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Mulher é expulsa de teatro após atitude transfóbica com influencer

De acordo com a produção do musical de 'Wicked', em SP, a Polícia Militar foi acionada e fará os encaminhamentos do caso.

por Redação MundoMais

Quinta-feira, 27 de Março de 2025

Uma mulher foi expulsa durante uma sessão da montagem brasileira do musical Wicked, em São Paulo, realizada na noite desta quarta-feira, 26, após atitude transfóbica com a influenciadora Malévola Alves (foto). A suspeita teria proferido ofensas preconceituosas contra ela ainda na fila da pipoca. A Polícia Militar foi acionada.

"Eu fui vítima de transfobia por aquela mulher. Ela me chamou de homem", declarou a influencer no meio da plateia enquanto era filmada.

O influenciador Miguel Pasqualetto Filpi, de 31 anos, que também estava no Teatro Renault, contou em sua rede social que viu duas mulheres se desentendendo na fila, e ambas estavam gritando.

“Achei que desagradável, mas ao mesmo tempo, não sabia o que estava acontecendo. Tinha uma moça que estava na frente, que eu descobri depois que o nome dela é Malévola. Entendemos que se tratava de uma briga entre a Malévola, que estava na frente, e a moça de trás”, revelou.

Segundo ele, aparentemente, Malévola estava demorando muito, pois estava esperando a nota fiscal, momento em que a mulher atrás dela reclamou, pois estava com pressa.

“Meu Deus, era uma pressa, que ela não podia esperar dois minutos. Ela era a próxima da fila. Mas enfim, aí ela ficou toda nervosa, as duas bateram boca, mas a Malévola foi sair da fila. A mulher, não contente em já ter se desentendido lá, berrou 'homem' para Malévola. Ela berrou, estava tentando humilhar mesmo a Malévola. Foi uma coisa muito sinistra”, declarou.

Nas imagens que Miguel mostra, é possível ver pessoas da produção conversando com a suspeita, ao lado da filha pequena. O público também se manifestou em vários momentos, pedindo para que a mulher fosse retirada do teatro. “A gente não vai começar a assistir um espetáculo que é extremamente representativo para diversidade com uma mulher dessa aqui. Não faz o menor sentido”, afirmou. 

Depois de quase 20 minutos, a mulher aceitou deixar o local. Enquanto ela se retirava da sessão, o público aplaudiu e vaiou. "Justiça foi feita!! Obrigado a todo mundo nessa plateia que fez a união para que isso acontecesse", escreveu Miguel.

Mais tarde, após o espetáculo acabar, uma das protagonistas e intérprete de Glinda em Wicked, Fabi Bang, foi às suas redes sociais e detalhou o caso. Ela lamentou o ocorrido e salientou que pessoas transfóbicas que vão assistir ao espetáculo, não sabem do que se trata o musical.

“A gente teve um episódio muito chato na plateia hoje, muito desagradável, zero representa o que esse espetáculo transmite. Porque essa mensagem, essa postura, é totalmente contra a história que a gente está contando. O público se revoltou com essa situação e o espetáculo foi atrasado. Ficamos cerca de meia hora esperando, até que a pessoa que cometeu o ato aceitasse se levantar da plateia e deixar a sala de espetáculo para prestar depoimento”, esclareceu.

A atriz continua: “Talvez se a agressora não tivesse saído por bem, ela teria que sair por mal, esperando a polícia chegar. Espero que essa agressora seja devidamente punida e que ela aprenda a lição. Eu espero que a vítima seja, ou indenizada, ou que a Justiça minimize de alguma forma o sofrimento e o constrangimento dela, e que essa criança supere a noite de hoje, que poderia ser apagada da vida dela. Fica uma mensagem, a primeira é: transfobia nem pensar. E a segunda é que a pessoa que vem assistir a um espetáculo como Wicked e tem um ato como esse, ela não sabe o que ela está fazendo da vida dela. Ela não entendeu nada”, finalizou.

Em um comunicado oficial, a produção se manifestou sobre o caso e afirmou que repudia qualquer qualquer forma de transfobia e reafirma seu compromisso com a inclusão, o respeito e a diversidade.

Fonte: Terra

28-03-2025 às 21:53 Jorge Jorge
Em que pese a deselegância da mulher que chamou a outra de homem, o identitarismo homossexual é uma ditadura, justo quando o uso da prática encontra-se em moda no Brasil. Ditaduras reclamam unanimidades forçadas. Ditaduras usam forças policiais. Ditaduras não toleram divergências. Ditaduras são ditaduras. Todavia, malévolas, as ditaduras. Todas elas.
28-03-2025 às 14:44 Odete de Almeida Róitman
Esse tipo de gente só se resolve no chicote. Lembrando que Dona Odete era racista. Kkkkk 28-03-2025 às
28-03-2025 às 14:43 Odete Róitman
Esse tipo de gente aó se resolve no chicote. Lembrando que Dona Odete era racista. Kkkkk
28-03-2025 às 10:31 Zumira
Gentalha fazendo gentalhice.........Nojo/Ranço!
28-03-2025 às 03:13 Lenny
Pobre da criança, filha dessa mãe escrota, descontrolada e que não sabe respeitar as pessoas. Essa é a educação transmitida. Lamentável.
27-03-2025 às 17:56 João Alberto
Ainda existe gente assim! O bom é que retirou-se espero que não vá ao teatro nunca mais.