por Redação MundoMais
Terça-feira, 27 de Agosto de 2024
Um caso de amor extraconjugal envolvendo padrasto e enteado foi recontado pelo perfil Casos Criminais. O desfecho trágico da história se deu em 2014 em Littleton, no Colorado, Estados Unidos.
Corretor de imóveis bem-sucedido, Richard Engelbert vivia com a esposa, Wendy, e o enteado, Harrison, de 21 anos. Em 28 de junho daquele ano, Richard foi encontrado morto no porão de casa pela esposa. Ele havia sido estrangulado.
Ao iniciarem as investigações e terem acesso ao computador e celular da vítima, os policiais descobriram que o corretor levava uma vida dupla.
Foram encontradas diversas conversas com homens e notado que ele marcava encontros sexuais com eles.
Confrontada com as mensagens, a esposa afirmou que nada sabia. No depoimento do filho dela, no entanto, surgiu algo mais surpreendente: Harrison confessou que teve um caso com o padrasto por dois anos.
Eles haviam terminado há pouco tempo após descobrir que Richard o traía com vários homens. O padrasto estaria usando os locais que ele mostrava como corretor para seus encontros sexuais. No entanto, a suspeita do assassinato caiu, inicialmente, em Alexa Hernandez. A jovem de 30 anos flagrou o marido transando com Richard no banheiro de uma casa que eles visitavam. A garçonete terminou seu casamento e falou com ódio sobre a vítima durante seu depoimento.
Cinco dias após o crime, os detetives descobriram dentre os pertences de Richard uma pequena câmera disfarçada de detector de fumaça instalada no porão. O objeto registrou sua morte. Os policiais descobriram que o enteado e o padrasto tiveram uma grande discussão. Em meio à briga, Harrison pegou um cinto que estava em uma cadeira e o usou para sufocar Richard.
Com um passado de luta contra o vício na adolescência, Harrison tentava refazer sua vida e estudava psicologia, além de trabalhar como barman em meio período. Durante os novos depoimentos - seu e de sua mãe - a polícia apurou que Wendy havia descoberto o caso dois meses antes da morte de Richard, e pediu que o filho continuasse a fazer sexo com o marido.
O medo da mulher era que Richard seguisse com encontros com vários homens e isso manchasse a sua reputação. Ela era diretora de escola e candidata a uma vaga na superintendência de ensino local.
Em 5 de setembro de 2014, o jovem foi condenado a 25 anos de prisão sem possibilidade de condicional.