por Redação MundoMais
Sexta-feira, 22 de Março de 2019
Lollapalooza já rolava nos EUA havia quatro anos quando nasceu Troye Sivan Mellet, em Joanesburgo, África do Sul, em 5 de junho de 1995. Ele é novinho, mas aos 23 anos já tem bagagem invejável de artista pop antenado, do tipo que o festival ama.
Antes de cantar Lollapalooza SP, no dia 5 de abril, Troye Sivan…
◾Se mudou com a família para a Austrália aos dois anos;
◾Virou cantor mirim, cantou na TV aos 11 e fez um EP aos 12;
◾Começou a atuar e, aos 14, fez a versão criança de Wolverine no filme “X-Men Origens”;
◾Também era youtuber. Aos 18, revelou ser gay em vídeo no site;
◾Aos 20, lançou o álbum “Blue neighborhood” e despontou no pop alternativo;
◾O maior estouro veio com “Bloom”, em várias listas de melhores discos de 2018;
◾Também em 2018 atuou em “Boy erased”, uma crítica aos tratamentos de “cura gay”.
Pelo currículo e pela entrevista por telefone, dá para perceber que ele leva a carreira a sério. Fala empolgado sobre sua vontade de fazer música pop que seja “esperta e respeite o público” Explica a produção de seus vocais como se fosse uma receita culinária perfeita.
Também fala como um cara comum: diz que é fã de Sam Smith, que canta no mesmo dia que ele, e diz que o cantor inglês seria seu parceiro ideal em uma balada em SP.
Em 2015, Troye foi ao Lollapalooza como fã em Chicago, viu Marina and the Diamonds, The Weekend, mas perdeu outros shows por causa de uma grande tempestade. Mais assustador que isso foi sair dos padrões de um ídolo masculino, ele conta.
Por isso, ao aconselhar jovens gays que, como ele antes dos 18 anos, ainda não se assumiram publicamente, ele reflete sobre sua experiência: “Mantenha-se protegido, coloque-se em primeiro lugar, e busque pessoas que vão te apoiar. Saiba que essa comunidade existe.”