por Breno
Sábado, 22 de Junho de 2024
Esta é a primeira vez que escrevo um conto. O que vou relatar aconteceu neste fim de semana e eu preciso contar para alguém. Como não tenho nenhum amigo para quem possa falar esse tipo de coisa, resolvi então escrever.
Meu nome é Breno, tenho 20 anos, sou moreno, alto, olhos castanhos e cabelos curtos. Minha família é muito religiosa e acabei crescendo reprimido. Por pressão, acabei indo para o seminário.
Logo depois do ensino médio, fui fazer o que a igreja chama de período vocacional. Na ordem dos padres da minha região esse período dura cerca de dois anos. Depois desse tempo, você pode ser “admitido” como seminarista. Nestes dois anos eu vivi com outros rapazes numa espécie de alojamento – ou seminário menor – seguindo os ofícios e ordenamentos da preparação vocacional.
A rotina era rígida. Acordávamos por volta das cinco da manhã e dormíamos umas nove da noite, apenas rezando, fazendo trabalhos manuais, cultivando e estudando. Não tínhamos acesso a celular e o uso do computador e da internet eram restritos. Eu achava tudo isso muito bom porque me distraía e me distanciava daquilo que sentia. Eu não ficava pensando no que era “proibido”.
Na verdade, eu não tinha certeza ainda sobre o que sentia. Eu apenas sabia que algo estava errado e isso me deixava deprimido por eu ser como era, por sentir desejo ao observar homens. Isso me fazia sentir um pecador.
Não era fácil, uma vez que passei a viver num cotidiano puramente masculino. Apenas homens moravam no complexo seminarista. Os banhos eram compartilhados e em duchas sem divisórias. Os quartos eram para quatro rapazes cada, sendo ocupados por dois beliches. Os banheiros eram comunitários.
Como sou muito tímido, esses dois anos passaram sem que nada demais tivesse acontecido em relação a essa minha inquietação.
Para concluir o período vocacional, os garotos eram submetidos a um retiro espiritual de alguns dias em um rancho no meio do mato. Seriam alguns dias de meditação e oração para refletirmos se realmente nos sentíamos chamados a ingressar de vez na vida episcopal.
***
Era sábado de manhã quando partimos. Padres e diáconos estavam supervisionando o retiro. A viagem ia durar cerca de quatro horas e no ônibus um dos padres nos informou que ficaríamos alojados em chalés no meio da mata. O rancho possuía uma casa central onde ficava o refeitório e o auditório e os chalés eram espalhados pela propriedade. Em cada chalé ficariam de quatro a cinco vocacionais, dois seminaristas e um padre ou diácono.
Quando chegamos e nos dividimos, fiquei num chalé com mais três vocacionais: Mateus, Henrique e Deivison. Tínhamos a mesma idade: 20 anos. Os seminaristas eram Juliano e Paulo. Eles já deviam ter quase trinta anos. O diácono se chamava Baldo e era o nosso responsável. Ele já estava na casa dos 40.
Como chegamos na hora do almoço, fomos fazer nossa oração no auditório e almoçamos em seguida. Seria nossa única refeição do dia, já que em seguida viria um período de jejum. Nos outros dias, faríamos apenas um desjejum pela manhã e passaríamos o restando do dia sem comer. Na segunda à noite, dedicaríamos nosso período de jejum e jantaríamos para encerrar o retiro.
Almoçamos e fomos para os chalés para deixarmos nossas coisas e seguirmos com as atividades.
Fiquei surpreso ao saber que não seriam tantas atividades em conjunto. Cada chalé teria um lugar separado. O clima estava ameno e todos usávamos roupas leves de linho, claras e um tanto transparentes.
O grupo do meu chalé seguiu o diácono Baldo até uma capoeira mata adentro, onde ele nos fez sentar em círculo e nos lecionou algumas coisas sobre a vocação e o sacerdócio. Depois disso, ele falou que nos separaria em três duplas e cada dupla deveria entrar no meio do mato em procura de algo que sentisse que resplandecia o seu chamado, a sua vontade. Disse que não nos daria prazo, teríamos o tempo que julgássemos necessário para voltar. Apenas pediu que cada dupla não se separasse, e que caso nos sentíssemos perdidos, para descermos em sentido ao rio que veríamos a trilha para voltar à casa central.
Eu fiquei em dupla com o Juliano. As outras duplas foram o Paulo com o Deivison, e o Henrique com o Mateus. Cada dupla seguiu em um rumo diferente. Eu e o Juliano subimos para o norte. O começo foi com um silêncio um pouco desconcertante, já que eu nunca tinha conversado com um dos seminaristas antes e não sabia se devia continuar calado ou puxar algum assunto.
– Você sabe que pode pegar qualquer coisa nesse mato que vai tá valendo, né? – disse Juliano rindo e empurrando algumas folhas com um graveto que tinha pegado no chão.
– Como é?
– Não tem nada certo pra você pegar. Uma pedra, uma planta... Até mesmo um inseto. O que você precisa é dar uma explicação convincente ou inventar alguma na hora. O que o diácono quer é dar algum sermão sobre o porquê de escolhermos a vida episcopal com uma desculpa bonita pra ocupar o tempo.
Eu fiquei em silêncio e ele continuou.
– Não tô dizendo que isso aqui é sem propósito, mas toda vez eles fazem a mesma coisa. Foi assim no meu ano também. O Padre Roger mandou a gente pegar um fruto que parecesse saboroso e depois ficou quatro horas falando sobre como não é a casca que importa, mas o interior, assim como a fé e blá blá blá. A real mesmo é que depois daqui, se você continuar para o seminário, eles nem vão ligar muito para o que você faz ou deixa de fazer, a rigidez da vocacional é só pra manter vocês na linha até o seminário.
– Como assim “na linha”?
– Você vai ver – se escolher ir pro seminário – que isso vira como se fosse uma faculdade. A gente pode ir pra rua, pode sair fora do horário de aula e de atividades, pode até frequentar a academia. Olha pra mim. Você acha que eu fiquei assim carregando lenha pro fogão do refeitório dos padres?
Realmente, eu não tinha reparado, mas o Juliano era bem forte. Não sei se sarado era a melhor descrição, mas dava para ver pelo tecido fino da sua bata branca que ele tinha um peitoral definido e seus bíceps apertavam nas mangas. Ele era um pouco mais alto que eu, branco quase pálido e loiro dos olhos verde-escuros. Tinha a barba raspada que destacava seu maxilar. Ele deixou os botões da gola da bata abertos, então os pelos castanhos estavam aparecendo. Debaixo do tecido fino, dava para ver que ele tinha o peito peludo.
Eu me dei conta de que estava reparando demais e fiquei constrangido. Olhei de novo para o chão.
– Você quer?
– Quero o quê? – respondi assustado.
– Ué. Quer seguir pro seminário?
– Claro.
– Não senti muita firmeza, hein – disse ele e riu. – Mas bom, quem tem que decidir isso é você. Talvez a gente deva fazer uma hora pra você ter mais tempo de pensar. Quer que eu cale a boca?
Antes de eu responder, vi que ele enfiou a mão dentro da calça e mexeu na cueca. Fiquei assustado, mas por algum motivo, não consegui parar de olhar. Ele então subiu as mãos com um pano dobrado. Era um cigarro de palha e um isqueiro minúsculo. Acendeu e começou a fumar.
– Você fuma?
– Eu acho que isso aqui é um cigarro – respondeu ele rindo. Tragou fundo e soltou uma fumaça longa pela boca. – Mas se você falar pro diácono, eu falo que era seu e você queria que eu fumasse com você.
Olhei sério para ele, sem saber o que responder. De alguma forma, vê-lo ali, um pouco suado após a nossa caminhada pelo mato, encostado em uma árvore e fumando, despertou algo em mim. Aquele desejo que eu tentava tanto reprimir. Senti um esquentar na minha virilha e fiquei constrangido com medo de ele ver algum volume na minha calça. Virei rápido de costas e me agachei.
– Ei, não precisa ficar assim, tô só brincando. Se não quiser que eu fume perto de você, eu... – ele parou de falar e eu estranhei, mas ainda senti que não estava seguro virar. Só que o silêncio tava se estendendo muito, então achei melhor responder.
Quando virei o rosto para falar com ele, tive a impressão de que ele estava me encarando por trás. Seu olhar estava baixo, como se tivesse encarando minhas costas. Por um segundo achei que ele pudesse estar admirando a minha bunda.
– Que foi? – perguntei.
– Nada não – disse ele voltando os olhos para mim. – Por acaso vocês tem academia no alojamento vocacional agora?
– Não, por quê?
– Nada, é só que... bom, nada demais. Deixa pra lá.
Aquilo me deixou encucado. Será que ele achou que eu também malhava? Confesso que eu não era malhado, mas antes de entrar pra ordem eu sempre corria e andava muito de bicicleta, então eu tinha as pernas musculosas e mesmo depois de ir morar no alojamento, eu continuei correndo na quadra e fazia abdominais. Então eu era um pouco esguio, acho que eu tinha o quadril um pouco empinado também – de nascença mesmo – apesar de eu ser meio magro.
Ele parou de fumar e seguimos andando. Já tinham se passado umas duas horas e eu ainda não tinha pegado nada para voltar. Juliano então me parou quando já tínhamos subido bastante a colina e falou.
– Cara, preciso mijar.
– Tá, vai em algum canto que eu te espero.
Achei que ele ia se esconder atrás de alguma árvore, mas pra minha surpresa ele só deu uns passos para trás e se virou. Abaixou as calças até o chão e pôs seu pau para fora. Ele estava a uns dez passos de mim e virado de lado, então não tinha como eu não ver. Senti que devia me virar, mas por algum motivo não o fiz. Apenas fingi que mexia com um mato em minha mão.
Vi então aquele pau nas suas mãos e parecia imenso. Era circuncidado, a cabeça num tom rosa avermelhado. Não estava mole, mas também não estava duro. Ele segurou na base e demorou alguns segundos para mijar. Quando começou, soltou um potente jato que foi longe. Ele parecia mirar o pau enquanto mijava. Levou quase uns dois minutos mijando e eu tentei disfarçar, mas acabei olhando demais. Aquilo me fez ficar excitado de verdade.
Tentei me escorar em uma árvore para deixar meu corpo de um jeito que disfarçasse. Ele não me olhou, mas seu rosto estava pra frente, reto, virado de lado para mim, então não tinha como eu não estar em seu campo de visão. Quando ele acabou, achei que fosse apenas guardar seu pau e continuar andando, mas ele o movimentou um pouco, a princípio achei que fosse para empurrar as últimas gotas, mas depois pareceu que ele começou a se masturbar e aquilo me fez gelar. Não foi muito, mas o suficiente para o seu pau subir um pouco. Ele continuou sem olhar para mim, mas soltou uma risada e então guardou o pau.
– Pronto – disse ele e me encarou. – Que foi? Nunca viu cobra mijar?
Fiquei extremante sem graça, mas aquilo me deixou ainda mais excitado.
– Você também não vai mijar? – perguntou ele ajeitando o pau na calça. Apenas abanei a cabeça em negação. Queria parar de olhá-lo, mas não conseguia.
– Tem certeza? – Ele abaixou o olhar para a minha virilha e riu. Meu pau estava marcando na bata. Meu pau não é grande, mas é grosso.
Fiquei sem graça e reforcei que não estava com vontade.
– De mijar, né? – perguntou ele.
– Ãhn?
– Não, nada.
Ele se arrumou e veio andando na minha direção. Gelei quando ele passou por mim, mas não parou e continuou andando.
– Acho que não faz sentido subirmos mais – disse ele. – Será que não tem nada aqui que você queira pegar e levar de volta pro diácono?
Arranquei uma planta do meu lado e mostrei pra ele.
– Isso deve dar – disse ele arrancando uma igual e continuou andando.
Ouvi um barulho vindo da mata, como se alguém estivesse ali. Olhei atento, mas não vi nada.
– Você ouviu? – perguntei.
– Deve ser só algum bicho. Anda, vamos descer rápido que daqui a pouco escurece.
No meio do caminho, sentimos alguns pingos de chuva. O tempo estava virando, então aceleramos o passo. Ao chegarmos na capoeira de onde saímos, não tinha mais ninguém. Nem as outras duplas, nem o diácono Baldo. Esperamos alguns minutos, mas o vento começou a ficar mais e mais forte e os pingos de chuva apertaram.
– Cara, acho melhor voltarmos pro chalé. Eles devem ter ido também por causa da chuva.
Eu fui atrás dele, pois não queria me perder na trilha. Chegamos ao chalé e não tinha ninguém também.
– Será que não estão no auditório? – perguntei.
– Ah, pode até ser, mas eu tô com frio e já que vamos ficar de jejum, prefiro tomar um banho quente e ficar aqui mesmo. Se quiser ir lá ver, pode ir. Eu vou ficar.
Ele transmitia um ar transgressor, o que era estranho, já que pela idade dele, já devia estar quase terminando o seminário para virar sacerdote. Por algum motivo, a ideia de ficar ali com ele me atiçou e eu resolvi ficar também.
A gente estava molhado da caminhada debaixo de chuva e como nossa bata e calça eram de linho, elas estavam grudadas no corpo e completamente transparentes. Nem precisei fazer esforço para tentar ver o corpo do Juliano através do tecido, já que ele foi logo tirando a roupa molhada e ficando só de cueca na minha frente.
Seu corpo era realmente forte. Ele tinha músculos definidos, mas não em um nível profissional. Ele tinha um tanquinho quase definido, mas a cintura não era fina, então ficava com uma pose masculinizada meio bruta. Seu peitoral era grande e bem definido, eram realmente volumosos, e os pelos que o cobriam destacavam seu torso ainda mais. Os bicos do peito eram rosinhas, quase como se pintados. Um caminho de pelos se afinava até a cueca, alguns pentelhos estavam para fora e, por ser branca e estar meio molhada, era possível ver o contorno do seu pau. Reparei então que o tecido da cueca estava justo, não sobrava. Ele tinha as coxas grossas e a bunda musculosa também.
– Vai ficar parado aí ou vai tirar a roupa também? – perguntou ele.
– Ué, por que eu vou tirar a roupa?
– Pra quê? Pra tomar banho, né! Ou vai ficar molhado aí?
– É porque achei que a gente não ia tomar banho junto.
– Você prefere tomar banho só comigo ou com todos os outros? Acha que porque viemos pra cá vai ter luxo? O banho continua comunitário, te garanto.
Como ele já tinha passado por isso, acreditei. Apesar de que como só estávamos nós dois ali, não teria ninguém para vigiar se tomaríamos banho separados. Pensei que talvez ele só fosse firme com as regras e que talvez eu estivesse delirando e começando a fantasiar, então voltei a me sentir culpado.
Fomos para o banho, mas tirei a roupa apenas no banheiro. Ele ligou o chuveiro e tirou a cueca, ficando completamente pelado. Então pude analisar seu corpo de novo.
– Não vai vir banhar?
Ele estava debaixo d’água e eu parado olhando. Ele estava o tempo todo com um sorriso no rosto e aquilo me deixava um pouco desnorteado. Entrei de cueca no banho e esperei ele se ensaboar.
O banheiro era arredondado, ladrilhado de azul e branco e com uma ducha em um box de vidro ao fim. Realmente caberiam três, talvez quatro pessoas ali, mas não todos nós de uma só vez, como ele tinha dito.
– Ei, você pode ensaboar minhas costas, acho que andei malhando tríceps demais e não alcanço. Depois eu ensaboo as suas. E tira essa cueca, não vai lavar seu pau e sua bunda não?
Ele riu, mas eu continuei com a cueca vestida. Peguei o sabão da mão dele e comecei a ensaboar suas costas. Depois ele me deu a bucha e pediu que eu esfregasse. Notei que ele pôs os braços para frente, achei que estava mexendo no shampoo, mas percebi que ele estava era acariciando seu pau. Comecei a ficar excitado novamente.
– Pronto – falei e me virei rápido começando a me ensaboar de costas para ele.
– Me dá.
– Quê?
– O sabão e a bucha. Deixa que eu passo nas suas costas agora.
Pensei em falar que não precisava, mas não falei. Entreguei para ele e ele começou a me ensaboar. Passou o sabão escorregando da minha nuca até o fim das minhas costas. Então ele começou a passar a bucha na minha pele, mas parou com as mãos segurando minha cintura.
– Palhaçada ficar de cueca – disse ele, abaixando minha cueca.
Fiquei extremamente impactado e um pouco irritado por ele ter feito aquilo.
– Ei! – falei, mas assim que tentei me virar, a espuma do sabão que estava escorrendo tinha se concentrado no chão e me fez escorregar. Eu fui de encontro com a parede e como ia segurar a mão dele para impedir que ele continuasse abaixando minha cueca, acabei o puxando.
Ele escorregou também e prensou seu corpo sobre o meu na parede. Senti seu corpo molhado colado ao meu, minha mão segurando a sua sobre a minha bunda, enquanto sua outra mão segurava minha cintura. E seu pau foi direto por debaixo do meu períneo, se enfiando entre as minhas coxas. Senti um calor vindo do seu pau encostado na minha pele, e, sem nem pensar, apertei uma coxa contra a outra com ele no meio.
Ele soltou um gemido e segurou forte a minha cintura. Senti então que ele começou a se mover para frente e para trás, forçando seu pau em um vaivém entre as minhas coxas, empurrando ele embaixo do meu saco. Sua mão apertava cada vez mais forte a minha cintura. Tentei falar algo, mas ele soltou a mão que a minha segurava e passou o braço pelo meu pescoço, apertando ainda mais o seu corpo contra o meu. Seus dedos seguravam meu pescoço e dois deles procuraram a minha boca.
Involuntariamente comecei a chupá-los enquanto ele socava cada vez mais forte seu pau entre as minhas coxas. Sua respiração ofegava em um ritmo frenético. Ele tirou então os dedos da minha boca e começou a me enforcar de leve, apertando cada vez mais. Eu queria falar algo, mas apenas conseguia gemer, quase como se não soubesse mais falar. Sua mão deslizou novamente para o meu peito e ele passou a apertá-lo.
O ritmo ficou então ainda mais intenso, ele envolveu a minha cintura com a mão que a segurava, passando a abraçar-me no colo, e com a outra segurava forte meu mamilo direito.
– Eu... eu vou... ai, caralho... que delícia... – sussurrou ele.
Seu corpo então acelerou. Minhas coxas começaram a ser socadas contra a parede, o que me fazia apertá-las uma contra a outra com ainda mais força, e, consequentemente, seu pau no meio também.
– Aaaaah! Aaaaahhh! Aaaaaaaaaaaahhhh!
Ele parou de se mover, mas seu pau pulsava fortemente. Depois de pulsar algumas vezes, foi diminuindo as contrações até parar de se mexer. Senti então que algo quente escorria pelas minhas pernas. Olhei para baixo e vi que ele tinha gozado. Sua porra escorria pelas minhas coxas abaixo, além de terem ido também nos azulejos da parede. Ele não me soltou, continuou apertando seu corpo no meu. Ficou assim por alguns minutos.
Meu pau latejava tanto que chegava a doer. Tinha cerca de duas ou três semanas que eu não conseguia ejacular. A maioria das vezes eu gozava dormindo, sonhando, já que era muito difícil conseguir me tocar no alojamento da ordem.
Pensei em me tocar, quando senti ele pegando no meu pau e começando a me masturbar de leve. Neste momento ouvimos o barulho da porta do chalé abrindo e apenas o desespero de sermos pegos tomou conta de nós dois. Ele correu para fora do box e começou a se secar. Eu esfreguei sua porra da minha perna e passei a mão ensaboada nos azulejos da parede. Corri para me secar também. Mas nós não tínhamos trazido roupas limpas para o banheiro, então vestimos a roupa molhada mesmo. Antes de sair do banheiro, ele me puxou para perto dele e disse:
– Quando a gente sair desse banheiro, deixa que eu falo. Vou falar que pegamos chuva e nos molhamos no meio do mato, por isso viemos pra cá. Você só concorda.
Acenei que sim e saímos.
Mas ninguém estava dentro do chalé. Ele fez sinal de mão para eu ir ao quarto ver se tinha alguém lá, mas ninguém estava ali também.
– Que estranho, jurei que ouvi a porta abrindo – disse ele.
– Será que viram a gente?
– Impossível. A porta do banheiro não tava com tranca, mas tava toda fechada, não tinha greta nenhuma.
De qualquer forma, trocamos nossas roupas molhadas para irmos até a casa central. Quando estávamos para sair, ele me segurou pelo braço e me puxou.
– Você não vai falar nada do que aconteceu aqui com ninguém. Na verdade, não aconteceu nada, ok? Esquece isso e segue sua vida.
Concordei, mas fiquei irritado. Tentei entender a preocupação dele, afinal todos nós tínhamos um passado de rejeição a esse tipo de relação e, por ele ser mais velho, devia estar preocupado de eu tentar colocá-lo como se tivesse me forçado a algo.
A chuva apertou muito e já eram quase oito da noite quando deu uma trégua. Quando eu estava pensando em sair do chalé, a porta se abriu e o diácono Baldo chegou com Mateus, Henrique e Paulo.
– Meus filhos, vocês estão aqui? – perguntou ele.
Foi Juliano quem respondeu por nós dois.
– A chuva pegou a gente no meio do mato, diácono. A gente ficou com medo de se perder no mato e voltamos. Por que vocês demoraram tanto? Cadê o outro rapaz do vocacional?
– O Deivison se machucou no mato, acho que torceu o tornozelo. Aí eu e o Paulo fomos levar ele pra casa central. O Mateus e o Henrique encontraram a gente lá também porque se perderam e fizeram o caminho do rio pra voltarem. Que bom que vocês dois ficaram bem e conseguiram voltar.
Ele fez uma pausa, sua respiração estava ofegante. Depois continuou.
– Desculpa se colocamos vocês em perigo, ninguém pensou que o tempo fosse mudar assim de uma hora pra outra. Vamos encerrar as atividades por hoje e descansar. Amanhã vemos o estado do Deivison e continuamos.
Nós concordamos e o diácono Baldo explicou sobre as camas.
– Bom, já que esse chalé tem dois quartos, um com três camas e outro com quatro, vamos fazer o seguinte. Eu vou dormir no quarto com o Mateus, o Henrique e o Paulo, e vocês dois, já estou vendo que estão de banho tomado, dormem no outro quarto. Se o Deivison tiver condições de voltar, amanhã ele fica no quarto com vocês.
Os outros três foram tomar banho juntos e o diácono foi arrumar suas coisas no quarto. Eu e o Juliano demos boa noite e fomos arrumar nossas coisas para dormir.
Antes de nos deitarmos, Juliano mal olhou na minha cara. Estava sério e calado. Tirou suas roupas da mala, trocou o pijama, arrumou sua cama e se deitou. Eu logo fiz o mesmo.
Eu não conseguia dormir. Tentei não pensar no que tinha acontecido, mas era impossível. Sentia meu pau pulsar no calção e aquilo me atormentava. Fechava os olhos e só vinha na minha mente a imagem de Juliano pelado roçando seu pau em mim. Por debaixo da coberta, passei a mão por cima do calção e alisei meu pau pensando em Juliano gozando em mim. Aquilo me excitou de uma forma que por alguns minutos perdi o controle do meu corpo.
Quando dei por mim, parei de me tocar e me virei de lado. Fiquei preocupado se Juliano tinha visto algo, acho que tinha me excedido. Virei o corpo para a cama dele e ele estava deitado de lado, de costas para mim. Acho que já tinha pegado no sono, então tentei fazer o mesmo.
Meu pau continuava duro demais e a excitação me fazia delirar, sonhando meio adormecido e meio acordado. Eu não conseguia me acalmar, meu corpo parecia estar em função de me fazer permanecer excitado. Desde que Juliano começou a me masturbar no banho até agora eu não tinha gozado. Se contar que eu fiquei de pau duro desde que vi ele mijando no mato, eu já estava há mais de cinco horas sendo estimulado e sem ejacular. Meu saco estava pesado.
Sonhei que me tocava e a sensação de excitação começou a ficar muito forte. Não sabia se estava me tocando mesmo ou se era apenas sonho, mas a sensação de algo apertando meu pau era muito gostosa. Em um ímpeto, abri os olhos e percebi que não estava com nenhuma das mãos em meu pau, mas continuava a sentir ele sendo acariciado. Tentei olhar para baixo e senti algo apertar minha boca, me silenciando.
– Achei injusto você ter me deixado gozar no banho e você ficar só na vontade. Tô te ouvindo se tocar e quis dar uma ajuda, mas você tem que ficar quieto e fazer silêncio, ok?
Ele me punhetava com uma mão enquanto a outra tapava a minha boca. Apenas acenei que sim com a cabeça.
– Bom, então vamos te fazer gozar – falou ele baixinho.
Juliano tirou a mão que tapava a minha boca e abaixou seu calção. Seu pau estava duro como pedra, apontando em minha direção aquela cabeçona rosada lustrosa. Ele então se deitou em cima de mim, alinhando nossos corpos. Tínhamos quase a mesma altura, ele era pouca coisa mais alto que eu, então nossos paus se encontraram na mesma posição, e ele segurou os dois juntos e começou a nos masturbar juntos. Seu pau deslizando contra o meu foi me deixando muito excitado. E vendo ele sobre mim, fui perdendo um pouco as amarras do medo e me entregando apenas ao desejo que emanava do meu pau.
Nossos corpos agora estavam colados um no outro e eu tentava não fazer barulho no colchão. Puxei a camisa do pijama dele e comecei a apalpar seu peitoral musculoso. Eram bem definidos e bastante volumosos. Não sei por que, mas vê-los debaixo me fez começar a babar, eu realmente estava salivando, então apenas cedi à vontade e abocanhei um de seus mamilos. Comecei a chupá-lo e ele soltou um gemido.
– Aaaah, caralho, Breno... que tesão!
Aquilo me excitou ainda mais e eu o chupei com mais vontade. Estava lambendo seu peitoral enquanto sentia as fibras dos seus músculos moverem-se sob minha língua. Parei de lamber e comecei a sugar. Depois dei leves mordidinhas no bico do mamilo rosadinho e senti ele apertar minha cabeça contra o peito com força. Ele estava com o mamilo todo vermelho quando parei.
– Cara, não acredito que tamo fazendo isso, mas já que tamo aqui, me mama aqui embaixo também? – sussurrou ele para mim.
Eu nunca tinha encostado no pau de outro cara, mas ele me pedindo daquele jeito e vendo o pau dele pulsando completamente duro para mim, era como se eu sentisse uma obrigação de satisfazê-lo.
Pedi pra ele ficar de pé e me ajoelhei no chão. Segurei aquele mastro e mesmo usando as duas mãos ainda sobrava pau. Fiquei punhetando ele por um tempo e depois aproximei meu rosto de sua virilha. Ele estava um pouco pentelhudo, os pelos loiros alinhados e com cheiro de sabonete. Enfiei meu rosto fundo naqueles pelos e cheirei, lambendo o caminho até o saco.
Ele deixou escapar um leve gemido quando passei a língua pela costura do seu saco e seu pau deu uma pulsada forte, subindo e batendo com tudo na minha cara quando desceu. Eu não sei por que, mas quando senti ele batendo na minha cara fiquei muito excitado.
– Gostou, né, seu safado? Quer tomar surra de pica, quer?
Ele começou a bater com o pau na minha cara. Eu deixei a língua para fora e ele esfregou a pica no meu rosto. Quando parou com o pau na minha língua de novo, eu beijei na cabeça e comecei a lamber bem na abertura.
– Mama, seu puto. Engole meu pau.
Abocanhei a cabeçona e comecei a chupá-la. Era grossa, então preenchia minha boca toda. Eu me controlava para não morder. Chupava a cabeça e com as mãos punhetava o corpo do pau. Fui tentando colocar cada vez mais na boca, mas era muito grande e eu quase me engasguei.
– Aaaaah, tá gostoso demais, porra. Engole tudo, vai.
Ele segurou minha cabeça por trás e forçou o pau todo na minha boca. Meus olhos se encheram de água. Achei que fosse vomitar e quando tentei tirar, ele forçou minha cabeça segurando o pau o mais fundo possível. Eu fiz barulho engasgando e ele tirou.
– Calma, pô. Teu pau é muito grande – reclamei.
– Ssshhhh, fala baixo – disse ele batendo o pau na minha boca. – É grande, mas você aguenta, vai.
Era muito bom estar à disposição daquele homem musculoso com seu pau carnudo na minha boca. Ele me empurrou para trás e encostei na parede. Puxou um travesseiro e me entregou.
– Senta nele e tenta deixar a boca aberta.
Ele segurou meu rosto e enfiou a pica na minha boca. Começou a foder minha garganta como tinha feito quando socou o pau entre minhas coxas no banho.
Ele estava fudendo a minha boca e dessa vez eu não tive vontade de vomitar. Sentia o pau dele ir fundo na minha garganta, meus olhos lacrimejavam, mas não me engasguei. Ele acelerava e depois parava um pouco para não gozar. Ficou fazendo isso por um bom tempo.
– Tu tá amando essa rola enfiada na tua garganta, né, seu puto?
Eu estava mesmo. Quando ele foi diminuindo o ritmo, eu segurei sua cintura e comecei a fazer o movimento de vaivém com a minha boca. Ele tentou parar para não gozar, mas eu segurei firme seu quadril e mamei com muita vontade. Ele segurou minha cabeça e começou a forçá-la contra o pau.
– Para, para, para, senão vou gozar, caralho!
– Goza, porra – respondi com a boca toda cheia de baba e pré-gozo.
– Safado do caralho! Peraí que eu vou te ensinar o que é ser puta.
Ele me puxou para ficar de pé e me jogou na cama. Acabou que fez um certo barulho e ele se virou para ver se alguém do outro quarto ia dar sinal de estar acordado.
O silêncio continuava, então ele me inclinou para que eu ficasse de bruços na cama e puxou minha cintura para eu empinar a bunda.
– Caralho, que rabão lindo! Lisinho.
Ouvir aquilo me fez sentir um tesão imenso e meu cu até piscou. Ele então se abaixou e chegou o rosto perto da minha bunda e eu apenas senti o úmido de sua língua me tomando. Meu corpo inteiro se arrepiou de prazer e eu comecei a movimentar o quadril na cara dele enquanto ele chupava minha bunda toda.
Ele deu uma mordida bem safada e começou a chupar com tudo, sua língua estava me penetrando e eu consegui sentir ela forçando para entrar dentro do buraco do meu cu. Aquilo me deixou muito relaxado. Ele me chupou de um jeito que a cada sugada que ele dava na minha bunda, meu pau pulsava como se fosse gozar. Eu nem estava me tocando.
– Já que você tá nesse retiro pra aprender sobre servir, eu vou te ensinar como servir um homem de verdade. Levanta.
Eu me levantei e ele pediu para eu ajudá-lo a pegar o colchão e colocá-lo no chão. Depois pediu que eu ficasse na mesma posição que tava antes, mas que arqueasse bem a cintura para ele.
– Agora morde o lençol forte e não solta.
Aquilo foi uma ordem, seu tom de voz era impositivo. Eu estranhei, mas obedeci. E assim que mordi o lençol senti algo me rasgando. Ele estava enviando aquele pau enorme em mim e eu sentia uma dor horrível. Quis gritar, mas isso acordaria todo mundo, então apenas mordi o lençol com muita força. A cada centímetro que ele empurrava para dentro, eu sentia que ia arrancar um pedaço do colchão com a boca. Quando parou de enfiar, ele deixou lá dentro um pouco e falou:
– Agora relaxa, senão vai doer. E se prepara para ser meu!
Ele então começou a se movimentar bem de leve. Foi empurrando e tirando, a dor era intensa e achei que ia desmaiar, mas não reclamei. Estiquei meus braços para a frente e segurei a ponta do colchão para que não ficasse tentado a empurrá-lo para tirar. Aos poucos a dor e a ardência foram passando e, apesar de ser uma sensação estranha, não era incômoda.
Ele então pôs a mão na minha lombar me forçando a empinar a bunda ainda mais e começou a socar mais forte. Eu sentia seu pau entrar todo e sair quase por completo, depois voltar a entrar socando as bolas na minha bunda.
– Uhnnnn... aiiii – eu gemia baixo.
Quando percebi, ele estava montado em mim, movimentando todo seu corpo sobre o meu, segurando minha barriga com um braço e meu pescoço com o outro. Com seu corpo sobre o meu, eu deitei no colchão e ele me segurou pelos cabelos.
A sensação então começou a ficar extremamente prazerosa. Eu não conseguia nem falar, mas queria que ele fosse cada vez mais forte, mais fundo e mais rápido. Comecei a movimentar meu quadril, rebolando ele contra sua virilha, como se dançasse com minha bunda no seu pau. Aquilo fez ele segurar minha cabeça ainda mais forte.
– Ei, Breno, deita de frente pra mim – cochichou ele na minha orelha e senti o suor que escorria pelo seu rosto.
Eu me virei e ele abriu minhas pernas empurrando elas para a minha barriga. Ele colocou o pau de novo na porta do meu cu e enfiou todo para dentro.
– Que cuzinho apertado, cara. Que delícia te foder assim!
– Então fode, vai, me arregaça com essa sua rola!
Eu nem acreditava que estava tendo coragem de falar aquelas putarias, mas meu raciocínio não estava direito.
Ele socou fundo e forte. Não parava de meter e cada vez que ele enfiava, mais ele aproximava seu corpo do meu. Depois despencou de vez e deitou em cima de mim, me abraçando por completo e apenas movimentando a virilha na minha bunda. Nossos corpos suados se grudavam como ímã. Comecei a beijar seu pescoço e a chupar toda a pele que via pela frente.
Juliano parou o rosto de frente para mim e me tascou um beijo, de língua, sedento. No calor do tesão, eu sentia que quanto mais ele enfiava sua língua na minha boca, mais ele socava fundo o pau no meu rabo.
Suas mãos que me abraçavam me puxaram para cima dele e, sentado sobre o seu colo, comecei a cavalgá-lo. Ele se deitou embaixo de mim e eu rebolava com tudo sobre seu pau. A visão dele deitado, os músculos destacados, os bíceps saltando em seus braços apoiados atrás da cabeça, os peitos se contraindo à medida que eu cavalgava, os pelos suados das axilas e do torso, tudo me excitava demais. Apalpei seus peitos e cavalguei nele com ainda mais intensidade.
Por um breve minuto eu olhei para frente e vi que a porta não estava totalmente fechada. Na verdade, estava apenas encostada, com uma fresta significativa. Pensei em parar, mas ele começou a me punhetar e eu não conseguia falar nada, apenas continuar cavalgando no seu enorme cacete.
Olhei de novo para a porta e juro que vi uma silhueta e aquilo me gelou. Só que o que vi me deixou ainda mais perplexo. Não consegui identificar quem era, mas o corpo era parrudo, forte, alguém com as coxas grossas. Era alguém se masturbando e tinha um pau bem grosso. Fiquei com mais tesão ainda.
Eu queria prestar mais atenção, mas ouvi Juliano sussurrando meu nome.
– Ei, Breno! Breno! Cara... eu vou gozar. Caralho, eu vou gozar.
Ele colou seu corpo no meu, ficando sentado embaixo de mim e socou tão forte no meu cu que acertava em cheio um ponto de muito tesão e prazer lá dentro.
– Eu vou... eu vou... Porra, eu tô gozando! Aaaaah, eu tô gozando, porra!
Ainda que abafado e tentando sussurrar, ele urrava no meu ouvido, me segurando forte contra seu corpo. Senti então seu pau pulsar forte em meu rabo e percebi que ele estava gozando dentro de mim. Sentir aquilo me fez explodir de tesão e eu gozei quase que imediatamente também, esporrando no peitoral todo dele, chegando um jato de porra a atingir seu rosto.
Foi tão intenso que eu fiquei em êxtase, completamente estático. Quando me dei conta, olhei pra frente pra ver se ainda tinha alguém ali, mas quem quer que seja já tinha saído.
Juliano me puxou para cima dele e ficamos ali deitados, suados e cheios de porra. Assim que seu pau saiu do meu cu eu comecei a sentir o gozo escorrendo para fora de mim. Ele me olhou e riu. Eu estava completamente sem reação.
– Vai pé por pé até o banheiro se limpar, eu vou arrumar o quarto aqui – disse ele.
Concordei com a cabeça, pensei em contar sobre o que vi na porta, mas desisti. Peguei minha roupa e tentei ir o mais depressa possível.
Quando cheguei na porta do quarto, pisei em algo molhado e vi que tinha uma gosma pelo chão perto da porta. Alguém tinha gozado vendo a gente transando. Fiquei encucado, pelo corpo parrudo, poderia ser o diácono Baldo, mas eu não tinha como ter certeza.
Fui me limpar e voltei para o quarto. Eu e Juliano dormimos cada um em sua cama e no dia seguinte levantamos como se nada tivesse acontecido. Saímos do quarto e fomos nos arrumar para o desjejum. Ao chegar no banheiro, o diácono Baldo estava lá terminando de escovar os dentes.
– Bom dia, diácono – cumprimentei e em seguida meus olhos foram para o seu calção. Tinha uma mancha amarelada. Não acreditei que o diácono Baldo tinha visto eu e Juliano e tinha se masturbado vendo a gente transar. Pensei se ele também não tinha visto a gente no banheiro antes, mas aí já estava imaginando demais. Ele me viu olhando, colocou a mão nos meus ombros e apenas disse:
– Noite longa, filho, e o dia também vai ser. Se arrumem rápido para não se atrasarem.
Fiquei olhando enquanto ele saía do banheiro, um pouco em choque. De certa forma aquilo fez meu pau despertar e ficar duro.
– Ei, Breno, tá precisando mijar, cara? – disse Juliano rindo para mim.
Eu olhei para ele apontando meu pau marcado e apenas ri de volta.
O retiro continuou e ali eu tive a certeza de que queria seguir para o seminário. Deivison teve que ser encaminhado ao hospital e não voltou mais. Eu continuei no quarto com Juliano e nas noites seguintes nós repetimos a dose. Toda vez eu percebia a presença do diácono Baldo na porta, mas ele não falava nada no outro dia.
Não sei o que vai ser daqui pra frente, mas esse retiro me fez ter certeza da minha disposição de servir e pretendo continuar assim no seminário. Quem sabe não rendem mais outras histórias para narrar aqui.