por Redação MundoMais
Quarta-feira, 19 de Maio de 2021
As ruas parisienses são cheias de surpresa, mesmo em um período tão parado como este da pandemia. O La Quéquetterie é uma dessas novidades. Em francês, “quéquette” é um termo infantil para designar o pênis ou, em bom português, o pipiu, o pinto ou o pirulito.
E o que uma loja com nome tão sugestivo vende? Nada de brinquedos sexuais, lingeries ou consolos, o produto oferecido são waffles, também conhecidas como favo holandês. Mas não é a waffle tradicional, quadrada ou redonda com seu desenho típico. Aqui as waffles têm formatos de pênis ou de vulvas, como preferir o cliente.
As mentes por trás da ideia são de um casal de venezuelanos, Tatiana Jurdi e Salvador Petruzzi.
“Antes do primeiro lockdown, vi este conceito na Espanha e me pareceu uma ótima ideia. Pensei, por que não trazer para Paris?”, conta a jovem, que vive na capital francesa há dez anos e já tinha um restaurante que misturava a cozinha latina com a asiática em um menu de sushis-burritos.
A pandemia adiou o projeto das waffles por uns meses, até que o casal decidiu no meio do ano passado testar o produto no restaurante que já tinham para ver se os clientes aprovavam a ideia.
“Desde que abrimos é uma loucura. Vem tanta gente que ficou complicado manter as duas coisas, então resolvemos nos dedicar apenas a La Quéquetterie”, explica Tatiana.
O sucesso das waffles se espalhou pelas redes sociais, e a conta no Instagram da loja em poucos meses passou de 10 mil seguidores para 40 mil seguidores.
Os nomes são tão sugestivos como os formatos: Sugar Daddy tem cobertura de chocolate branco com uma cobertura bronze, o Sexy Coconut vem com sabor de coco e o Black and White, dois tipos de chocolate. Para agradar a todos, tem até versão sem glúten.
“As pessoas vêm principalmente pela experiência, porque é engraçado, mas temos muitos clientes que voltam por conta dos sabores”, conta Tatiana.
Depois de comer um waffle coberto por chocolate e chocolate branco (Black and White), a conclusão é: passe pela rua d’Aboukir quando vier a Paris.