por Tiago
Quinta-feira, 18 de Janeiro de 2024
Frequento uma igreja evangélica desde criança com meus pais e meu irmão mais velho. Todos são muito conservadores, o que torna bem difícil a minha vida. Ser gay numa família crente não é fácil.
Eu me chamo Tiago e o que eu vou contar aqui aconteceu um ano atrás, quando eu tinha 18 anos. Sou moreno, tenho cabelos negros e olhos castanhos, pratico esportes e por isso tenho um corpo em forma e uma bunda que chama atenção. Eu acho que sou um cara bonito.
Meu pai é extremamente preconceituoso. É um homem de família, mas com uma mente muito fechada. Nós frequentamos uma igreja perto de casa, quase em frente, na verdade. O pastor se chama Sérgio, deve ter uns trinta e poucos anos, é casado e tem três filhas. Fisicamente é um homem muito atraente. Não é exatamente malhado, mas seu corpo é todo delineado e os músculos dos braços e pernas ficam visíveis quando ele usa roupas sociais apertadas. Ele é branco e tem cabelos pretos com alguns fios grisalhos começando a aparecer. Eu sempre me senti atraído por ele. Ele gosta muito da minha família e nós também gostamos dele por ser um homem muito amável e honesto. Uma pessoa completamente do bem, que segue e luta pelas suas convicções.
***
Meu pai chegou em casa furioso. Quando cheguei do curso de inglês, ele estava na sala me esperando para conversar.
— Tiago, vem aqui, – disse ele com um tom de voz que prenunciava um sermão – preciso falar com você.
Meu pai com raiva é assustador. Ele estava sentado no sofá, encarando a televisão desligada. Eu me sentei no sofá lateral sem imaginar o que me esperava.
— O que aconteceu? – perguntei colocando minha mochila de lado.
Ele respirava rápido e continuava olhando para sua própria imagem refletida na televisão. Depois de um tempo, virou-se para mim e disse:
— Ouvi comentários de umas senhoras na papelaria hoje. Será que você pode me explicar?
Meu pai é dono de uma papelaria. Eu tremi na hora. Eu já imaginava que tipo de comentário poderia ser, mesmo sabendo que nunca tinha feito nada de errado. Não dou pinta e nem nunca fiquei com nenhum garoto, mas morando em cidade pequena, ser gay é uma maldição. Só o fato de não ter namorada já vira comentário. Você vive com medo de que alguém vai descobrir seu segredo a qualquer momento.
— Eu não sei o que disseram pro senhor, pai, mas não fiz nada de errado.
— Então por que será que você tá na boca do povo? – Meu pai me encarava com um olhar de raiva que eu ainda não tinha visto antes.
— Falar da vida dos outros é o passatempo favorito de quem não tem o que fazer – falei tentando controlar minha raiva. – Não tenho culpa se me pegaram pra Judas.
— Por que não fala logo a verdade? Eu não vou tolerar um filho... – ele fez uma pausa antes de vomitar a palavra mais obscena que eu conhecia na vida. – Não vou aceitar filho viado na minha casa.
Eu sabia que aquela conversa aconteceria algum dia, só não imaginei que ser chamado de “viado” pelo meu próprio pai iria doer tanto.
— Pai, eu não fiz nada. Eu juro. Por que o senhor não acredita em mim?
Nesse momento ele baixou a guarda. Seus ombros caíram impotentes e ele olhou para os próprios pés.
— Eu percebo seu jeito, Tiago. Acho que todo mundo percebe. Por que não tira seu irmão como exemplo? Ele tá noivo, serviu o Exército. Por que não segue o exemplo dele?
— Porque eu não sou meu irmão, pai. Eu sou eu. Eu tenho a minha vida. Eu não machuco ninguém. Eu nunca fiz nada que pudesse manchar o nome dessa família. Não sei por que o senhor tá me tratando assim.
— Não se faça de coitadinho agora. Eu e sua mãe é que passamos vergonha na rua por sua causa.
Uma dor imensa apertou meu peito e tive vontade de chorar. Eu já desejei tanto nunca ter nascido para não passar por toda a agonia que existe nessa vida.
— Pai, eu... Eu não sei mais o que dizer. Pra que me defender se eu já fui condenado? Todos vocês já têm uma opinião formada sobre mim e parece que não vou conseguir mudar isso.
Ele me olhou profundamente nos olhos dessa vez e notei que seus olhos brilhavam de lágrimas.
— A gente te ama, meu filho – disse ele e fez uma pausa para se recompor. – Eu não vou deixar você se perder nessa vida horrível.
Meu coração estava estraçalhado. Agora fui eu que olhei para meus próprios pés.
— Eu marquei uma reunião pra você com o pastor Sérgio – disse ele exibindo um leve sorriso, como se tivesse achado uma solução para todos os problemas. – Ele vai te dar alguns conselhos. É um homem sábio e vai saber resolver seu... problema. OK?
Minha vergonha era imensa. Meu pai já havia comentado sobre meu “problema” com o pastor.
Dos males o menor. Eu preferia conversar com o pastor a ser mandado embora de casa. Fiquei só imaginando a situação desagradável de ter que sentar na frente daquele homem que é o símbolo da perfeição do cidadão da cidade e ter que falar sobre algo que só interessava a mim mesmo e a ninguém mais.
De todos da minha família, eu era o que menos falava com o pastor. Ele sempre foi muito simpático comigo, nunca foi rude de forma alguma e até me botava no colo quando eu era criança. Mas eu tinha muita vergonha de falar com ele, de estar perto dele, de olhá-lo de frente. Eu sempre ficava de cabeça baixa na sua presença, como se ele conseguisse secretamente ler meus pensamentos pecaminosos. Ele e a família moravam numa casa ao lado da igreja, praticamente de frente para a minha casa.
***
Meu pai marcou a reunião para aquela tarde mesmo. Lá fui eu resignado para o matadouro. Estava disposto a assumir qualquer culpa que tivessem jogado sobre mim e a confessar qualquer pecado de que me acusaram.
A reunião que tinha a intenção de achar uma solução para o meu “problema” seria no escritório da igreja, nos fundos.
Quando deu a hora marcada, eu fui para o abate. Ao chegar na igreja, abri o portão e entrei. Fui até os fundos e bati na porta do escritório. Demorou alguns segundos e o pastor Sérgio abriu a porta. Ele usava uma camisa social branca e uma calça social cinza, a camisa estava passada por debaixo da calça, dando a ele um ar mais sério. Os dois primeiros botões estavam desabotoados por causa do calor, deixando à mostra pelos negros que se espalhavam pelo seu peito. Ele segurava alguns papéis contendo assuntos burocráticos da igreja. Dava para ver que ele estava ocupado. Eu, todo nervoso, fui logo dizendo:
— Desculpa, pastor, o senhor deve tá ocupado, eu volto mais tarde.
— Não, não, Tiaguinho, espera – disse ele me chamando do mesmo jeito que ele costumava fazer desde quando eu era criança. — Entra, já tô terminando aqui. Já já a gente conversa.
Ele me deu um sorriso amigável, como sempre fazia, e me mandou entrar e sentar. Eu sentei de frente para a pequena mesa onde ele estava, cheia de papéis, livros e revistas religiosas. Ele sentou atrás da mesa, pegou uma caneta e voltou a mexer nos papéis e resolver seus assuntos.
O silêncio demorou alguns minutos, sem que nem eu e nem ele falasse nada. Eu só ficava olhando com muita admiração aquele homem assinando papéis na minha frente. Sempre tive uma paixão platônica por ele.
Passaram-se mais alguns minutos e ele finalmente concluiu o que estava fazendo. Olhou para mim, piscou o olho esquerdo, deu um sorrisinho lindo e passou a guardar os papéis na gaveta da mesa. Eu dei um sorriso tímido e sem graça para ele. Ele guardou suas coisas e começou a falar, agora um pouco mais sério.
— Então, Tiago, como você tá?
— Tô bem, pastor. E o senhor?
Ele nem respondeu minha pergunta, foi logo direto ao ponto.
— Tiago, hoje o seu pai me ligou muito preocupado. Ele me pediu pra conversar contigo. Você concorda com isso? Eu não quero te forçar a nada. Só quero entender o que tá acontecendo e, se possível, te ajudar. Seu pai só quer o seu bem.
— Sim, pastor. Eu concordo. O senhor pode falar.
— Na verdade, eu queria que você falasse.
— Falar o que? O que o senhor quer eu diga, pastor?
— Eu quero que você me diga tudo o que você sente. Quero saber seus desejos e... vontades.
— Pastor, eu... Eu não sei o que dizer ao senhor. Eu acho que nem devia tá aqui. Eu acho que não tenho que dizer nada.
— Todos nós precisamos de ajuda com nossos problemas, Tiago. Eu não tô aqui para te julgar, só tem uma pessoa que pode fazer isso e ela tá acima de nós – disse ele olhando para cima. – O que eu posso fazer é só te ajudar a encontrar o caminho certo.
— Esse é o problema, pastor. Eu não acho que tô perdido. Tem gente me julgando sem que eu dê motivo. Eu sou apenas eu. Desculpa se não sou perfeito.
— Não é isso, Tiago. Eu sei que você é um bom garoto, eu te conheço desde criança. Você lembra quando eu te pegava no colo? – Ele deu sorriso como se a imagem tivesse cruzado sua mente. — Meu dever como pastor é guiar as pessoas. Só preciso que você confie em mim. Seu pai me confidenciou a preocupação de que você seja... gay.
Eu abaixei a cabeça envergonhado ao ouvi-lo pronunciar aquela palavra.
— O que você me contar aqui eu não vou falar pra ele, só vou falar o que você quiser. Tudo bem? Você tá pronto pra falar?
— Sim, pastor. Eu vou falar tudo. Pergunte o que o senhor quiser e eu vou responder a verdade.
Ele concordou com a cabeça, se ajeitou na cadeira e colocou os cotovelos na mesa se inclinado para frente.
— Você é gay, Tiago?
— Sim, pastor. Eu sou – falei logo sem hesitar para minha própria surpresa. O melhor seria falar logo de uma vez.
Ele fechou os olhos brevemente e respirou. Depois me encarou e disse:
— Quando isso começou?
— Desde que eu consigo me lembrar. Desde muito pequeno. Até onde a minha memória consegue ir eu já era gay.
— Você sabe que isso não é normal, né, Tiago? Você já tentou lutar contra esse sentimento?
— Muitas vezes. Mais do que posso contar nos dedos. Mas é impossível. Eu já orei muitas vezes pedindo por perdão antes de dormir, mas no dia seguinte eu acordo igual.
Ele sacudiu a cabeça em aprovação.
— Entendi. Você deve aprender que a perseverança e a força de vontade podem vencer muitas guerras, mesmo aquelas que já parecem perdidas.
— Pastor, se existisse uma mágica ou um comprimido que eu pudesse tomar pra deixar de ser gay... Acredita em mim, eu faria isso. Mas nada disso existe. Eu sou quem eu sou e não sei como fazer pra mudar.
— As maiores vitórias nessa vida não vêm de graça, Tiago. Vencer não é fácil. Somos humanos e somos falhos. Mas se a gente se apegar ao que é puro e correto, a gente pode se tornar uma pessoa melhor.
Ouvir aquilo me dava raiva. Como assim? Eu não era uma pessoa boa? Ele prosseguiu:
— Seu pai me disse que você nunca namorou. Você já tentou namorar alguma garota?
— Não. Não seria justo comigo nem com ela. Que sentido teria isso? Seria falso, sem futuro. Seria fingimento puro e simples, nada além disso. Eu sou gay, não sou bissexual.
— E garotos? Você já namorou algum rapaz? Sente desejos por algum? Pode falar, todos nós somos pecadores.
A cada frase dele eu ficava mais incomodado, ficava com raiva. Eu não era uma pessoa atirada, nem tinha a personalidade forte, mas eu decidi contar tudo logo. Simplesmente liguei o “foda-se”.
— Nunca fiquei com ninguém. Nem menino e nem menina. Alguns moleques já tentaram me pegar, às vezes fazem gracinha e passam a mão na minha bunda. Mas eu odeio isso, eu não gosto de moleque, eu gosto de homem. Homem de verdade.
Ele arregalou os olhos ao me ouvir dizer aquilo. Ficou meio pasmo. Eu pensei: “Pronto, agora eu tô lascado mesmo. Quando meu pai souber, adeus sossego”.
Ele ficou me olhando sério por um longo tempo, eu abaixei a cabeça e ocasionalmente dava um olhar de relance para ele. Eu nunca senti tanta vergonha na vida. Ele voltou a falar:
— O que você quer dizer com “homem de verdade”?
O que eu disse a seguir foi sem nenhuma segunda intenção. Aquele homem ali na minha frente era inalcançável para mim, então eu falei envergonhado, sem malícia, apenas para responder:
— Homens como o senhor, pastor Sérgio. São homens como o senhor que eu gosto.
Ele ficou visivelmente perturbado com a minha revelação. Remexeu-se na cadeira, parecendo desconfortável. Dava para ver que ele engolia em seco.
— Você sente atração por mim, Tiago?
Eu fiquei calado, não queria me complicar ainda mais. Olhava para minhas mãos e mexia nos dedos com uma expressão desolada. O pastor tornou a falar:
— Tá tudo bem, você pode falar. Eu não vou contar pra ninguém. Eu prometo que você pode confiar.
Eu ainda pensei mais um pouco, estava com medo e envergonhado. Ele insistiu:
— E então? Responda a minha pergunta.
— Sim, pastor, eu acho o senhor lindo desde criança. Adorava ficar no seu colo sentido o seu cheiro, as suas pernas embaixo de mim e as suas mãos na minha cintura. Quando cresci, essa admiração que eu sentia virou desejo. Hoje o senhor é o homem mais lindo dessa cidade. Pelo menos pra mim.
O pastor Sérgio não tinha a beleza padrão, perfeita, de capa de revista. Era uma beleza comum, a simples beleza de homem. Era isso que me fascinava nele.
— Eu não esperava ouvir isso de você .
— Me perdoa, pastor, mas eu sempre senti isso. Eu fico sempre com vergonha quando o senhor tá por perto. Fico nervoso.
Ele estava cheirando a sabonete, o clima estava tão quente naquele dia que o cheiro se espalhou pelo ar. Ele devia ter tomado banho há pouco tempo.
— Alguém mais sabe disso, meu filho? Que você gosta de mim?
— Não, pastor, eu não conto a minha vida e nem os meus sentimos pra ninguém. Só tô falando aqui porque é o senhor.
— Tá certo – disse ele parecendo digerir o que eu tinha acabado de confessar. – Dá só um minuto, só vou resolver uma coisa aqui na igreja.
Ele se levantou e saiu da sala. Eu peguei um livro qualquer que estava sobre a mesa e fiquei passando as páginas sem olhar. Ele demorou alguns minutos. Voltou e eu continuei vendo as figuras do livro. Ouvi quando ele trancou a porta do pequeno escritório e achei aquilo estranho. Ele se sentou na cadeira pigarreando.
— Então, Tiago. Você tava me dizendo que sente desejos por mim. Como são exatamente esses desejos? Você consegue me contar com detalhe?
— Eu acho que não, pastor. As coisas que eu penso, que eu sonho... Acho que não são apropriadas pra eu dizer pra um homem tão digno como o senhor.
— Meu filho, eu sou uma pessoa tão normal quanto você. Eu só quero te ajudar a entender isso que você sente. Não tenha medo de me falar, eu não vou te julgar.
Ele era tão bondoso na sua maneira de conversar comigo. Tinha uma voz bem grave, mas mansa ao mesmo tempo. Era muito bom ouvi-lo falar. Eu decidi confessar tudo.
— Pastor, tem muito tempo que eu observo o senhor nos cultos. Olho pro seu corpo e desejo te tocar. Sua boca, às vezes... eu tenho uma vontade muito grande de beijar...
— E o que mais? – perguntou ele e colocou uma das mãos por debaixo da mesa.
— Eu já sonhei que tava fazendo amor com o senhor – disse sorrindo de vergonha. – Nos cultos, enquanto o senhor tá pregando, eu fico olhando logo pro seu...
Eu relutei um pouco em dizer, mas depois continuei:
— Eu fico olhando só pro meio das suas calças, esperando que o senhor faça algum movimento que me mostre o contorno do que tem por baixo, nem que seja por alguns segundos.
Eu percebi que ele estava apertando a mão por cima da calça por debaixo da mesa enquanto me olhava atentamente. Eu entendi tudo, ele estava excitado com a minha confissão e aquilo me deu confiança para continuar. Agora eu queria que ele ficasse ainda mais excitado. Mudei meu tom de voz e passei a olhar dentro dos seus olhos.
— Quando o senhor tá sentado lá no púlpito, – continuei – eu fico esperando o senhor abrir as pernas pra eu poder ver esse volume grande que marca na calça social. É sempre o melhor momento do meu dia. Quando o senhor abre as pernas e posso olhar sua mala. É por isso que eu sempre sento bem na frente, o senhor já notou isso?
Ele não parava de apertar o pau com a mão, bem devagarzinho. Seu rosto tinha uma expressão indecifrável. Comecei a pensar que havia exagerado nas revelações e que ele ia me mandar embora. Ele então finalmente disse:
— Você tem vontade de ver o meu pau?
Eu levei um choque na hora, não esperava aquela pergunta de jeito nenhum. Mas eu queria muito ver o pau dele, só que fiquei sem jeito de responder. Ele insistiu:
— Não tem problema, eu deixo você ver se quiser. Assim você mata essa curiosidade de uma vez e para de fazer essas coisas. Vem aqui. Eu deixo você ver. Quem sabe você finalmente descobre que não é isso que realmente quer?
Ele me chamou com tanta ternura e tanta naturalidade que eu levantei e fui para trás da mesa dele sem nenhum constrangimento. Ele estava com uma revista em cima do colo. Eu fiquei em pé na frente dele. Ele me perguntou:
— Você quer ver de perto ou de longe?
Ele parecia bastante tenso e ofegante. Eu também estava.
— Eu prefiro de perto.
— Então abaixa aqui. É só tirar essa revista do meu colo.
Eu abaixei e me ajoelhei na frente dele. Fiquei olhando para a revista, levei a mão calmamente até ela e a removi. A visão que eu tive foi a coisa mais perfeita do mundo. O pau do pastor Sérgio estava duro sob a calça social, desenhando algo grosso para o lado esquerdo, embaixo do tecido cinza.
Fiquei imóvel. Era lindo demais, muito mais do que nos meus sonhos. Eu estava vendo a mala dura do meu pastor enquanto ele olhava apreensivo para mim. Eu fiquei só olhando impressionado por algum tempo. Às vezes a rola do pastor pulsava embaixo da calça, levantando e abaixando o tecido. O pastor falou:
— Pega nele. Eu deixo você pegar. Não vou contar pra ninguém.
Era tudo o que eu precisava ouvir. Sabe quando o sonho é bom demais para ser verdade? Então resolvi aproveitar.
Peguei com calma bem no meio daquela tora dura e segurei de leve. Era quente. A rola do pastor pulsou duas vezes seguidas enquanto eu a segurava. Eu comecei a alisá-la de cima para baixo, e depois voltando de baixo para cima. Meu coração estava disparado e o do pastor Sérgio também. Eu quase ouvia o seu coração bater enquanto seu pau pulsava na minha mão. Apertei bem forte, segurando aquele pau e sentindo a sua forma roliça ainda escondida sob a calça.
Finalmente eu resolvi ser mais atrevido. Estava doido para chupar aquele cacete dos meus sonhos, então fui tirar o cinto do pastor, mas ele segurou minha mão me fazendo um sinal negativo com a cabeça, bem sério.
Ele estava lutando com todas as suas forças para resistir. Aquele tipo de coisa não era certo para ele. Eu fiz uma carinha triste e pedi com toda a sinceridade do meu coração, eu não estava tentando seduzi-lo, estava pedindo honestamente:
— Por favor, pastor. Me deixa chupar o seu pau, por favor. Tudo o que eu quero é a sua rola pra mim. Deixa?
Eu estava suplicando, me humilhando para sentir o pau daquele homem na minha boca. Ele me olhou pensativo por alguns segundos, depois fez uma expressão afirmativa balançando a cabeça, meio contrariado, mas deixou. Ficou olhando atentamente cada um dos meus movimentos.
Eu tirei o cinto dele bem rápido, antes que ele mudasse de ideia. Abri sua calça e vi uma cueca cinza daquelas que tem abertura. Estava meio molhada na frente. Olhei para ele e vi que ele estava de olhos fechados.
Seu pau continuava a pulsar embaixo da cueca. Enfiei a mão pela abertura da frente e um choque percorreu meu corpo quando senti aquela carne quente tocando os meus dedos. Puxei sua rola pela abertura e expus aquela coisa linda. A maior beleza do mundo. Devia ter uns 20 centímetros. Era grossa, com duas veias saltadas, uma no lado direito e outra em cima, desde a base do pau. Havia outras veias menores percorrendo todo o comprimento do pau. A pele que o cobria era quente e macia. O prepúcio cobria parcialmente a cabeça, me deixando ver só a pontinha da glande embaixo dele.
Eu perguntei se podia tirar a sua cueca e ele não relutou mais. Levantou da cadeira e abaixou a calça e a cueca até o meio das coxas. Quando ele empurrou a cueca para baixo, seu pau saltou pela abertura e bateu com a pontinha bem no meu nariz. Ele tornou a se sentar
O pastor tinha muitos pentelhos negros que deviam ter sido aparados há pouco tempo. Seus pentelhos estavam na metade do tamanho que deveriam ter, naquela fase em que parecem espinhos pinicando a gente.
Eu segurei aquele pau bem perto da base. O pastor apenas olhava ofegante para mim. Comecei a realizar meus sonhos pelos seus pentelhos. Enfiei meu nariz neles e senti um cheiro forte de homem misturado com sabonete. Abri a boca e passei a língua por eles, sentindo pinicar minha língua e meus lábios. Eu sentia um arrepio nas costas ao ter minha pele irritada pelos pentelhos do pastor Sérgio.
Em seguida fui em direção ao pau. Coloquei o dedo indicador bem na pontinha da única parte exposta da glande, bem no buraquinho do pau. Puxei de leve o prepúcio expondo só um pouquinho da glande, mas ainda deixando ela quase toda encoberta.
Dei três selinhos demorados e carinhosos na parte revelada daquela cabeçona, sentindo um cheiro e um gostinho salgado de urina. Quando eu beijei de leve a cabeça da sua rola, o pastor deu um gemido quase inaudível e levou a mão querendo tirar a minha cabeça do seu pau.
Eu fui mais rápido e quando sua mão direita encostou na minha bochecha tentando me empurrar, eu segurei sua mão, afastei minha cabeça, peguei seu dedo indicador e comecei a chupá-lo como se fosse uma rola. O pastor ficou espantado, ele não esperava que eu fizesse aquilo. Nem eu mesmo acreditava no que estava fazendo. Eu chupava o seu dedo com vontade, sentindo o gosto do suor das suas mãos trêmulas. Fui aproximando minha cabeça do seu pau outra vez, sem parar de chupar seu dedo. Quando cheguei pertinho, soltei sua mão e abocanhei a sua pica de uma vez. Eu fiquei parado com o pau do pastor na boca, sem fazer nenhum movimento com a língua ou com os lábios, só ouvindo o gemido do pastor:
— Ahhhhhhhh... Humm... Que boca quente... Ahhhh...
Suas palavras me encheram de orgulho. Eu sentia a pele do seu prepúcio encostando na minha língua. Eu comecei os movimentos, fui empurrando o prepúcio dele para baixo bem devagar com os meus lábios. Ao ser exposta, a sua glande lisa e saborosa acariciava a minha boca. Eu sentia um gostinho salgado de urina o tempo todo. Acho que ele tinha mijado pouco antes de eu chegar e a umidade do xixi ficou armazenada debaixo do prepúcio. Era delicioso. Ele começou a ofegar e gemer, dizendo para mim:
— Tiaguinho, para, por favor... Ahhhhhhhh... Isso não tá certo, meu filho... Ahhhhh... Que língua gostosa... Hummm...
Ele se segurava nos braços da cadeira com força e retorcia todo o corpo enquanto eu chupava a sua deliciosa rola. Eu passava a língua embaixo da cabeça do pau dele, mexendo naquela pele por dentro. A sua glande era tão macia, parecia que eu estava lambendo uma maçã lisinha. Eu a tirei da boca para contemplá-la por inteiro. Era grande e rosada, uma pequena parte reluzia por causa da saliva e da luz fluorescente sobre nós.
Eu comecei a masturbá-lo olhando em seus olhos. Logo começou a sair o líquido transparente de pré-gozo. Eu não desperdicei nada, comecei a lamber a pontinha do seu pau, aproveitando aquela babinha que saía pelo buraco da sua rola. O pastor falava para mim:
— Não faz isso comigo, Tiaguinho, assim eu não aguento... Ahhhhhh...
Ele pegou minha cabeça e me fez enterrar seu pau por inteiro na boca. Foi de surpresa e eu quase engasguei, mas resisti firmemente. Sentia o seu pau preencher toda a minha boca, meus lábios e meu nariz tocavam seus pentelhos. Ele segurava a minha cabeça com firmeza e eu sentia aquele cheiro gostoso que saía dos seus pentelhos, espetando o meu nariz. Eu forcei minha cabeça para trás para que ele a soltasse. Ele relutou um pouco, mas acabou me libertando. Eu falei para ele:
— Pastor Sérgio, eu faço qualquer coisa pelo senhor. Eu quero que o senhor goze na minha boca, quero sentir o seu esperma na minha língua. Mas antes disso, deixa eu chupar seus ovos? Eu faço com carinho, o senhor deixa?
Ele acenou para mim concordando com a cabeça. Não havia sorriso em seu rosto, era um momento muito tenso para ele. Enfim ele disse:
— Sim, meu filho, pode chupar, pode lamber, pode fazer o que você quiser. Mata a sua vontade. Já começamos isso mesmo, vamos terminar então. Faz devagar pra não machucar os ovos do pastor, tá?
— Sim, pastor, pode deixar.
Eu fui em direção aos seus ovos. Eram grandes, ovos de macho crescido. Seu saco tinha alguns pentelhos em volta que ainda estavam crescendo. Era repartido por aquela listrinha um pouco mais escura que a cor natural da pele. Dos seus ovos saía aquele cheiro característico de homem adulto misturado com o aroma do sabonete. Eu enfiei o meu nariz ali, respirando o máximo que conseguia, até que meu próprio nariz também adquiriu o cheiro das suas bolas.
Eu não perdi mais tempo e coloquei os ovos do pastor na boca. Na verdade, um de cada vez. Eu já havia fantasiado com essa cena milhares de vezes, mas nunca acreditei que pudesse acontecer algum dia. Isso deixava tudo ainda mais excitante. Eu sugava o saco do pastor com tanta vontade e tanto carinho, era uma delícia sentir aquela pele quente e com pentelhos passeando pela minha língua. O pastor Sérgio gemia e falava:
— Uhhhhh... Ninguém nunca fez isso comigo, meu filho... Ahhhhh. Ninguém nunca lambeu meu saco. Não para não!
Ele pegou minha cabeça, agarrando meus cabelos com força. Ficou comandando meus movimentos, decidindo quanto tempo eu lambia e chupava cada uma de suas bolas, me fazendo alternar entre elas. Ele ficou fazendo isso por um tempo, depois soltou minha cabeça e voltou a se segurar na cadeira gemendo, deixando suas bolas por minha conta.
Eu parei de lamber seu saco e fui em direção às coxas. Tentava chupá-las, mordia elas, arrancava seus pelos com os dentes. Acho que até doía, mas parece que ele estava gostando. Eu dava chupões tão fortes que deixavam suas coxas vermelhas. Teve um momento em que eu mordi e puxei alguns pelos e nessa hora ele falou:
— Aiiiii... Cuidado, Tiaguinho... Assim você machuca o pastor... Agora continua, meu filho.
Ele pegou minha cabeça outra vez e a direcionou para o pau. Eu tornei a chupá-lo, com mais calma, sentindo cada pedacinho daquela rola gostosa na minha boca. A melhor parte era a cabeça. Eu lambia com delicadeza e quando ela babava eu me lambuzava com aquele líquido, esfregando pelo meu rosto e deixando escorrer pela minha cara.
— Você realmente gosta de rola, né, meu filho?
— Eu gosto da sua rola, pastor Sérgio. É a primeira que eu provo, mas tenho certeza que é a melhor de todas.
Ele segurou minha cabeça e olhando nos meus olhos, disse:
— Então chupa o pau do seu pastor, Tiaguinho. Vai sair um leitinho quente pra você beber.
Ele enfiou o pau na minha boca de uma só vez. Levantou da cadeira só um pouquinho e começou a foder minha boca com vontade. Às vezes o pau escapava e ele mesmo pegava e colocava de novo entre meus lábios, dizendo:
— Anda, engole tudo! Não era isso que você queria, viadinho? Não deixa meu pau sair de novo.
Ele falava de olhos fechados fodendo forte a minha boca. Aquela cena era maravilhosa, eu estava ajoelhado enquanto seu pau fazia movimentos fodendo minha garganta.
— Ahhhh que boquinha maravilhosa! Hummmm... Meu filho, a sua língua é tão quente e macia. Ahhhhhh, a minha rola nunca foi tratada assim.
O corpo do pastor estremeceu, ele segurou ainda mais forte os meus cabelos. Parou repentinamente os movimentos e apertou com força a minha cabeça contra o seu pau, fazendo meu nariz tocar seus pentelhos e eu sentir o cheiro gostoso deles mais uma vez.
— Ahhhhhhhh... Toma isso, viadinho. Engole a rola do pastor. Bebe o meu leite, meu filho. Ahhhhh... Engole tudo, Tiaguinho.
Eu me concentrei para receber a gala do meu pastor, enquanto ele continuava falando:
— Uhhhhh... Não deixa nada escapar, vai sujar a minha roupa, hein. Hummm... Minha putinha gostosa, bebe a minha gala. Que delícia! Ahhhhh!
O pastor Sérgio despejou quatro jatos potentes de esperma na minha boca. A força foi incrível, a cada jato de gala que saía, a minha boca ficava mais cheia e quente. O gosto estava forte, era estranho para mim, pois nunca havia sentido o gosto da porra de ninguém.
Ele continuou esporrando, mas eram jatos menores. Eu sentia isso porque a pressão era mais fraca. Acho que ele estava há muito tempo sem gozar. A minha boca não ficou cheia a ponto de me fazer engasgar ou escorrer pelos lados, mas foi uma quantidade razoável de gala. Eu segurei a sua porra nas bochechas e tirei o seu pau com calma da minha boca. Quando saiu, eu fechei os lábios imediatamente e o pastor caiu sem forças na cadeira.
Sem a rola do pastor Sérgio na minha boca, eu pude sentir com calma todo o sabor da sua gala na minha língua. Movimentando ela de um lado para o outro, até que decidi engolir tudo. Ainda fiquei limpando todos os cantos da minha boca com a língua para não deixar escapar nada.
O pastor pegou uma garrafinha de água mineral numa geladeira pequena que tinha no escritório e me deu para limpar a boca. Eu não queria, queria era ficar com aquele gosto por um bom tempo, mas tomei a água contrariado, pois não recusaria nada que ele mandasse eu fazer.
Ele recolocou as calças, ajeitou a camisa e sentou mais uma vez olhando para mim. Ele estava sério, parecia arrependido, não falava nada.
Eu levantei e sentei em suas pernas, pondo meus braços em seu pescoço. Ele ficou surpreso e perguntou confuso:
— O que você tá fazendo?
— Tô realizando um último desejo antes do senhor me mandar embora.
Eu disse isso e o beijei sem lhe dar tempo de reação. Eu colei meus lábios nos dele e fiquei assim por alguns segundos. Ele não fez nada de imediato, mas passado algum tempo eu senti suas mãos fortes em minha cabeça, me segurando com carinho. Ele começou a movimentar os lábios junto com os meus e a sua língua invadiu a minha boca. Foi o momento mais especial da minha vida. O homem de quem eu tanto gostava estava me beijando.
Nossas línguas se encontravam e ele chupava os meus lábios. Eu passava as mãos pelos seus braços fortes tentando demonstrar todo o carinho que eu sentia por ele. Eu beijava seu rosto ternamente e ele chupava o meu pescoço. Eu delirava de prazer ao sentir os lábios daquele homem me tocando.
Foi nesse instante que ouvimos o portão da igreja ranger, alguém estava entrando. Eu saí depressa de cima dele e corri para destrancar a porta do escritório. Voltei bem rápido, me sentei, peguei uma revista sobre a mesa e abri. O pastor também tentava se recompor. Bateram na porta e em seguida entraram. Era a mulher dele.
— Sérgio, desculpa interromper, mas eu preciso de dinheiro pro mercado. Oi, Tiago, como você tá?
— Tô bem, dona Lúcia. Meu pai mandou eu falar com o pastor.
Ele concordou nervoso enquanto pegava o dinheiro na carteira. Ela não deu muita importância para mim. Ele entregou o dinheiro e ela foi embora sem desconfiar de nada.
Quando ela saiu, o pastor foi até a porta se certificar de que ela tinha ido mesmo embora. Depois voltou e ficou em pé na minha frente dizendo:
— Tiago, por favor, vai embora agora. A gente ultrapassou todos os limites aqui hoje. Vai pra casa já.
Eu sabia que era o certo a fazer.
— Tá bom, pastor. E não se preocupa, por mim ninguém jamais vai saber o que aconteceu. Mas... o que eu vou dizer pro meu pai?
— Diga que nós conversamos e que você entendeu e aceitou tudo o que eu disse. Depois eu me entendo com ele. Agora sai. Vai embora.
Ele falou com muita educação, sua expressão era de extremo arrependimento e isso me entristeceu.
Eu fui para casa e deixei ele sozinho. Eu estava triste por ele. Eu me senti culpado por fazê-lo trair a sua fé e a sua esposa. Ao mesmo tempo estava muito feliz por ter conseguido dar prazer ao meu pastor.
Chegando em casa eu enganei bonito o meu pai. Contei como eu havia me tornado uma pessoa melhor depois da conversa com o pastor. Fui para o meu quarto o dormi feliz o resto da tarde. Naquele dia eu não vi mais o pastor Sérgio.
***
Era dia de culto. Eu e minha família sempre estávamos presentes nessas ocasiões. Eu já fui logo me sentar no meu lugarzinho lá na frente, apesar de estar com um pouco de vergonha dessa vez.
Tudo transcorreu normalmente, o pastor de vez em quando dava uma olhada na minha direção, sempre sério. Eu sorria, tentando parecer simpático. Eu percebi que dessa vez o pastor Sérgio se sentou de pernas abertas por mais tempo durante a cerimônia, como se me convidasse para fazer aquilo que eu tanto queria. Mas ele não demonstrava nenhum interesse em mim, nem mesmo com o seu olhar severo.
Quando o culto terminou, algumas pessoas ficaram batendo papo dentro da igreja, mas a maioria foi conversar lá fora. A minha família sempre ficava um bom tempo na frente da igreja conversando com amigos e conhecidos. Eu estava conversando em um canto com um colega do curso que eu fazia. O papo estava animado e a gente ria muito. Nesse momento eu senti alguém puxar o meu braço com força. Era o pastor Sérgio. Ele falou zangado:
— Vem aqui! Eu quero falar com você.
Eu estranhei a situação e pedi desculpas ao meu amigo. O pastor me puxou de uma vez para outro canto, quase me arrastando. Foi sorte que ninguém percebeu, além do meu amigo, claro. O pastor continuou:
— Você não disse que não se interessava por garotos?
Eu respondi sem jeito, não compreendia a situação.
— E eu não me interesso mesmo.
— Então por que você tava todo animadinho pra cima daquele rapaz?
— Eu só tava conversando com ele sobre o curso que a gente faz juntos. Ele é só meu colega de classe.
Era impressão minha, ou aquilo era ciúme que o pastor estava sentindo? Ele se acalmou um pouco, a voz irritada com a qual estava falando se suavizou e ele me disse:
— Amanhã à noite vai até o meu escritório às sete horas. Vou te esperar lá. Nós precisamos conversar.
— Sim senhor. Eu vou.
— Então agora sai daqui e vai pra casa. Eu te espero amanhã.
Eu obedeci.
Após ele soltar o meu braço, eu passei pelo portão da igreja e ele ficou me olhando entrar em casa. Depois ele voltou para o meio das pessoas e se juntou em alguma conversa.
Eu entrei no meu quarto muito apreensivo, tomei banho e fui tentar dormir. Não queria que o pastor tivesse raiva de mim, mas também não queria perdê-lo agora que algo tinha acontecido entre nós.
***
No dia seguinte eu não consegui pensar em outra coisa. Fiquei distraído, andava pela rua com a cabeça nas nuvens. Quando a noite chegou, avisei meu pai que o pastor tinha me chamado para conversar. Era melhor falar a verdade do que dizer que ia para outro lugar e ele acabar descobrindo depois. Meu pai concordou feliz. Ele gostava de saber que eu estava me entendendo com o pastor.
Tomei banho, coloquei uma calça jeans, vesti uma camiseta e fui ao encontro do pastor Sérgio.
Chegando no escritório, eu bati na porta e ele abriu. O pastor olhou para os lados certificando-se de que não havia ninguém olhando, então me puxou para dentro com força, dizendo:
— Entra logo. O que você disse pro seu pai quando veio pra cá?
— Eu disse a verdade. Disse que vinha conversar com o senhor. Não vi necessidade de mentir. E o que o senhor falou pra sua mulher?
— Isso não é da sua conta.
— É só uma conversa mesmo que vamos ter?
Ele respirou fundo e me respondeu:
— Sim. É só isso. Não vai acontecer mais nada.
Ele usava calça e camisa social preta. Tinha uma expressão cansada e triste. Seu cabelo estava meio bagunçado. Por incrível que pareça, achei ele ainda mais bonito.
Eu sentei na cadeira e ele foi pra trás da sua mesa. Mal ele se sentou e já foi dizendo:
— Eu não consegui dormir ontem. Aquilo que a gente fez foi uma coisa errada. E você sabe o que é pior? Eu fiz amor com a minha esposa pensando em você. Eu nunca havia pensado nem em outra mulher quando fazia amor com ela. Por que eu pensaria em você?
Aquilo me magoou de certa forma, ainda que não fosse intencional, parecia que ele estava fazendo pouco caso de mim. Eu fiz uma expressão triste.
— Desculpa, garoto. Não foi isso que eu quis dizer. Eu me expressei mal. É só que... eu nunca tive nada com homem. Nunca senti esse tipo de desejo até você aparecer naquela tarde.
— Tudo bem, pastor. É normal. Eu que acabei atentando o senhor. Não foi certo.
— Não assuma a culpa sozinho, Tiago. Eu sou ainda mais culpado. Fui eu que dei margem pra tudo isso acontecer quando perguntei se você queria ver o meu pênis.
— Pastor Sérgio, aquele foi o melhor dia da minha vida. Eu não me arrependo do que fiz. Se eu tivesse a chance, eu faria tudo de novo.
O pastor suspirou e abaixou a cabeça fazendo um sinal negativo.
— Eu nunca mais tocarei em você daquela forma, Tiago. Foi errado, você não sabe quanto remorso eu senti depois.
Eu fiquei com pena. Era uma situação realmente difícil para ele. Ele nunca foi um homem promíscuo, o que aconteceu foi algo único para nós dois.
Apesar de não querer deixá-lo ainda mais culpado, eu não queria perder a chance de ter aquele homem para mim ainda que fosse só por alguns momentos. Se existia o homem perfeito com quem eu desejava perder a virgindade, seria com ele.
— Pastor, tudo o que eu peço ao senhor é só mais uma vez. Seja o meu homem só por uma noite, aqui e agora. Eu prometo que nunca mais vou incomodar o senhor.
— Tiago, não insiste. Eu já disse que nunca mais vai acontecer de novo. Eu sou um homem sério e honesto, você não vai tirar isso de mim.
O pastor falou isso com uma voz firme. Eu não me intimidei, levantei devagar da minha cadeira, dei a volta na mesa e fiquei em pé na frente dele. O pastor parecia querer me expulsar, mas não conseguia fazer isso. Eu peguei as suas mãos. Ele não reagiu. Coloquei suas mãos na minha cintura.
— Eu não quero tirar nada do senhor, pastor. Pelo contrário, eu só quero dar.
Eu disse isso e me virei suavemente entre suas mãos, deixando minha bunda bem na sua frente, perto do seu rosto. Ele respirou fundo e fechou os olhos, passando as mãos suavemente pela minha bunda. Ainda de olhos fechados ele falou:
— Eu não posso cair em tentação outra vez. Para de me atentar, garoto!
Ele soltou minha bunda e me empurrou para frente com força. Era a primeira vez que eu o via ser agressivo. Mas eu estava obstinado demais para parar naquele momento. Eu o encarei sorrindo, tirei meu tênis, tirei as meias e me aproximei de novo, virando de costas para ele.
Desabotoei minha calça e a tirei, ficando só de cueca. Minha bunda virgem era redondinha e macia.
— Pastor, eu quero que o senhor me ensine tudo o que sabe. Quero que realize todos os seus desejos em mim. Ninguém nunca vai saber.
Ele ficou me observando, muito bravo, respirando forte. Chegou mais perto e acariciou minha bunda por cima da cueca. Seu toque era trêmulo.
Ele movimentava a cabeça negativamente, como se tentasse se livrar de pensamentos pecaminosos, lutando para não fazer aquilo.
— É tão macia, Tiaguinho. E quente.
— E é toda sua, pastor. Ela sempre foi e sempre será toda sua.
Ele ergueu a cabeça e olhou para mim. Tirou a mão da minha bunda e se levantou bruscamente, me agarrando pelos braços e me imprensando contra a sua mesa. Falou entre os dentes e com a boca bem perto da minha. Sua voz estava embargada de raiva:
— Garoto teimoso! Você é um demônio tentando me arrastar pro inferno!
— Eu só quero te fazer feliz, pastor! Me chama do que quiser, mas eu tô aqui pra te dar prazer.
Ele passava as mãos pelas minhas costas lentamente, até chegar na minha bunda e apertá-la, pressionando o seu corpo contra o meu.
— Você tá brincando com fogo, moleque. E não vai gostar de se queimar.
— Eu corro qualquer risco pelo senhor, pastor.
— Ah é? Então espera um pouco que eu vou te dar o que você tanto quer.
O pastor me soltou, foi a até a porta e a trancou. Virou-se para mim e ainda perto da porta começou a desabotoar a camisa com uma expressão séria no rosto. Suas mãos tremiam. Quando ele tirou a camisa eu pude ver seu peitoral. Forte, com pelos negros. Seus mamilos rosados me hipnotizavam. Ele tirou o cinto olhando fixamente nos meus olhos, jogou no chão, mas permaneceu com a calça. Eu também tirei minha camisa e fiquei só de cueca. O pastor me ordenou:
— Senta na mesa!
Eu fiz como ele disse, afastei os livros e revistas e me sentei na mesa. Ele veio até mim e segurou meus cabelos com força, me fazendo soltar um “ai” de dor. Ele ficou segurando meus cabelos com muita força, olhando nos meus olhos. Eu pensei que ele fosse me beijar, mas quando nossas bocas estavam quase se tocando, ele direcionou minha cabeça com violência até o seu peito esquerdo e me disse:
— Chupa! Pode deixar marca se quiser. Mas é melhor fazer direito!
Eu não disse nada, apenas obedeci. A pressão da mão dele na minha cabeça estava me machucando, mas eu nem ligava, eu só queria agradá-lo.
Eu mamei seu peito com muito carinho, sentindo os pelos deslizando entre meus lábios durante a sucção. Eu não fazia com força, eu fazia com calma, aproveitando o gosto da pele dele. Eu poderia fazer aquilo até a minha boca doer.
Ele mudou a minha cabeça para o outro peito e eu dei o mesmo tratamento especial a ele, enquanto minha mão passeava pela sua barriga, acariciando os seus pelos. O pastor falava:
— Eu sempre te achei diferente, Tiaguinho. Mas nunca imaginei que sua boca fosse tão gostosa... Ahhh, que delícia de língua!
Eu não parei nem por um instante de sugar os peitos dele, a pele em volta já estava vermelha. Foi aí que ele levantou minha cabeça, sempre puxando com força os meus cabelos, e me deu um beijo. Parecia que ele queria arrancar os meus lábios de tanto que ele sugava e mordia.
Enquanto nos beijávamos eu coloquei a mão dentro de sua calça e fiquei bolinando o seu pau duro, batendo uma punheta desajeitada para ele. Agarrava os ovos por baixo com muito carinho sentindo aquela quenturinha e depois coçava a sua virilha, sentindo os seus pelos suados pinicando os meus dedos.
Nós ficamos assim, nos beijando e eu com a mão dentro da sua calça por mais um tempo. Em seguida ele me agarrou pela cintura me levantando no ar. Eu envolvi minhas pernas ao redor do seu corpo e ele foi recuando até sentar em um sofá preto que estava encostado na parede perto de nós.
A gente continuava se beijando. Abracei seu pescoço e ele me envolveu com seus braços, passando suas mãos quentes pelas minhas costas. Nesse instante começou a chover forte, o que tornou tudo ainda melhor. Ele parou de me beijar e me ordenou:
— Chupa o meu pau agora! Faz o que tô mandando, seja a minha putinha!
Ouvir aquele homem que era sempre sério e educado dizer aquilo, com aquela linguagem chula, me deixou extremamente eufórico e eu decidi não decepcionar. Me abaixei entre suas pernas e tratei de abrir a sua calça, sentindo aquela montanha de carne quente e dura encostando na minha mão.
Ele estava usando uma cueca boxer preta e debaixo dela estava o objeto de prazer mais valioso da terra, completamente duro e imponente. O desenho das suas bolas também estava perfeito, dava para ver cada uma preenchendo e engordando aquela mala enorme sob a cueca.
Eu abaixei a cueca e a calça só um pouquinho, liberando apenas a sua rola e o saco. Comecei pelas bolas. Adorava sentir o cheiro suado delas. Lambia e mordia levemente a pele do saco, repuxando ela. Depois fui para o pau. Eu estava com tanta vontade que enfiei logo na minha boca de uma vez. Lambi, chupei, enterrei até o fundo, fiz todos os movimentos que sabia fazer com a língua e com os lábios para dar prazer para aquele homem.
O pastor estava com os braços estendidos sobre a parte superior do sofá, me deixando completamente livre para fazer o que eu quisesse. Ele apenas aproveitava a mamada que sua rola estava levando.
— Isso, Tiaguinho! Mama o teu pastor, chupa o teu homem. Mostra pra mim o viadinho afoito que você é... Ahhhhhh... Minha vadia gostosa!
A cada palavra dele, a cada gemido, eu ganhava mais ânimo. Eu poderia chupar aquele pau a noite inteira. De repente o pastor Sérgio segurou meus cabelos mais uma vez e me deu um beijo quente e rápido. Ele disse para mim:
— Deita aqui nas pernas do pastor, meu viadinho. Eu vou fazer algo por você também, meu menininho safado!
Ele botou uma almofada em cima das pernas e eu deitei de barriga, deixando minha bunda à total disposição dele. Ele não perdeu tempo. Puxou minha cueca e a tirou. Depois ficou passando a mão na abertura entre minhas nádegas, eu sentia seus dedos tocarem o meu buraquinho bem rápido.
— Você é um moleque muito safado, vindo aqui e seduzindo o homem que te viu crescer. Tá sendo uma putinha muito atrevida, chupando o pau e lambendo os ovos do teu pastor. Isso merece um castigo. Viadinho que nem você precisa de um corretivo.
Ao falar isso ele deu um tapa bem forte na minha bunda. Eu gritei na mesma hora. A sorte é que ninguém poderia ouvir, pois o barulho da chuva estava muito alto. Ele continuou a dar tapas violentos e repetidos na minha bunda. Minha pele já estava extremamente vermelha, mas ele não parava. Às vezes eu gritava, mas procurava aguentar sem reclamar.
— Não grita! Você é uma vagabunda mesmo, uma das melhores. Mas agora você encontrou um homem de verdade! Eu vou fazer com você o que eu quiser, seu moleque.
— Sim, pastor, o senhor é meu dono, meu homem. Pode me bater o quanto quiser.
Ele deu mais uns três tapas na minha bunda e eu já estava lacrimejando. Foi quando ele começou a acariciar de leve as minhas nádegas e disse:
— Pronto... Já acabou, meu garoto. Não precisa chorar, moleque. O pastor vai te dar um remedinho pra sarar bem rápido, tá bom? Tá na hora de eu fazer algo pelo meu garoto também.
Ao dizer isso o pastor me deitou no sofá e começou a passar a língua pela vermelhidão da minha pele. Passava bem de leve, deixando molhada toda a extensão das minhas nádegas, que antes ele havia castigado com suas mãos. Ficou um calorzinho bem gostoso causado pela saliva dele. Depois ele abriu a minha bunda e expôs o meu cuzinho virgem. Ele falou:
— Aí tá ele. Eu pensei nesse buraquinho ontem a noite toda.
O pastor ficou olhando um pouquinho para o meu cu com um sorriso terno no rosto. Depois ele enfiou o dedo indicador no meu cuzinho e ficou girando ele lá dentro. Foi uma sensação maravilhosa, apesar da pequena dor. Ele ficou brincando com o dedo enfiado no meu cuzinho, tirando e botando, me fodendo com o seu longo e grosso dedo.
Eu gemia sem parar e isso incitava ainda mais ele. Ele tirou o dedo indicador e enfiou o dedo do meio. Aí sim ele me fodeu com vontade, sem parar e relativamente rápido. Eu pensei que fosse gozar com o dedo do pastor na minha bunda. Ele tirou o dedo e disse:
— Agora vou descobrir que gosto tem esse seu buraquinho apertado. Vou preparar ele direitinho pra quando for enfiar meu pau aí dentro.
Ele abaixou a cabeça e pôs a pontinha da língua bem na entrada do meu cu. Foi uma coisa de louco, eu pensei que fosse desmaiar de prazer. Ele começou a tentar enfiar a língua, mas o meu buraquinho se fechava, então ele passava a língua pelo meu anel, me fazendo relaxar e me fazendo gemer.
Naquele momento, a língua do pastor para mim parecia a coisa mais quente do mundo. A saliva dele molhava o meu cuzinho deixando aquele calorzinho gostoso escorrendo entre minhas nádegas. Ele continuou a tentar me foder com a língua, mas era inútil. Meu buraquinho era muito apertado.
— É, moleque, acho que vou ter que tentar algo um pouco mais forte pra entrar nesse seu buraquinho rosado. Levanta, Tiaguinho, fica de quatro no sofá que o pastor vai comer você do jeito que você queria.
Eu levantei e me inclinei, apoiando minhas mãos no braço do sofá e deixando a minha bunda totalmente à mercê dos desejos do pastor Sérgio. Ele veio por trás, passou o pau bem devagar entre minhas nádegas, suspirou e disse:
— Finalmente eu vou descobrir o sabor que a sua bundinha tem por dentro, meu garoto.
Então ele começou a enfiar devagar a sua rola no meu cu e eu me surpreendi com a delicadeza com que ele fez isso. A dor foi terrível e mesmo com todo o cuidado que ele tinha, eu comecei a chorar sem que ele percebesse.
Ele foi enfiando, deslizando para dentro, enfiando, deslizando, enfiando, até que senti seus pentelhos e seus ovos tocando em mim. A dor estava muito grande, ele ficou um tempo parado, esperando a minha bunda se acostumar com seu pau, meu anel se contraindo e apertando seu cacete. Enquanto isso ele dizia:
— Que delícia é essa, rapaz? É o buraco mais gostoso onde o meu pau já entrou.
— É todo seu, pastor. Foi feito só pra sua rola.
— Esse cuzinho consegue ganhar até mesmo da sua boca chupando, Tiaguinho. Humm... Que bundinha maravilhosa é essa sua? Ahhhhhh...
A dor estava passando e o pastor começou o clássico movimento de vaivém. Eu me segurava com força ao sofá porque ainda doía um pouco. O pastor aumentou um pouco os movimentos e o prazer foi chegando também. Eu não resisti a gemer nesse momento. Era maravilhoso sentir a pau do pastor com sua pele quente e suas veias grossas deslizando pelo anel do meu cuzinho. Um calor começou a percorrer todo o meu corpo e agora eu gemia descontroladamente. O pastor me falava:
— Você é um garotinho muito malvado. Atentando um pai de família honesto como eu... Ahhhhh... Mas agora você vai ter o que merece, seu safado.
Ele aumentou as estocadas e de vez em quando dava tapas na minha bunda. O barulho das estocadas do pastor se misturava ao barulho da chuva, mas nos meus ouvidos soava como uma linda sinfonia.
O homem que eu sempre desejei estava me fodendo, parecia um sonho. Eu sentia as suas mãos fortes apertando meu quadril enquanto seu pau entrava e saía de mim sem cessar.
De repente ele segurou meu cabelo com muita força, muito mais forte do que nas outras vezes, e me puxou para trás, fazendo minhas costas tocarem seu peito. Ele falou pertinho do meu ouvido:
— Sua vagabunda! É isso o que você é, uma vagabunda! Um viadinho que veio me fazer feliz.
Parecia outro homem falando. Ele apertava meu cabelo com força. Eu respondi:
— Pastor, o senhor tá me machucando. Diminui a pressão, por favor.
— Ah, o meu moleque não tá gostando do meu trato? Isso é pra você aprender a não seduzir um homem decente. Você agora é a minha puta e eu faço o que eu quiser com você. Quem mandou me atiçar, viadinho? Você tá me entendendo?
Ele puxou minha cabeça para junto do seu queixo e eu respondi:
— Sim, pastor, faz o que o senhor quiser comigo.
— Muito bem, meu menino. Agora seja um bom viadinho e rebola no meu pau.
Eu fiz o que ele mandou e comecei a rebolar. Ele dava tapas na minha bunda. Eu estava sentindo muito prazer.
— Ahhhhh droga! Agora toda vez que eu transar com minha esposa, vou acabar pensando em você. Como eu vou resistir em comer essa bundinha com você tão pertinho de mim todos os dias?
— Eu vou ser seu sempre que o senhor quiser, pastor. Na hora que o senhor quiser.
Ele parou um pouco, se inclinou um pouco sobre mim e depois tirou a pica da minha bunda. Quando ele fez isso, eu senti a sua rola saindo de uma só vez pelo meu anelzinho e foi uma delícia. Depois ele sentou no sofá de pernas abertas e disse:
— Vem aqui, meu moleque. Senta na rola do teu pastor, meu menino.
Sua voz estava mais carinhosa agora. Eu fiz como ele disse, subi no sofá e sentei devagarzinho no seu pau. Ele me segurou pelas nádegas. Eu beijei sua boca com vontade, agarrando sua cabeça. Nós paramos e ele ordenou:
— Agora cavalga no meu pau, minha putinha deliciosa.
Eu comecei a me movimentar, e ele conduzia meus movimentos com as mãos para que seu pau não saísse da minha bunda. Eu descia até sentir suas coxas baterem em mim e depois subia de novo. Ele agarrou a minha cintura e me forçou a aumentar a velocidade. Eu estava subindo e descendo e comecei a beijá-lo outra vez, enquanto era fodido pela sua rola.
— Ah, meu moleque gostoso, você vai ser a minha perdição! Ahhhh... Você vai me destruir!
— Não, pastor Sérgio, eu vou te amar. Eu vou te amar com o meu corpo inteiro.
— Ahhhh, meu filho. Jamais para de cavalgar em mim!
Eu continuei a realizar o desejo do meu homem. Eu só queria fazê-lo feliz. Ainda que eu terminasse todo arrebentado no final, só o meu pastor importava para mim. Eu não parava de cavalgar no seu pau com força e vontade.
— Ohhhhh, Tiaguinho! Eu vou gozar, meu moleque! Eu vou gozar no seu cuzinho!
— Isso, pastor, despeja o seu esperma dentro de mim. Eu quero sentir a sua gala me esquentando por dentro.
— Ahhhhhhhhhhh... Você vai me matar, meu garoto! Ohhhhhhh... Parece que você tá sugando a minha vida! Ahhhhh... Eu acho que te amo, meu menino! Meu viadinho!
O pastor falava entre suspiros e gemidos e então senti uma explosão de porra inundando o meu cu. Senti vários jatos. Eu estava sendo preenchido por aquele líquido que só os homens produzem. Aquele líquido que o meu pastor fez só para mim. O pastor Sérgio estava ejaculando a sua grossa e quente gala dentro do meu cuzinho e eu sentia que teria uma overdose de prazer. Sem nem mesmo me tocar, acabei gozando junto com ele.
Quando ele acabou de gozar, eu senti algo quente dentro de mim, uma sensação tão gostosa, como se a sua gala estivesse acariciando as minhas entranhas. Como se ela tivesse encontrado o lugar ao qual realmente pertencia. Eu queria que ela ficasse armazenada ali pra sempre dentro de mim.
Eu caí sentado sobre as suas pernas ainda com o seu pau enfiado na bunda. Comecei a beijá-lo, e nos beijamos só por alguns segundos. O pastor encostou sua cabeça no meu pescoço e afundou o seu rosto no meu ombro, procurando conforto. Ele estava chorando.
— Me perdoa, Tiaguinho! Eu nunca devia ter feito isso com você, meu garoto. Eu nunca devia ter comido você. Isso foi errado, foi horrível.
Ele chorava, o arrependimento havia dominado aquele homem tão bondoso e honesto. Eu tentei acalmá-lo.
— Não, pastor, o senhor não me forçou a nada. Eu que quis. Se tiver algum culpado nessa história, com certeza sou eu. O senhor é um homem íntegro e merece tudo de bom nesse mundo.
— Mas eu sou o adulto aqui, meu filho. Eu devia ter dito não. Olha o que eu fiz. Eu bati em você, eu machuquei você.
— O senhor não me machucou, o senhor me fez feliz. O senhor me deu algo que eu sempre quis. Ainda que a gente esteja errado, eu fui o garoto mais feliz do mundo por sua causa, pastor.
Eu segurei a cabeça dele, enxuguei suas lágrimas e o beijei outra vez. Foi um beijo de amor. Eu queria mostrar para ele o quanto eu o amava, o quanto eu o admirava. Eu queria mostrar a pessoa incrível que ele era só com um beijo.
Ele me correspondeu com muita ternura, ficamos nos beijando e nos acariciando por um longo tempo. Quando nossas bocas finalmente se separaram devido à exaustão dos nossos lábios, o pastor me olhou de uma forma tão bonita que eu nem consigo descrever aqui. Ele deu um sorriso terno e disse de forma um pouco triste:
— Eu acho que você me condenou a uma vida de pecado, Tiago. A uma vida que eu jamais pensei que viveria algum dia.
Ele parou um pouco e me deu beijinho doce e rápido, depois continuou a falar:
— Mas de muitas formas, você me salvou também. Com você eu me senti amado de um jeito que nunca antes tinha sentido. De uma maneira que me faz sentir indispensável, o homem mais importante do mundo. Ninguém olha pra mim do jeito que você faz, meu garotinho perfeito.
Eu sorri e respondi:
— Isso é porque eu te amo, meu pastorzão lindo.
Eu disse isso e me aninhei no peito dele. Queria que ele mantivesse aquela sensação de importância por toda a vida.
Passaram-se alguns minutos, nós nos vestimos e ficamos agarrados esperando a chuva passar. Eu não o deixei abotoar a camisa, queria ficar recostado no seu peito quente, sentindo os seus pelos no meu rosto. Eu estava morrendo de vontade de dormir ali, juntinho do meu pastor, mas essa ideia era impossível.
Eu fiquei um bom tempo agarradinho nele, mas já estava ficando tarde e a chuva não passava. Então resolvemos ir para casa na chuva mesmo. Nós saímos no meio de uma chuva torrencial, eu corri para a minha casa e ele correu para a dele. Quando eu cheguei à porta de casa, olhei para trás e ele estava parado olhando na minha direção. Ele sorriu para mim e eu sorri de volta. Entramos ao mesmo tempo.
***
Um ano depois, eu estou com 19 anos. Nós mantemos a nossa relação em completo sigilo, ficamos juntos no máximo uma vez por semana, com raras exceções, e sempre tomamos o maior cuidado para ninguém descobrir.
Ele sente muita culpa e remorso às vezes e eu o entendo. Não é fácil viver assim para um homem na posição dele, com a fé e os ideais que ele tem. Eu percebo quando ele precisa de mim apenas com um olhar, e vice-versa. Eu sei que nunca ficaremos juntos de verdade, ele nunca será só meu. Mas os nossos momentos de amor e carinho, ainda que sejam raros, já são suficientes para trazer uma grande felicidade para as nossas vidas. O meu pai vê a nossa amizade com muito orgulho e isso me tranquiliza bastante.
Por tudo o que aconteceu entre nós e por todos os desafios que temos que enfrentar diariamente, eu consigo ter certeza de uma coisa: o pastor Sérgio e eu seremos um do outro para sempre. Ainda que o resto do mundo não saiba, já basta que nós dois saibamos. Afinal, foi assim que o meu pastor me prometeu.