou a camisinha e abocanhou meu cacete com carinho. No pau tinha aquela babinha provocada pela excitação, mas o loirinho nem ligou.
– Desgraçado, como você pode fazer isso tão gostoso...
Estava tão perfeito que demorei menos de cinco minutos pra gozar e desta vez depositei meu leite naquela boquinha vermelha. Ele ficou sem saber o que faria com a porra. E eu dei uma idéia.
– Engole.
Vi que ele tinha aceitado minha idéia quando vi a contração da sua garganta. Konder engoliu meu leite e foi quando senti a confiança e a forma como ele estava se envolvendo comigo.
Na hora de se vestir ele elogiou a estampa na minha cueca. Acabamos trocando a peça, eu ficando com a dele e ele com a minha.
– Vou cheirar sua cueca antes de dormir – disse ele.
Eu ri daquilo retribuindo uma linguada na boca dele.
***
No dia seguinte me bateu uma ressaca moral. Ainda cedo chamei o Hernandes na casa dele pra darmos uma volta e conversar.
Falei que tinha rolado de eu comer o Konder na minha casa e a reação de Hernandes foi de ciúmes. Parecia que ele queria ter sido o primeiro a enrabar o loirinho.
– Você é foda, hein. Enquanto eu bati uma punheta, você levou o Konder pra sua casa.
– Eu acho que fomos longe demais ontem naquela transa com o Konder.
– Que nada, Evan. Nem gozamos.
– Não falo disso, cara. O negócio é que beijamos o Konder na boca, eu passei a língua nas costas dele, acariciei os cabelos dele. Estamos virando legítimos viados. Você não tá percebendo isso, Hernandes? Começou com uma simples chupada e agora olha o que virou.
– É... realmente tenho que admitir que sim. Somos dois viados enrustidos, pois insistimos em dar uma de machão.
– Mas eu sou macho, Hernandes, meu negócio é mulher. Isso que aconteceu me fez mal, cara! E foi você que me influenciou.
– Eu sei que fui eu que te aticei, Evan. Talvez por sempre querer sua companhia nas minhas diversões. Desculpa, cara, tô vendo que isso tá te fazendo mal. Vamos nos afastar por um tempo. Vou pedir pro Konder também se afastar.
– Você vai continuar pegando o Konder?
– Vou sim, Evan. E vai ser até bom você sair do time. Antes de você entrar na história ele era bem mais intenso comigo. Agora ele vai voltar a ser exclusivo meu.
– Mas eu não quero perder tua amizade, Hernandes.
– Você não vai perder, Evan. Serei seu eterno amigo. Mas se o que rolou tá te fazendo mal, siga seu caminho, vai explorar outros grupos do colégio, ir em busca de garotas interessantes. Ficar próximo a mim e ao Konder vai te deixar à beira da loucura. Quero o seu bem, faça daqui pra frente o que não lhe traga arrependimentos.
Aquilo foi como um tapa. O Hernandes estava enciumado a respeito do Konder e aproveitou a minha crise pra não dividir mais o loirinho comigo. Como o meu melhor amigo me sugeria afastar-se dele?
Mais tarde o Hernandes se encontrou com o Konder pra falar sobre minha reação e fazer minha caveira.
– O Evan tá sofrendo com essa situação. Não devia ter incentivado ele a ficar com homem. Tá confuso, se sentindo mal. Quero você longe dele. Eu também vou me afastar.
– Nossa, mas ontem o Evan foi tão intenso comigo.
– Mas não adianta, depois ele se arrepende e vem botar a culpa em mim. O Evan é muito inseguro e eu já não tenho paciência com ele.
– Foi muito legal ontem. Fiquei com tanto tesão que engoli a porra dele.
– Eu não quero saber de detalhes, Konder. Esquece o Evan, daqui pra frente você vai ficar só comigo. Me arrependi de ter dividido você com ele. Fiz isso só porque somos melhores amigos, mas não foi uma coisa boa, nem pra mim, nem pra ele. Você é meu muleque e nem eu casando com mulher vou te deixar de lado.
Konder me ligou depois dessa conversa, me contou tudo e disse:
– Vai ser melhor assim pra todos nós, Evan. Você não tá se sentindo bem com a situação e nem o Hernandes. Te curto pra caramba, fiquei até balançado, mas se você não se sente confortável, a melhor coisa a fazer é a gente se afastar.
***
Fiquei um mês sem conversar com os dois e pra mim foi duro ficar sem falar com o Hernandes. Parecia faltar alguma coisa. Ele só se ausentava da minha vida nas férias escolares. Eu me sentia sem chão. Fiz outras amizades, mas não era a mesma coisa.
De longe os dois pareciam cada vez mais fortes juntos e o engraçado é que as pessoas não faziam comentários a respeito deles. O Konder estava se masculinizando mais com o passar do tempo e o Hernandes andava com ele pelo pátio do colégio exibindo orgulho.
Um dia eu não aguentei mais aquela situação. Cheguei no Hernandes no intervalo e pedi que o Konder desse liçença.
– Vamos parar com essa palhaçada, Hernandes. Não faz sentindo nós dois sermos amigos e ficarmos afastados.
Ele sorriu e concordou.
– Você precisava esfriar a cabeça, Evan, pensar no que realmente é importante. Acredito que agora, por ter chegado em mim pra reatar, você já tá com as idéias no lugar.
– Então podemos voltar a ser grandes amigos?
– Nós nunca deixamos de ser, Evan.
Eu senti a felicidade tomar conta de mim novamente. Konder se aproximou quase querendo não ser percebido e sorriu pra mim disfarçado.
Na volta pra casa voltei com o Hernandes e prometi que não teria mais aquelas crises. Eu sei que era chato eu ficar colocando pra fora meus arrependimentos.
Contei pro Hernandes que eu estava amarradão numa menina chamada Cibele, super gostosa e que chamava muita atenção na minha classe. Ele disse pra eu ir em frente, afinal mulher era o meu forte mesmo, ninguém tinha dúvida. Eu perguntei como ele estava afetivamente, mesmo imaginando a resposta.
– Eu tô pegando algumas garotas de vez em quando, Evan. Nada profundo não.
– E você e o Konder, continuam na mesma?
– Na mesma não, Evan. Cada vez mais grudados. Vivemos uma relação de liberdade. Quando rolou aquele lance entre nós três eu fiquei meio cabreiro, o Konder tava mais de olho em você do que em mim.
– Que nada, Hernandes, o Konder é amarradão em você. Você foi o primeiro cara com quem ele transou e pelo jeito foi o único que ele beijou também.
– Quem diria, não é, Evan... Eu beijando outro muleque!
– Eu não posso falar nada, também provei do mesmo veneno... e gostei.
Acabamos rindo daquilo tudo. Ainda bem que tinha custado, mas terminado bem aquela confusão. Eu tinha a amizade do Hernandes de novo e só não podia abusar da sua boa fé e nem da sua confiança dali pra frente.
***
No dia seguinte lá em casa de manhã tive uma surpresa no portão. Era o Konder querendo conversar. Pedi pra ele entrar, pois eu estava no quarto terminando uns trabalhos da minha matéria preferida: química. Ele se sentou ao meu lado na cama.
– Até que enfim você e o Hernandes reataram. Eu já tinha falado pra ele te procurar, mas ele achou que você ainda precisava de um tempo.
– Agora já tá tudo bem, Konder, embora o Hernandes tenha sido duro demais comigo. Por um lado, eu até merecia.
– Eu entendo seu espanto pelo que aconteceu, Evan. No começo é assim mesmo.
– Tô ficando com uma garota agora, Konder. Quero levar uma vida normal e vou respeitar a relação de vocês sem grilo. Essa foi a lição que eu tirei de tudo isso.
Konder estava inquieto, parecia querer me dizer alguma coisa.
– Que foi, muleque? O que tá pegando?
– Eu preciso te dizer uma coisa muito séria, Evan.
– O quê?
– Você sempre foi um cara atraente e bonito. Rolou aquele lance de chupação e tal... Mas no dia que te senti mais próximo, fiquei louco, cara. Eu tenho sido frio com o Hernandes de uns tempos pra cá justamente no momento que ele deixou de me ver somente como um objeto sexual. É em você que eu penso quando vou dormir. Tô apaixonado por você, Evan. De verdade.
Eu fiquei nervoso e pedi pra ele falar baixo, pois minha mãe estava a dois quartos do meu.
– Você quer mais confusão, Konder. Eu jamais posso contrariar o Hernandes, ele é um amigão, brother mesmo.
Konder me olhou com paixão e encanto. Eu estava achando lindo aquele jeito terno que o moleque me olhava. Bateu uma saudade daquele momento que eu deflorei ele, pois já não era só safadeza, tinha algo mais forte naquele envolvimento.
– Para de me olhar assim, Konder.
– Preciso continuar te olhando.
– Para! Por favor, vai embora.
Eu fiquei tonto e quando dei por mim, estava mergulhado naquele beijo doce de moleque que ele tinha. Filho da puta gostoso! Era bom demais passar a língua nos lábios dele, deslizar a língua por entre seus dentes, sentir sua respiração.
Depois do beijo, Konder se afastou e disse:
– Evan, o Hernandes não tem essa pegada sua. Você consegue ser carinhoso. Ele é muito bruto na hora do sexo.
– Por favor, Konder, evite comparações entre mim e ele.
– Desculpa, Evan...
Aquele olhar levado com certa malícia me fez rir e abraçá-lo.
– Safado demais você, muleque. É difícil falar isso assim... Mas eu também curti demais ficar com você. Só que o Hernandes te quer só pra ele agora. E eu não posso lutar contra isso.
– Você não vai lutar, mas eu vou, Evan. Eu vou terminar com o Hernandes.
– Não faça isso, Konder! Ele vai achar que eu tenho parte nisso.
– Eu quero é você, Evan.
Eu o tomei nos braços, apertando-o.
– Não crie ilusões comigo, Konder. Isso ainda é muita coisa pra minha cabeça. Eu não posso te levar a sério.
– E quem disse que eu quero algo oficializado, Evan? Você pode pegar suas garotas sem problemas. Só que eu quero ser seu... só seu, sem que você precise me dar satisfações. Só sua amizade e seu afeto serão suficientes.
– Com o tempo você vai acabar se envolvendo, assim como aconteceu no início. Olha no que uma simples chupada se transformou. Num triângulo amoroso.
Ele sorriu e me beijou.
– Você é o cara mais lindo que eu conheço, sabia?
– Para com essas coisas melosas, Konder. Agora vai embora que minha mãe pode desconfiar. A gente se vê no colégio. E olha: juízo em relação ao Hernandes.
***
À noite no colégio, o Hernandes chegou com uma cara de bunda e sem a companhia do Konder.
– E aí, Hernandes, beleza?
– E aê.
– O que aconteceu? Que cara é essa?
– O muleque terminou comigo. Disse que não quer mais transar e coisa e tal.
– Sabe o que é, Hernandes... Eu acho que o Konder chegou numa fase onde ele busca mais sentimento. Só sexo não o preenche mais.
– E o que será que o preenche? A paixão que ele tá sentindo por você? Tô puto com aquele muleque. Já fiz tanto por ele pra agora ele me ignorar pra ficar atrás de você.
– Vamos parar com essa bobagem, Hernandes. Deixa o Konder pra lá e invista numa garota. Aqui no colégio tem várias que te dão mole.
– Pode ser, Evan. O Konder foi o primeiro e último que eu peguei. Mas antes de acabar com isso, vou fazer uma raiva nele, vou cutucá-lo bem na ferida.
– Tô vendo que daí não vem boa coisa. O que você tá tramando, Hernandes?
– Vou brincar um pouco agora com aquele viadinho e você vai me ajudar nessa.
– Eu?
– Sim, você. Ou vai dizer que tá do lado do Konder?
– Claro que não, Hernandes. Vou estar sempre do seu lado.
– Ótimo. Você será peça chave do meu plano.
Eu tremi na base.
– Vingança não é uma coisa saudável, Hernandes. Desencana disso, cara.
– Eu preciso dar o troco nele, Evan.
– O que você tá pretendendo fazer?
– Primeiramente você não vai mais ficar com o Konder, meu caro. Segundo, quando ele te procurar você vai dizer que nós estamos ficando.
– Peraí, Hernandes, aí já é demais. Dois machos ficando? Ficou louco? E se ele perguntar quem é a mulherzinha, o que eu falo?
– Não diga nada, mas caso ele insista pode falar que sou eu.
– Brincadeira, viu... Não sei se vou conseguir mentir pra ele.
– Você tá amarradão nele também, né?
– Tô ficando com a Cibele.
– Não perguntei com quem você tá ficando, Evan. Te conheço bem, meu brother. Você ficou vidrado no toque do Konder, na delicadeza do beijo e na simpatia irradiante que ele transmite, assim como eu.
Eu tive que rir daquela frase poética. O Hernandes nunca deixava de ser engraçado.
– Nada a ver, Hernandes, não penso dessa forma a respeito do Konder.
– Ótimo então. Assim fica mais fácil você dizer que estamos ficando. Vai ser como uma facada, pois o Konder tá apaixonado por você. Ele vai morrer por dentro. É necessário também, Evan, que você diga que você é meu agora e que só ficará com meninas e nada de viadinhos. Entendeu? Você é meu.
– Eu sou seu? – perguntei assustado.
– Calma, Evan. Eu não vou te agarrar, brother, pelo menos por enquanto – disse ele e riu.
Eu dei uma risada sem graça. O Hernandes começava a me deixar com um pé atrás.
***
A Jaqueline, amiga da Michelle, aquela com quem eu transei pela primeira vez, convidou o colégio em peso pra sua festa de 15 anos que ia acontecer no final de semana próximo.
No dia seguinte depois dessa conversa com o Hernandes, reencontrei o Konder quando fui ao supermercado de manhã. Perguntei se ele iria na festa da Jaqueline.
– Sim, tô bastante animado, Evan. Sou muito amigo da Jacke e ela pode até me emprestar a chave do quarto dela pra gente dar uns amassos.
– Jamais, Konder. Eu não daria uma bandeira dessa numa festa onde o colégio quase todo vai tá presente.
– Todo mundo vai ficar rachando, Evan. A festa vai se concentrar mais na varanda e no quintal dela e você sabe que lá é bem grande.
– Mesmo assim, Konder. Não vai poder rolar mais nada entre a gente, eu já tinha te falado.
– Ah, Evan... larga essa chatice do Hernandes pra lá. Eu chamo isso de egoísmo da parte dele.
– O Hernandes tá mais que certo, ele tem que cuidar do que é dele.
– Como assim “do que é dele”?
– Nós estamos juntos, Konder.
– Eu não acredito!
– É sério, faz só alguns dias que rolou e tá sendo muito legal.
– Não tem cabimento isso! Vocês são muito iguais!
– Se for pra pensar no que é igual, não tinha rolado nada disso entre nós três.
Konder demonstrava indignação e eu com dó tinha vontade de abraçá-lo ali mesmo naquela divisória do supermercado sem movimento.
– Isso eu só acredito vendo! – disse ele e saiu apressado.
Pelo jeito não tinha colado, mas Konder ficou nervoso. Eu o chamei com cautela. Ele olhou.
– Por favor, Konder. Segredo!
Ele cruzou os dedos na boca e prosseguiu. Quando eu contei pro Hernandes a reação do Konder, ele vibrou e deu risada. Eu estava achando uma grande besteira, infantilidade do meu amigo.
***
O dia da festa de 15 anos da Jaqueline chegou. Parecia mais uma formatura do que uma festa de debutante, pois só tinha gente do colégio.
Eu revi a Michelle, ela tinha vindo especialmente pra festa. Tascou um beijo na minha boca quando eu saía do banheiro. Quase que a Cibele viu, mas me safei a tempo.
– Eu nunca te esqueci, Evan – disse ela e saiu rebolando com seu vestido longo.
Acabei me juntando ao Hernandes e uns garotos do colégio na sala. O Konder chegou muito bem arrumado, o cabelo louro com alguns cachinhos, mas cortado curto. Nem cumprimentou a gente e passou à procura da debutante.
O Hernandes sem que ninguém percebesse foi atrás dele depois de alguns minutos. Muita gente estava chegando e eu avisei os caras que também ia dar uma volta.
Quando passei perto do quarto da Jaqueline, os dois conversavam. Fiquei ouvindo tudo escondido.
– Ficou sabendo que eu e o Evan estamos juntos?
– Sim, Hernandes, mas não engoli essa história.
Eu apareci na porta e os interrompi.
– Vocês vão ficar falando sobre isso aqui na festa? – perguntei.
– O Konder não quer acreditar que a gente tá ficando e eu quero provar pra ele.
A porta do quarto da Jacke estava entreaberta e Hernandes sugeriu que nós três entrássemos. Lá dentro, Konder trancou a porta.
– Eu não acredito que vocês dois, amigos desde a infância, tão tendo um caso.
– Estamos sim, Konder – confirmou novamente Hernandes.
– Então prova!
Hernandes me olhou com um olhar atônito e meu coração começou a bater forte. Ele segurou meu rosto e me deu um baita beijão na boca. Eu aguentei calado, mergulhando mais uma vez em suas loucuras.
O beijo não durou muito tempo. Konder ficou perplexo com o que tinha acabado de ver. Começou a chorar e destrancou a porta, saindo em direção à aglomeração de pessoas. Eu e o Hernandes nos entreolhamos.
– Vixe, Evan... o muleque tá louco com você de verdade agora...
– Que besteira isso tudo, Hernandes. Hoje é dia de festa. Você não podia estragar a noite do Konder.
– Ele duvidou do que eu disse, Evan. Eu também não ia imaginar que ele ia chorar ao ver a gente se beijar.
A Jaqueline chegou no quarto pra trocar o vestido que ia usar na valsa.
– O que vocês estão fazendo aqui, rapazes? A festa tá bombando lá fora.
Hernandes ficou sem graça.
– É... é que eu e o Evan estávamos comentando das gatinhas da festa.
Jaqueline riu.
– Parem de comentar e vão à luta. Peço que vocês me dêem licença, eu vou me trocar.
– Sim, claro – falei e saímos.
No quintal da casa, os soldados da aeronáutica já se reuniam pra dançar a valsa. Ficamos ali pra observar como ia ser. Cibele apareceu do nada.
– Por onde você andou, Evan?
– Tava trocando idéia com meus amigos.
– Nossa, você me deixou sozinha!
Michelle se meteu entre nós dois.
– Essa que é a sua ficante, Evan? Ela tava aos beijos com um fulano ali.
– Mentira!
Eu saí de perto delas, deixando a discussão continuar. Queria mesmo encontrar o Konder e explicar que era tudo loucura do Hernandes. Coitado do meu loirinho.
Tinha chegado muita gente e na hora da valsa todo mundo parou para ver. A Michelle dançava com um soldado e me dava piscadas. Eu desviava o olhar.
Só depois que as pessoas se espalharam é que eu e o Hernandes avistamos o Konder sentado sozinho numa mesa, bebendo um espumante.
– Vai ficar bêbado – falei.
– Que nada, espumante tem pouco álcool.
Ele nem olhava pra gente. Hernandes tomou a frente.
– Era brincadeira, Konder. Aquilo foi só encenação.
– Mesmo que seja encenação, deu pra perceber o quanto vocês são cúmplices um do outro. Vocês se amam de verdade, são muito parecidos, o estranho sou eu.
– Não fala assim, Konder. Te consideramos pra caramba. Você é brother, tem muito cárater – falei.
– Eu sou louco por você, Konder, fiz isso pra te provocar. Morro de raiva de você ter se apaixonado pelo Evan. Já me arrependi, não me faz bem te ver triste – desabafou Hernandes em tom baixo.
Nos sentamos à mesa dele e brindamos com uma cerveja que o garçom acabava de trazer. A bebida nos relaxou e conversamos abertamente sobre várias coisas.
Já era uma e meia da manhã e sentimos vontade de ir embora. A festa ainda estava animada. Quando saíamos, Jacke comentou com Michelle e Cibele:
– Esses três, viu... Sei não... Aí tem.
Elas ficaram observando nossa saída. Viemos meio bêbados cantado músicas de hip-hop em estilo enrolês, bem longe de ser inglês.
Quando chegamos numa área de lotes vagos, o Konder entrou num beco pra mijar. Foi a hora do Hernandes e eu surpreendermos o loirinho num safado beijo de língua com muito sarro.
Quando a coisa começou a esquentar, o Konder nos empurrou e disse:
– Chega, gente, não posso mais ser a putinha de vocês. Tô apaixonado por você, Evan, e não rola mais ficar nessa de sexo. É muita loucura pra um cara da minha idade. Já tive essa experiência e trato isso agora como uma descoberta. Você, Hernandes, diz que é louco por mim, mas não passa de nada. São só fantasias sexuais nas quais eu te dou prazer.
– Ele tem razão, Hernandes. Ele é um garoto muito especial pra gente ficar tratando que nem uma putinha.
– Sim, mas só na cama. É gostoso mesmo, então que mal tem?
– Nenhum, mas passou a não ser interessante pra ele – falei.
Seguimos pra casa do Hernandes. Ele insistiu que eu dormisse lá, pois estava passando das duas da manhã. Konder se despediu e foi embora. Depois daquela noite eu o veria somente mais algumas vezes.
Quando estávamos no quarto do Hernandes, ele começou a tirar a roupa e o tênis. Rindo pra mim, ele revelou:
– Evan, eu gostei do seu beijo.
Eu me despi e dei risada. O Hernandes era o cara mais engraçado que eu conhecia, nunca queria perder aquela amizade. Nos abraçamos na cama e demos risada.
– Posso fazer uma massagem em você, Evan?
– Você é safado demais, brother – falei enquanto me colocava de bruços.
Hernandes tinha mãos mágicas. O modo como ele tocava era bem brusco, mas ao mesmo tempo passava uma coisa boa.
– Tá gostoso, Evan?
– Sim, tá ótimo, Hernandes.
– Sabe que tenho outra forma de massagear costas?
– Tem? Qual?
– Assim, ó – disse ele lambendo toda a extensão da minha coluna.
Eu fui num paraíso de delícias e voltei a mim pedindo pra ele parar.
– Deixa eu terminar a massagem, Evan. Seja macho, segure a onda.
Ele continuou fazendo aquilo, percorrendo agora a nuca. Meu pau estava ficando duraço com o toque da língua do meu brother. Eu estava cada vez mais explodinho de tesão. Não aguentei mais aquela pressão, me levantei de uma vez e chupei a boca dele com vontade. Apertei seus braços fortes.
Hernandes começou apertar a minha bunda, colocando a mão dentro da minha cueca.
– Opa, Hernandes... aqui não.
– Deixa de ser bobo, Evan, todo carinho é válido. Mulher mesmo adora acariciar minha bunda e a sua é tão macia...
Hernandes me colocou em pé de frente pra cortina do quarto e reiniciou aquela putaria gostosa com a língua. Era como se ele não fosse meu amigo, via ali um moleque cheio de tesão pra compartilhar.
Hernandes foi descendo e um frio percorreu a minha espinha quando ele meteu a língua no meio das minhas pernas e começou a chupar minha bunda. Quando sua língua quase alcançava meu tuim, eu desviava e pedia pra ele parar.
– Fica quieto, Evan, você tá gostando.
Eu acabei me entregando àquele momento, pois meu amigo Hernandes era verdadeiramente gostoso e cheio de atitude.
No final eu bati pra ele e ele bateu pra mim ao mesmo tempo em que ele chupava minha boca toda e meu peito. A gente estava descobrindo um tesão pelo outro que até então era desconhecido.
Gozamos um na barriga do outro e o gozo dos dois gatos se fundiu num só.
***
Começava ali uma nova etapa daquela amizade. Sairíamos pra pegar garotas, mas no final da noite a gente estava junto e ninguém desconfiava.
Quando o Hernandes tinha uma decepção amorosa, eu o colocava no colo e bem rápido ele se recuperava.
Nossa família via nossa ligação numa boa, mas também isso já existia desde a infância, então não tinha por que eles maldarem aquela relação.
Nossas baladas pararam quando o Hernandes começou a namorar uma garota super ciumenta, mas a amizade continuou como antes, intocável. As ficadas se tornaram cada vez mais raras.
O Konder mudou muito. Hoje ele administra uma boate aqui da cidade e namora um piloto de avião. Ele está ainda mais lindo e eu e o Hernandes nutrimos ainda um encantamento por ele. Nunca mais rolou nada porque ele resolveu trilhar outros caminhos.
Foi uma experiência muito louca liderada pelo meu melhor amigo, um cara machão que eu nunca sonhava que um dia ia pegar outro carinha. Quanto a mim, gostei do que aconteceu, mas não sei se rolaria com outros caras. Só o futuro vai me dizer.