por Redação MundoMais
Segunda-feira, 26 de Agosto de 2024
A Globo está desenvolvendo um documentário sobre a revista “G Magazine“, revista brasileira que se destacou por ser pioneira em nudez masculina e que circulou de 1997 a 2013. A produção, prevista para ser lançada em junho de 2025 na plataforma Globoplay, está cercada de sigilo, com medidas rigorosas, incluindo contratos de confidencialidade assinados pelos participantes para evitar vazamentos.
Segundo o portal F5, em matéria da última sexta-feira (23), os trabalhos iniciais do documentário já começaram, com a gravação de depoimentos de atores e diretores que estiveram envolvidos com a publicação. As primeiras gravações ocorreram nesta semana, conforme apurado pelo F5, e é vista como uma das grandes apostas para 2025.
A série documental deve explorar os bastidores da revista, abordando desde as histórias dos ensaios fotográficos até as repercussões e desafios enfrentados por alguns dos artistas envolvidos. Personalidades como Alexandre Frota, Mateus Carrieri, Latino, Vampeta, Túlio Maravilha, Tony Salles e Rodrigo Phavanello estão confirmados no documentário. A expectativa é que mais detalhes sobre o documentário sejam revelados à medida que sua estreia se aproxime.
O que foi a G Magazine A revista “G Magazine“, originalmente chamada “Bananaloca“, passou por uma mudança de nome após suas cinco primeiras edições para algo que os editores consideraram mais atraente. Focada no público homossexual masculino, a “G Magazine” era conhecida por suas edições mensais com ensaios fotográficos de nudez masculina.
A publicação ganhou notoriedade por quebrar tabus relacionados ao nu masculino e por seu impacto e influência na comunidade LGBT+. Assim, a revista alcançou grande sucesso, circulando por mais de quinze anos e atingindo vendas de até 180 mil exemplares por mês, conforme dados do Instituto Verificador de Circulação (IVC). Esse número representava mais da metade da tiragem média da Playboy na época.
A “G Magazine” foi fundada por Ângelo Rossi, Otávio Mesquita e Ana Fadigas, que juntos contribuíram para o sucesso e a relevância da publicação no cenário editorial brasileiro. No entanto, após alguns anos, Rossi e Mesquita deixaram o projeto, que continuou sob a liderança de Ana Fadigas.