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Pastor trans conta como encontrou acolhimento em sua fé: ‘Sei que Jesus me aceita’

Criado em família católica conservadora, pastor relata superação do julgamento social e reencontro espiritual.

por Redação MundoMais

Quarta-feira, 13 de Novembro de 2024

Na última terça-feira (12), em conversa com o portal UOL, o pastor Heliano Ferreira Silva, 45 anos, compartilhou sua trajetória como homem trans e a busca pela aceitação em meio aos desafios pessoais e religiosos. Heliano destacou que, após conhecer o Evangelho, encontrou um espaço onde se sente acolhido por Jesus, apesar de sentir que grande parte da sociedade ainda o vê com preconceito.

Segundo ele, a sua fé foi determinante para fortalecer sua autoestima e dar um novo sentido à sua vida, especialmente ao enfrentar a descoberta de um câncer de mama durante sua transição de gênero. “Por mais que 90% da sociedade fale que os LGBTs não herdarão o reino do céu, depois que conheci o Evangelho, eu sei que Jesus me aceita”, contou.

Criado em lar conservador

Heliano contou que sua espiritualidade ficou mais forte depois de enfrentar conflitos internos sobre sua identidade e orientação sexual, especialmente por ter crescido em um ambiente conservador. Criado em uma família católica, ele lembra de ouvir que gostar de pessoas do mesmo sexo biológico era algo errado, o que o fez reprimir esses sentimentos por medo de rejeição e punição de sua família.

O preconceito que Heliano enfrentou desde pequeno fez com que ele escondesse seus desejos e dúvidas. “Minha família sempre foi muito preconceituosa com pessoas LGBTs. Chegou um ponto em que eu pensei: como eu vou ter um relacionamento com outra menina? Eu não posso. Eu sou sapatão? Eu vou para o inferno, minha mãe vai me dar uma surra”, relatou.

Hoje, casado e em paz com sua identidade, Heliano defende que sua relação com Deus vai além das críticas da sociedade. Em suas palavras, ele afirma que sua vida de fé e compromisso com sua parceira é tão válida quanto qualquer outra: “Não vivo em promiscuidade, eu sou esposo de uma mulher só, casei diante de Deus e pela lei, porque hoje ela garante isso. Pior são homens e mulheres em cima de altares, mentindo para si próprios, para a sociedade e para Deus. Esses, sim, acho que irão pagar uma conta alta com Deus”.

18-11-2024 às 12:29 !
Geralmente, o apoio nos vem, no dia a dia, no cotidiano, no "sermos percebidos"! Até ouvi dos primeiros homens com quem transei porque ter demorado tanto a "ser iniciado"! Interessante, foi ter ouvido, mesmo quem não pode me penetrar, o quanto gostou de ejacular em meu anus! Até numa despedida que pedi ao Professor de Ed. Fisica, proximo a Formatura no então segundo grau, chegamos a comentar sobre a minha irmã, em que ele disse nunca ter presenciado ela com colega, diferente comigo, que me viu até beijando um colega e maroto disse ter ficado com certo ciume! E era Década de 80! Ele até riu de quando fiquei com ele, ela ter ido a escola e, justamente na direção das quadras da escola!!! E ela mesmo já sendo mulher, naquela ocasião, imagino deveria ser virgem até com mulher!
13-11-2024 às 23:28 Zequinha
SEXUALIDADE INDEPENDE DE ETNIA, CLASSE SOCIAL, CREDO RELIGIOSO, POSICIONAMENTO POLITICO, ETC...
13-11-2024 às 16:54 -
Tá.